Releases 01/10/2021 - 10:56

Consórcios repetem sucesso de crescimento no ano com 2,31 milhões de adesões


Atibaia, SP--(DINO - 01 out, 2021) - Ao completar oito meses, o sistema de consórcios seguiu repetindo o sucesso de crescimento das vendas de novas cotas anotado desde o início da pandemia, em abril de 2020. No fechamento de agosto, houve novamente recorde mensal de adesões em 2021, com 329,36 mil cotas comercializadas. Decorrentes desta boa performance, a modalidade totalizou R$ 145,79 bilhões em negócios, realizados de janeiro a agosto, e acumulou 2,31 milhões de novos consorciados, que adquiriram cotas com tíquete médio de R$ 68,90 mil.Houve aumento de 58,0% nos créditos comercializados em relação aos R$ 92,28 bilhões nos mesmos meses do ano passado, e o consórcio cresceu ainda 26,2% sobre o total das vendas daqueles mesmos oito meses, quando somou 1,83 milhão de cotas comercializadas.Para o presidente executivo da ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi, 'o sistema de consórcios vem ampliando sua presença entre os mecanismos que possibilitam melhor aquisição de bens e serviços. Além de contribuir para o crescimento da economia, possibilita a realização dos objetivos dos consumidores. Um dos destaques do ano está na potencial participação das contemplações nas vendas de motocicletas no mercado interno, com 52,7%, isto é, pouco mais de uma venda a cada duas efetivadas, de janeiro a agosto. O mesmo acontece no setor automobilístico, com 32,0%, marca potencial presença de um veículo comercializado a cada três no país, no mesmo período'. A importância do consórcio pode ser observada pelos valores potencialmente injetados pelos consorciados contemplados nos mercados automotivo, imobiliário, eletroeletrônicos e serviços. No sistema de consórcios, houve quase um milhão de contemplações. Os 905,39 mil contemplados, acumulados nos oito meses, foram 15,1% superiores que os 786,59 mil do mesmo período em 2020. Foram injetados R$ 41,82 bilhões (jan.-ago./2021), 23,7% acima dos R$ 33,80 bilhões (jan.-ago./2020) anteriores.As 2,31 milhões de adesões resultaram dos acumulados setoriais, onde os consórcios estão presentes, considerando 982,43 mil vendas de novas cotas de veículos leves; 744,64 mil de motocicletas; 336,20 mil de imóveis; 112,97 mil de veículos pesados, 72,69 mil de eletroeletrônicos; e 57,49 mil de serviços. A média mensal de 288,75 mil, registrada nos oito meses, ficou 26,2% acima da obtida no ano passado, quando chegou a 228,75 mil vendas.De janeiro a agosto, o mais novo recorde, conquistado pelos acumulados nos negócios dentro do total de R$ 145,79 bilhões, ficou para os R$ 22,69 bilhões atingidos em agosto, o maior também nos últimos dez anos. Nos 8,19 milhões de participantes ativos, o consórcio registrou aumentos de 43,2% nos eletroeletrônicos e outros bens duráveis; 33,8% nos serviços; 20,8% nos veículos pesados; 20,7% nos imóveis; 7,6%, nas motocicletas; e 4,3% nos veículos leves.'Os bons resultados registrados pelo sistema de consórcios ao longo dos oito meses deste ano', explica Rossi, 'têm sido em razão do crescente conhecimento do consumidor sobre educação financeira. Mais conscientes e evitando as chamadas compras por impulso, os interessados em adquirir bens ou contratar serviços têm optado pelo mecanismo, somente assumindo novos compromissos financeiros com planejamento dentro de seus orçamentos mensais'.Nos acumulados dos oito meses, nos últimos dez anos, notou-se que o de 2021, com 2,31 milhões de novas cotas comercializadas, foi o melhor da década. Ao analisar os acumulados de contemplações dos oito meses, durante a década, pode-se constatar que o recorde permaneceu ainda em 2015, com 948,10 mil. O acumulado deste ano, 905,39 mil, foi o segundo melhor do período. Houve ainda somatórias próximas ou acima das 800 mil cotas ano, com correspondentes créditos potencialmente inseridos nos diversos elos da cadeia produtiva brasileira. No total de consorciados contemplados acumulados de janeiro a agosto, 905,39 mil, estão incluídas as 386,39 mil de motocicletas; 376,53 mil de veículos leves; 56,29 mil de imóveis; 33,29 mil de veículos pesados; 32,30 mil de serviços; e 20,61 mil de eletroeletrônicos. A média mensal chegou a 113,17 mil, 15,1% superior ao alcançado no ano passado, com 98,32 mil consorciados contemplados.O tíquete médio de agosto, R$ 68,90 mil, foi o mais alto do ano. Ao contribuir para o crescimento dos negócios, foi também superior em 22,2% sobre os R$ 56,36 mil, do mesmo mês do ano passado. Na comparação com o do mês de julho último, superou em 12,6% os R$ 61,21 mil. Em relação ao primeiro mês deste ano, R$ 57,28 mil (jan./21), ficou 20,3% maior. No encerramento do oitavo mês de 2021, o sistema de consórcios atingiu 8,19 milhões de participantes ativos, o maior nos quase 60 anos de história, 9,2% maior que a marca de agosto do ano passado, quando esteve em 7,50 milhões. Apesar das oscilações observadas na economia brasileira, com inflação acima do limite estabelecido para ano, com o desemprego mantendo-se na casa dos 14,1%, o que corresponde a 14,4 milhões de brasileiros sem ocupação, pela desvalorização do real perante o dólar, pela pandemia, e com a maioria da população sem completar o ciclo de vacinação, o sistema de consórcios segue na contramão do PIB, atingindo crescentes aumentos.'A situação econômica atual, resultante também das diferenças políticas, tem despertado maior atenção do brasileiro com o futuro', adianta Rossi. 'Alerta e com comportamento cauteloso e conservador, o consumidor tem agido dentro dos seus limites orçamentários, considerando principalmente a gestão de finanças pessoais, não se deixando levar por promoções surpreendentes, geralmente fora do planejamento mensal ou anual. O sistema de consórcios, criado em 1962, está cada vez mais perto desse consumidor, sendo, em muitas oportunidades, escolhido como meio para compra de bens ou utilização de serviços, sem extravagâncias impulsivas', complementa.Segurança com os Ativos Administrados e Patrimônio Líquido Ajustado O crescimento das adesões e dos tíquetes médios, contabilizados no final do primeiro semestre deste ano, quando comparados aos de 2020, propiciou altas nos Ativos Administrados e no Patrimônio Líquido Ajustado (PLA), com mais 11,0% e 15,4%, respectivamente, ao alcançarem R$ 281 bilhões nos Ativos (AA) e R$ 20,06 bilhões no PLA.