Releases 08/02/2016 - 05:10

A COMBINAÇÃO DE DURVALUMAB COM TREMELIMUMAB PELA ASTRAZENECA MOSTRA ATIVIDADE CLÍNICA EM CÂNCER NO PULMÃO DE NÃO PEQUENAS CÉLULAS INDEPENDENTEMENTE DO ESTADO DO PD-L1


LONDRES--(BUSINESS WIRE-DINO - 08 fev, 2016) -
A AstraZeneca e a MedImmune, seu braço global de desenvolvimento e pesquisa biológica, anunciou hoje a publicação na The Lancet Oncology de um estudo da Fase Ib (estudo 006) mostrando a atividade antitumoral do tratamento combinado com durvalumab e tremelimumabe em pacientes com câncer no pulmão de não pequenas células (NSCLC) localmente avançado ou metastático, independentemente do seu estado de PD-L1.1

Em uma coorte de 26 pacientes tratados com de durvalumab 10-20 mg/kg mais tremelimumabe 1 mg/kg, e seguido por ?24 semanas, a taxa de resposta objetiva confirmada (TRG) foi de 23% (95% intervalo de confiança 9-44%).1 Taxas similares de resposta objetiva confirmada foram observadas em pacientes dessa coorte com tumores positivos e negativos para PD-L1 (22% e 29%, respectivamente). O Durvalumab foi administrado por via intravenosa a cada quatro semanas (q4w) para 13 doses ou a cada 2 semanas (q2w) para 26 doses, e o tremelimumabe foi administrado a cada 4 semanas para seis doses seguidas por cada 12 semanas (q12w) para três doses.

Os dados de todos os 56 pacientes tratados com durvalumab 10-20 mg/kg por duas ou quatro semanas mais tremelimumabe 1 mg/kg mostrou um perfil de segurança manejável para uma população com câncer no pulmão de não pequenas células avançado. Trinta por cento dos doentes apresentaram ?1 eventos adversos (AE) relacionados de Grau 3/4 e 16% descontinuaram o tratamento devido a um evento adverso relacionado.

Dr. Scott J. Antonia, Presidente do Departamento de Oncologia Torácica no Moffitt Cancer Center, Tampa, Flórida, EUA, disse: "A terapia de combinação com durvalumab e tremelimumabe demonstrou atividade antitumoral em pacientes com câncer no pulmão de não pequenas células independentemente do estado de PD-L1, inclusive em pacientes sem qualquer evidência de membrana de células tumorais com coloração de PD-L1. Os resultados sugerem que esta combinação tem potencial como uma opção de tratamento para pacientes com tumores PD-L1 negativos, cujas necessidades não são abordadas pelas terapias disponíveis atualmente, incluindo imunoterapias. "

Com a recente introdução de inibidores de checkpoint, a presença da expressão PD-L1 em um tumor é considerada um biomarcador importante para a resposta ao bloqueio de PD-L1.2 Menos da metade dos pacientes com células tumorais com coloração PD-L1 têm tumores que são PD-L1 positivo1 deixando uma necessidade médica significativa não atendida na população de pacientes PD-L1 negativo.

O Dr. Ed Bradley, Vice-Presidente Sênior, Oncologia, MedImmune, disse: "Os dados recentemente publicados são um marco importante na nossa compreensão científica da população de pacientes que deverão obter o maior benefício da combinação do durvalumab e do tremelimumabe. As últimas descobertas reforçam a nossa convicção de que a estratégia de combinação que estamos buscando é a chave para o sucesso futuro do tratamento imuno-oncológico."

O Durvalumab é um anticorpo monoclonal humano em investigação dirigido contra o ligante de morte programada-1 (PD-L1), que bloqueia as interações entre PP-L1 e tanto o PD-1 e B7.1, revertendo em alguns tumores a capacidade das células tumorais de evitar a detecção pelo sistema imunológico.3 O tremelimumabe inibe a atividade do Antígeno 4 Associado com Linfócito T Citotóxico (CTLA-4) para estimular a resposta imune contra as células cancerosas.4 Dados pré-clínicos sugeriram que o direcionamento tanto para ambos PD-L1 e CTLA-4 pode ter efeitos aditivos ou sinérgicos.5

Uma análise preliminar dos dados do Estudo 006 foi apresentada na reunião anual da Sociedade para a Imunoterapia em Câncer (Society for Immunotherapy in Cancer - SITC), em novembro de 2015. A publicação The Lancet Oncology fornece uma análise mais detalhada com um período de acompanhamento maior e um conjunto de dados mais maduros de respostas confirmados, com foco naqueles que informara, a seleção de durvalumab 20 mg/kg mais tremelimumabe 1 mg/kg, a cada quatro semanas, para os testes da Fase III em andamento. 1

O Durvalumab e o tremelimumabe são produtos em avaliação clínica e em desenvolvimento e, como tal, não foram aprovados pela agência americana US Food and Drug Administration, pela European Medicines Agency ou qualquer outro órgão regulador para os usos sob investigação. As informações sobre esses produtos sob investigação não devem, em hipótese alguma, serem consideradas como uma recomendação para seu uso ou quanto a sua segurança ou eficácia.

