Releases 06/10/2021 - 10:52

Conteúdo do Seminário de Cidades permanece disponível em plataforma do evento


Joinville--(DINO - 06 out, 2021) -
Depois de três dias de muito conteúdo e debate, o 4º Seminário Cidades que se Reinventam chegou ao fim, cumprindo sua missão: municiar os gestores municipais com tendências (o que há de mais moderno em práticas atuais e perspectivas para o futuro), inspiracionais (ideias, cases e exemplos de inovação e de como lidar com desafios) e instrumentais (conjunto de ferramentas disponíveis para as cidades se reinventarem) para tornar as cidades que administram territórios mais humanos, inovadores e sustentáveis:


Durante este período, foram abordados muitos assuntos que impactam diretamente a rotina das cidades: turismo, tendências, crise hídrica, gestão da saúde e dos resíduos sólidos, indicações geográficas, economia criativa, retomada dos eventos, LGPD, parcerias público-privadas, consórcios intermunicipais, marcas-território, 5G, parques tecnológicos no interior, novas tecnologias com startups, cidades gêmeas digitais, economia do mar, mobilidade, cidades criativas, inovação aberta, cooperativismo de crédito.


No painel sobre o ressurgimento do turismo, Sandra Carvão, chefe de Inteligência da Organização Mundial do Turismo, destacou que as previsões mais otimistas para a recuperação do mercado aos patamares de 2019 levam ao ano de 2024. Doreni Caramori, presidente da  Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos) ao falar sobre o segmento de eventos, disse que “os gestores públicos precisam avaliar os índices atuais e o que diz a ciência para buscar a retomada das atividades do segmento de eventos, principalmente num cenário em que há vacinação em andamento”.


Sobre a gestão das águas, Ângelo Lima, secretário executivo do Observatório das Águas, afirmou que os municípios devem estar integrados em consórcios, com participação dos comitês de bacias hidrográficas, para olhar os potenciais, os desafios e atuar de forma ordenada e integrada para poder focar em políticas de abastecimento, preservação e na elaboração de planos de saneamento.  Em sua fala sobre a gestão dos resíduos sólidos, a geógrafa Gabriela Gomes Otero destacou a importância de estimular a reciclagem e o reuso para que o país diminua sua condição de 5º maior gerador mundial de lixo, com mais de três mil lixões ativos.


Em relação à gestão da saúde, o médico Gonzalo Vecina Neto, ex-secretário de Saúde de São Paulo e primeiro presidente da Anvisa, disse que teremos que conviver com a pandemia e ainda administrar poucos recursos financeiros e humanos destinados à saúde.  “O quadro é mais grave quanto menor for o município”, destacou. “Vamos criar uma discussão fundamental em relação ao futuro da pandemia e do SUS. O que fazer, em nível de município, para oferecer melhores condições de vida aos nossos cidadãos?”  

Municípios consorciados conseguem melhores resultados em suas gestões, segundo Gil Albino, diretor-executivo do Ciga – Consórcio de Informática na Gestão Pública Municipal, constituído por 340 municípios, de onze estados brasileiros. “Além dos tradicionais consórcios de saúde, existem os voltados ao saneamento básico, projetos ambientais e acolhimento de pessoas. São multifinalitários, com as mais diversas ações em prol da melhoria das gestões das cidades”, concluiu.


 “A tecnologia 5G vai impulsionar avanços em todos os setores da economia e na vida das pessoas. Mas, para aproveitar bem esses benefícios, as cidades precisam se preparar, adequando suas legislações e providenciando infraestrutura adequada. Os municípios não podem se atrasar neste percurso”, alertou Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis Brasil Digital.


Esses e outros assuntos tratados no 4º Seminário Cidades que se Reinventam permanecem disponíveis para os participantes na plataforma do evento pelo prazo de 6 meses. Matérias completas sobre os temas podem ser lidas no blog do evento.


 



Website: http://www.cidadesquesereinventam.com.br