Renda cerâmica é marca registrada do trabalho da ceramista Marta Vaz
Atibaia - SP--(DINO - 29 mai, 2017) - A natureza e suas formas servem de inspiração para diversos artistas. São paisagens, detalhes e texturas que poucos dão atenção, mas que para a ceramista Marta Vaz foram decisivos na criação e aprimoramento de seu trabalho. Denominada como renda cerâmica, a técnica utilizada pela artista está presente em luminárias, cestaria, ânforas, vasos e outros objetos de decoração levando a casas, hotéis e outros locais, um pouco de toda a beleza que a natureza nos oferece.
Foi ao se mudar da badalada capital paulista para a zona rural de Bragança Paulista, que Marta Vaz começou a observar a natureza e suas particularidades. "Morando no interior, vi que a vida era completamente diferente do que eu imaginava. Foi um choque, me virei do avesso, revi meus valores e comecei a me inspirar em toda aquela beleza ao meu redor", relembra a ceramista.
As buzinas e ruídos típicos de grandes cidades foram trocados pelos sons de Maritacas, seriemas e bugios. Postes, asfalto e prédios substituídos pelo pôr do sol em meio a árvores e galhos entrelaçados. A forma de fazer as peças de cerâmica também foi transformada, ao invés da incisão de ferramentas para cortar a massa cerâmica de forma rude, Marta começou a construir suas peças da mesma forma que via na natureza, com técnicas mais orgânicas e suaves, uma verdadeira conversa com a massa.
Ao ver a natureza ganhando forma em suas peças, a ceramista iniciou suas pesquisas sobre a resistência do material, forma de secagem e acabamentos que dessem aos objetos a intensidade e energia que a natureza tem. "Era necessário reproduzir atitude, pois tudo que há na natureza é assim decidido e determinado. Comecei a trabalhar fundindo a massa extrusada em minhocas finas, que deitadas sobre formas e prensadas criavam uma malha com personalidade e a atitude que eu queria. A saída de luz das luminárias com a renda cerâmica, me encantava", recorda Marta.
No início, a renda foi utilizada para a fabricação de luminárias , mas aos poucos foi ganhando espaço em banquetas para jardim, ânforas e fruteiras . Depois de uma viagem ao Nepal e Butão, na qual a artista teve contato direto com a arte local e a influência geométrica na construção de objetos e até casas, o trabalho com cerâmica foi amadurecendo e a renda ganhando novas formas. "As urnas mortuárias encontradas nos templos tinham formas delicadas e brincavam com as texturas, como a natureza. As construções de pau a pique contavam com a colaboração das tramas do bambu e sua flexibilidade, preenchidas com barro, que acondicionam de forma profunda e certeira, com adaptação e respeito ao espaço oferecido", explica. Com a técnica definida, Marta começou a esmaltar as peças, resolvendo problemas de durabilidade, resistência a intempéries e transporte.
Quer saber mais sobre a renda cerâmica? Visite o site www.martavaz.com.br e se surpreenda.
Website: http://martavaz.com.br/
Foi ao se mudar da badalada capital paulista para a zona rural de Bragança Paulista, que Marta Vaz começou a observar a natureza e suas particularidades. "Morando no interior, vi que a vida era completamente diferente do que eu imaginava. Foi um choque, me virei do avesso, revi meus valores e comecei a me inspirar em toda aquela beleza ao meu redor", relembra a ceramista.
As buzinas e ruídos típicos de grandes cidades foram trocados pelos sons de Maritacas, seriemas e bugios. Postes, asfalto e prédios substituídos pelo pôr do sol em meio a árvores e galhos entrelaçados. A forma de fazer as peças de cerâmica também foi transformada, ao invés da incisão de ferramentas para cortar a massa cerâmica de forma rude, Marta começou a construir suas peças da mesma forma que via na natureza, com técnicas mais orgânicas e suaves, uma verdadeira conversa com a massa.
Ao ver a natureza ganhando forma em suas peças, a ceramista iniciou suas pesquisas sobre a resistência do material, forma de secagem e acabamentos que dessem aos objetos a intensidade e energia que a natureza tem. "Era necessário reproduzir atitude, pois tudo que há na natureza é assim decidido e determinado. Comecei a trabalhar fundindo a massa extrusada em minhocas finas, que deitadas sobre formas e prensadas criavam uma malha com personalidade e a atitude que eu queria. A saída de luz das luminárias com a renda cerâmica, me encantava", recorda Marta.
No início, a renda foi utilizada para a fabricação de luminárias , mas aos poucos foi ganhando espaço em banquetas para jardim, ânforas e fruteiras . Depois de uma viagem ao Nepal e Butão, na qual a artista teve contato direto com a arte local e a influência geométrica na construção de objetos e até casas, o trabalho com cerâmica foi amadurecendo e a renda ganhando novas formas. "As urnas mortuárias encontradas nos templos tinham formas delicadas e brincavam com as texturas, como a natureza. As construções de pau a pique contavam com a colaboração das tramas do bambu e sua flexibilidade, preenchidas com barro, que acondicionam de forma profunda e certeira, com adaptação e respeito ao espaço oferecido", explica. Com a técnica definida, Marta começou a esmaltar as peças, resolvendo problemas de durabilidade, resistência a intempéries e transporte.
Quer saber mais sobre a renda cerâmica? Visite o site www.martavaz.com.br e se surpreenda.
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