Releases 04/05/2017 - 06:16

Reposição Hormonal com implantes deve ser feita com critério e não apenas para melhorar o corpo


São Paulo, SP--(DINO - 19 abr, 2017) - A reposição hormonal com implantes é um tipo de tratamento que deve ser feito com muita parcimônia. Atualmente, existem no mercado diversos métodos que são adotados para a Terapia de Reposição Hormonal. Cada um desses métodos possui pontos positivos e pontos negativos, que devem estar sempre bem claros para a paciente. Segundo o Comitê de Nomenclaturas da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, a menopausa é a fase em que a mulher passa do estágio reprodutivo para o não reprodutivo e há uma queda natural nos níveis hormonais. Os Implantes são uma forma de reposição de hormônios como o estradiol, testosterona ou progestágeno."Estes hormônios podem ser utilizados de forma associada ou não, de acordo com a necessidade de cada paciente, verificada em exames específicos", acrescenta o especialista.Os hormônios são liberados gradativamente na corrente sanguínea por um tempo de 6 a 12 meses e a grande vantagem é que este tipo de reposição não causa picos hormonais e nem flutuações nas doses, proporcionando uma reposição muito próxima da fisiológica, além da comodidade da reposição. A reposição de alguns hormônios é indicada também para mulheres que ainda não chegaram na menopausa."Um destes hormônios é a gestrinona, que é um antiprogestageno. Sua indicação clínica, além da contracepção, é de tratar alguns distúrbios menstruais como dismenorreia (dor durante a menstruação) e endometriose, que é uma patologia responsável por uma grande número de casos de infertilidade", informa o médico.Para as mulheres que retiraram o seu útero, não há necessidade da reposição da progesterona. As pacientes que não fizeram esse procedimento devem receber, além do estrogênio, a progesterona ou um progestágeno sintético. A ação do hormônio, em alguns casos, pode trazer benefícios na composição corporal da mulher; as que geralmente alcançam estes objetivos são aquelas que já são adeptas a um estilo de vida saudável com dieta balanceada e atividade física regular. Não há consenso quanto ao tempo que deve ser mantida a terapia hormonal, que deve ser decidido caso a caso."É preciso muito cuidado com aquelas que buscam este tipo de tratamento apenas para melhorar o corpo e não estão aptas para recebê-lo. Ou seja, o mesmo hormônio que emagrece pode provocar aumento de peso, que nos leva a concluir que para alcançar uma composição corporal adequada, o fundamental é adotar um estilo de vida saudável e que a reposição de hormônios é indicada para corrigir déficits dos mesmos ou tratar determinadas patologias", finaliza Dr. João Aguiar.