Atibaia - SP--(
DINO - 13 mar, 2017) - Após um ano de resultados ruins e com a baixa taxa de crescimento esperada para o PIB em 2017, o setor eletroeletrônico não espera grandes reações neste ano. A estimativa de crescimento do faturamento é de apenas 1%, assim como em muitos outros setores, que esperam taxas muito próximas a estabilidade com variações entre -1% e +3%. Tímidas mudanças também são esperadas na taxa de investimento do país que deve sofrer um acréscimo de 0,5%, chegando ao patamar de 15,5% em 2017. Grande parte deste abatimento se dá devido ao aumento da taxa de desemprego e queda na massa de rendimento real.
Ainda em contagem, o faturamento do setor eletroeletrônico, no ano de 2016, deve atingir a marca de R$ 131,2 bilhões, uma queda de 8% em relação ao ano anterior. De acordo com a ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a queda da renda da população, a alta e crescente taxa de desemprego, juros elevados e crédito contraído e o elevado endividamento foram fatores determinantes para a redução do consumo e retração do setor.
Estabilidade também é prevista nas exportações e importações de eletroeletrônicos, visto que o câmbio não deverá ter variação que proporcione maior competitividade à indústria. Esse foi um fator relevante no ano anterior, já que no começo do ano o alto valor do dólar prejudicou o setor. Em 2016, houve queda de 5% nas exportações de produtos elétricos e eletrônicos em geral.
Componentes Elétricos e Eletrônicos e Equipamentos Industriais, que representam a maior quantidade de exportações do setor registram quedas de 9% e 5% nas vendas externas. Somente os bens de informáticas tiveram taxas de crescimento positivo, registrando até 30% de aumento que totaliza US$ 348 milhões.
A queda nas importações de bens como Telecomunicações, Informática, Materiais Elétricos de Instalação, Equipamentos Industriais e Automação Industrial, que refletem a retração do mercado brasileiro para estes produtos. Já as importações de Componentes Elétricos e Eletrônicos sofreram queda devido à redução de produtividade do setor. Esta tendência tende a se repetir durante o ano de 2017. Com números baixos de importação, empresas brasileiras de contatos elétricos como a
Contato Comp devem aproveitar o reaquecimento do setor.
Mesmo com números baixos, os empresários do setor devem investir cerca de R$ 2,46 bilhões no ano de 2017, um aumento de cerca de 2% em comparação ao ano anterior. As vagas de emprego também devem voltar a crescer, aquecendo a economia.
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