Marília Gabriela: uma por todas e todas por uma
São Paulo (SP)--(DINO - 24 mai, 2017) - Marília Gabriela é considerada a melhor entrevistadora do país. Bem-sucedida na vida profissional, tornou-se um ícone da força das mulheres. Também é atriz, cantora e escritora. De forma voluntária, ela gravou vídeos em que fala sobre a violência contra a mulher e pede o engajamento da sociedade nessa luta de todas e todos. Os vídeos serão divulgados na TV e na web e fazem parte da campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável, realizada pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos.
O Fundo Brasil apoia organizações, grupos e coletivos que denunciam as violações de direitos e enfrentam o machismo. Salários desiguais, desrespeito aos direitos reprodutivos, baixa representatividade na política, opressão e repressão da liberdade sexual, exploração no trabalho, violência doméstica e sexual são problemas que fazem parte do dia a dia das mulheres brasileiras e precisam ser enfrentados diariamente.
Veja a entrevista de Marília Gabriela sobre o tema:
Por que para você é importante participar de uma campanha em defesa dos direitos das mulheres?
Marília Gabriela - Porque sou mulher e tenho enorme visibilidade pelos anos de trabalho em TV, inclusive com notoriedade firmada, de fato, ao assumir a apresentação do TV Mulher em 1980, na Rede Globo. É o mínimo que posso fazer em prol de uma causa em defesa do nosso gênero, uma necessidade de dizer a todas as vítimas de preconceito e violência, frutos da desigualdade social com que somos tratadas em pleno século 21, que elas não estão sós. O futuro chegou e negam-nos nossos direitos. Quero usar minha voz para dizer que "Somos uma", uma por todas e todas por uma!
Em sua trajetória profissional, você sofreu com o machismo? E na vida pessoal, chegou a enfrentar preconceitos?
Marília Gabriela - Fui sempre muito atrevida, destemida, pé na porta, digamos assim. Ganhei espaços tomando iniciativas e tratando os homens como meus iguais, sem dar espaço para que me considerassem "diferente". Encaixei-me. Mas levei muitos anos, muitos mesmo, até conseguir paridade salarial.
Como vê a chamada "primavera feminista", movimento em que mulheres realizam grandes mobilizações contra os vários tipos de assédios e a violência que as mulheres ainda enfrentam?
Marília Gabriela ? Vejo como uma realidade alcançada através da era digital. O movimento de conscientização, enfim, globaliza-se. Se acontecer no Oriente Médio, na Europa, ou nas Américas, a notícia chega a todas nós instantaneamente. Nunca a discriminação e a violência contra a mulher ficaram tão evidentes e próximas de cada uma, independente de nacionalidades. Os fatos não negam e formam um quadro definitivo de nossa condição de gênero como de segunda classe na história do mundo. A "primavera feminista" é um sopro de esperança na união e na luta pela conquista do que nos é de direito: Respeito e Igualdade.
Saiba mais
A partir de hoje, o vídeo gravado para a campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável será veiculado nos intervalos da programação do Canal GNT, Record News e Fox Life Brasil e Canal Brasil, entre outros espaços.
Há várias formas de participar da mobilização: enviar selfies ou vídeos; criar hashtags ou utilizar as que estão disponíveis no hotsite; baixar imagens para usar no Facebook ou compartilhar a campanha com amigos por meio das redes sociais.
Website: http://apoie.fundodireitoshumanos.org.br/
O Fundo Brasil apoia organizações, grupos e coletivos que denunciam as violações de direitos e enfrentam o machismo. Salários desiguais, desrespeito aos direitos reprodutivos, baixa representatividade na política, opressão e repressão da liberdade sexual, exploração no trabalho, violência doméstica e sexual são problemas que fazem parte do dia a dia das mulheres brasileiras e precisam ser enfrentados diariamente.
Veja a entrevista de Marília Gabriela sobre o tema:
Por que para você é importante participar de uma campanha em defesa dos direitos das mulheres?
Marília Gabriela - Porque sou mulher e tenho enorme visibilidade pelos anos de trabalho em TV, inclusive com notoriedade firmada, de fato, ao assumir a apresentação do TV Mulher em 1980, na Rede Globo. É o mínimo que posso fazer em prol de uma causa em defesa do nosso gênero, uma necessidade de dizer a todas as vítimas de preconceito e violência, frutos da desigualdade social com que somos tratadas em pleno século 21, que elas não estão sós. O futuro chegou e negam-nos nossos direitos. Quero usar minha voz para dizer que "Somos uma", uma por todas e todas por uma!
Em sua trajetória profissional, você sofreu com o machismo? E na vida pessoal, chegou a enfrentar preconceitos?
Marília Gabriela - Fui sempre muito atrevida, destemida, pé na porta, digamos assim. Ganhei espaços tomando iniciativas e tratando os homens como meus iguais, sem dar espaço para que me considerassem "diferente". Encaixei-me. Mas levei muitos anos, muitos mesmo, até conseguir paridade salarial.
Como vê a chamada "primavera feminista", movimento em que mulheres realizam grandes mobilizações contra os vários tipos de assédios e a violência que as mulheres ainda enfrentam?
Marília Gabriela ? Vejo como uma realidade alcançada através da era digital. O movimento de conscientização, enfim, globaliza-se. Se acontecer no Oriente Médio, na Europa, ou nas Américas, a notícia chega a todas nós instantaneamente. Nunca a discriminação e a violência contra a mulher ficaram tão evidentes e próximas de cada uma, independente de nacionalidades. Os fatos não negam e formam um quadro definitivo de nossa condição de gênero como de segunda classe na história do mundo. A "primavera feminista" é um sopro de esperança na união e na luta pela conquista do que nos é de direito: Respeito e Igualdade.
Saiba mais
A partir de hoje, o vídeo gravado para a campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável será veiculado nos intervalos da programação do Canal GNT, Record News e Fox Life Brasil e Canal Brasil, entre outros espaços.
Há várias formas de participar da mobilização: enviar selfies ou vídeos; criar hashtags ou utilizar as que estão disponíveis no hotsite; baixar imagens para usar no Facebook ou compartilhar a campanha com amigos por meio das redes sociais.
Website: http://apoie.fundodireitoshumanos.org.br/