Releases 29/09/2021 - 17:06

E-commerce brasileiro fatura R$ 53,4 bilhões no primeiro semestre de 2021


São Paulo - SP--(DINO - 29 set, 2021) -
Em um ano ainda marcado pelos efeitos da pandemia de Covid-19, o e-commerce bateu recorde de vendas no país. Segundo indicativos da 44ª edição do Webshoppers, estudo elaborado pela empresa especializada em análise do comércio eletrônico Ebit Nielsen e realizado em parceria com o Bexs Banco, o faturamento do comércio eletrônico no primeiro semestre de 2021 foi de R$ 53,4 bilhões, um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.


Esta tendência já vinha sendo estabelecida desde o início da atual crise sanitária, quando ao menos 70 mil empresas entraram para o e-commerce, segundo levantamento da Visa Consulting & Analytics. De acordo com o estudo, o fenômeno foi percebido entre os meses de abril e junho de 2020, quando foram estabelecidas medidas de quarentena e isolamento social em todo o país.


Outro indicativo desta cada vez maior transformação digital por parte de empresas brasileiras pode ser constatado por um recente balanço divulgado pela Serasa Experian, empresa de análise de crédito, que apontou que, em média, 47,1% das micro, pequenas e médias empresas pretendem ampliar seus investimentos em plataformas digitais para aumentar as vendas mesmo após a pandemia.


A pesquisa ainda demonstrou que, no que depender dos empreendedores digitais, o gasto em tecnologia para vendas remotas com qualidade deve não apenas se manter, mas aumentar: para 85,8% dos empreendedores que já atuavam por meio do digital, é muito importante continuar investindo no e-commerce.


Por que uma empresa deve investir no e-commerce?


Nem todos os setores responderam bem diante da crise sanitária. Em média, 45% das 2,8 milhões de empresas brasileiras em funcionamento (na primeira quinzena de julho de 2020) declararam que foram impactadas pela pandemia, conforme informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Na opinião de Claudio de Luna, CEO da Luna Assist, grupo de empresas do ramo funerário estabelecido no formato digital, os dados indicam que os empreendedores mais atingidos foram aqueles que não souberam reagir às mudanças impostas pela crise sanitária. Para estes, segundo ele, é preciso considerar a migração para o ambiente digital.


Conforme pesquisa da Webshoppers - relatório sobre o comércio eletrônico brasileiro -, ao menos 17% dos consumidores fizeram sua primeira compra on-line neste ano de 2021. “O comércio eletrônico está constituindo uma parte cada vez maior do panorama do varejo brasileiro. Para os consumidores, comprar de forma on-line oferece comodidade, segurança e economia de tempo e dinheiro. Por isso mesmo, continuará sendo a opção da maioria das pessoas, mesmo após a pandemia”, reflete Luna.


Como migrar para o comércio eletrônico?


Segundo o executivo, há pontos importantes que podem ser observados pelos empreendedores que buscam migrar para o digital. 


“Em primeiro lugar, você precisa escolher a plataforma certa para o seu negócio. Existem muitos softwares e aplicativos de e-commerce à disposição, inclusive gratuitos. Quando for pesquisar pela plataforma, leve em conta as oportunidades de integração disponíveis”, afirma.


Para Luna, o empreendedor digital também deve prestar atenção à questão da logística. Detalhes como o controle de estoque e entrega devem ser analisados, com a definição de prazos realistas e a adoção de uma política de frete inteligente. Além disso, segundo o CEO, fazer o monitoramento dos produtos enviados e adotar uma logística reversa são pontos fundamentais.


“Como não poderia deixar de citar, o atendimento ao cliente é uma das coisas mais importantes para o seu negócio digital dar certo. Fique atento e responda rapidamente. Se preciso, contrate um freelancer ou uma equipe inteira para que a experiência do cliente com a sua empresa seja a melhor possível”, conclui.



Para mais informações, basta acessar: https://lunaassist.com.br/



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