? FIM ?

NOTAS AOS EDITORES

Sobre o durvalumab (MEDI4736)

Durvalumab é um anticorpo monoclonal humano dirigido contra o ligante de morte programada-1 (PD-L1). Sinais do PD-L1 ajudam os tumores a evitar a detecção pelo sistema imunológico.2 O Durvalumab bloqueia estes sinais, contendo os mecanismos de evasão das respostas imune.3 O Durvalumab está sendo investigado em um extenso programa de ensaios clínicos.

Sobre o tremelimumab

O Tremelimumabe é um anticorpo humano anti-CTLA-4. Ao bloquear a atividade do CTLA-4, o tremelimumabe "solta os freios" na ativação das células T e estimula a resposta imune contra as células cancerosas.4,6 Em modelos animais, demonstrou-se que o bloqueio do CTLA-4 por anticorpos anti-CTLA-4, tais como o tremelimumabe, promovem respostas imunes antitumorais.4 Em 2015, o tremelimumabe recebeu a Designação de Medicamento Órfão (Orphan Drug) dada pela agência americana US Food and Drug Administration como um potencial tratamento para o mesotelioma maligno.

Sobre a AstraZeneca na Oncologia

A Oncologia é uma área de terapia na qual a AstraZeneca tem uma herança profundamente enraizada. Ela será potencialmente transformadora para o futuro da empresa, tornando-se a sexta plataforma de crescimento. Nossa visão é ajudar os pacientes ao redefinir o paradigma do tratamento do câncer e, um dia, eliminar o câncer como causa de morte. Até 2020, pretendemos levar, no mínimo, seis novos medicamentos para o câncer para os pacientes.

Nossa ampla variedade de medicamentos de última geração em avaliação clínica está voltada para quatro áreas principais de doenças - câncer de pulmão, ovário, mama e hematológico. Estes estão sendo os objetivos através de quatro plataformas principais - a imuno-oncologia, os impulsionadores genéticos do câncer e resistência, reparação de danos do DNA e conjugados de medicamentos com anticorpos - com uma grande atenção para as combinações.

Sobre a AstraZeneca

A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global voltada para a inovação que se concentra na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição, principalmente para o tratamento de doenças cardiovasculares, metabólicas, respiratórias, inflamações autoimunes, oncológicas, infecções e neurológicas. A AstraZeneca opera em mais de 100 países e os seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes no mundo todo. Para obter outras informações, acesse www.astrazeneca.com.

Sobre a MedImmune

A MedImmune é o braço global de desenvolvimento e pesquisa de produtos biológicos da AstraZeneca, uma biofarmacêutica global voltada para a inovação e que se concentra na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição biológicos e de pequenas moléculas. MedImmune é pioneira em pesquisas inovadoras e explora novas vias em todas as principais áreas terapêuticas, incluindo respiratória, inflamação e autoimunidade; doenças cardiovasculares e metabólicas; oncologia; neurociência; e infecção e vacinas. A sede da MedImmune está localizada em Gaithersburg, Maryland, EUA, um dos três centros globais de P&D da AstraZeneca, com outras unidades localizadas em Cambridge, Reino Unido e Mountain View, Califórnia, EUA. Para obter outras informações, acesse www.medimmune.com.

Referências

1Antonia S, et al. Safety and antitumour activity in a Phase 1b study of combined checkpoint blockade with anti-PD-L1 (durvalumab) and anti-CTLA-4 (tremelimumab) in non-small cell lung cancer. The Lancet Oncology. Disponível em http://dx.doi.org/10.1016/S1470-2045(15)00544-6. Acessado pela última vez em fevereiro de 2016.

2Topalian SL et al. Targeting the PD-1/B7-H1(PD-L1) pathway to activate anti-tumor immunity. Curr Opin Immunol. 2012 Apr;24(2):207-12.

3Stewart R et al. Identification and Characterization of MEDI4736, an Antagonistic Anti-PD-L1 Monoclonal Antibody. Cancer Immunol Res. 2015 Sep;3(9):1052-62.

4Bograd AJ et al. Immune responses and immunotherapeutic interventions in malignant pleural mesothelioma. Cancer Immunol Immunother. 2011 Nov;60(11):1509-27.

5Stewart et al. Preclinical modeling of immune checkpoint blockade (P2012). J Immunol 2013: 190 (1 Meeting Abstracts): Abstract 214.7.

6Lee et al. Novel antibodies targeting immune regulatory checkpoints for cancer therapy. Br J Clin Pharmacol. 2013 August;76(2):233?47.

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Fonte: BUSINESS WIRE