SÃO PAULO, 5 de maio de 2014 /PRNewswire/ -- O 13º FÓRUM DE COMANDATUBA, promovido pelo LIDE ? Grupo de Líderes Empresariais presidido por João Doria Jr., reuniu, na Bahia, 320 empresários, além de autoridades políticas, de 1º a 4 de maio, para apresentar Uma agenda para o desenvolvimento do Brasil. Na primeira noite do evento, os CEOs que mais contribuem com ações importantes para o desenvolvimento do País receberam o PRÊMIO LIDE 2014.
Os pré-candidatos à presidência da República, senador Aécio Neves e Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, apresentaram suas plataformas de governo durante o Seminário LIDE, que contou com a colaboração de representantes do cenário político e econômico, tais como; a pré-candidata à vice-presidência pela chapa de Campos, Marina Silva; e os empresários Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau; e Edson Bueno, presidente do Conselho da Amilpar e do LIDE EMPREENDEDOR.
Aécio Neves defendeu o voto distrital e o fim da reeleição com mandato de cinco anos. Com a frase "somos todos brasileiros, não podemos dividir o Brasil entre nós e eles", o senador criticou as mudanças nos pilares macroeconômicos realizadas durante o segundo mandato do ex-presidente Lula. Para ele, o próximo eleito assumirá um País com sérios problemas, inflação em alta, crescimento baixo e perda de credibilidade.
Para João Doria Jr., presidente do LIDE, "o isolamento de Dilma é incompreensível, viver à distância é difícil para o Brasil." Na sua avaliação, a oposição, representada por Aécio e Campos, saiu do marasmo e da hibernação que o País se encontra.
A questão da carga tributária foi um dos poucos pontos de discordância. Aécio Neves dividiu a questão tributária em dois momentos: se eleito, criará uma secretaria extraordinária para apresentar uma proposta de simplificação do sistema nos primeiros meses e, depois, cuidar dos gastos do governo para conduzir uma reforma completa. Enquanto que Eduardo Campos defende a redução do número de secretarias. Ele pretende aumentar a sinergia entre as políticas monetária e fiscal e propor uma reforma tributária fatiada.
Os investimentos em educação foram duramente criticados por Eduardo Campos. Segundo ele, há um apartheid na educação. "O governo gasta bilhões em energia, mas só R$ 12 bilhões no Fundeb". "Abandonar as roupas usadas e fazer a travessia", nas palavras de Campos, foi interpretado como, momento de mudança de governo.
O evento é realizado anualmente e tem o objetivo de debater política econômica, gestão empresarial e responsabilidade social que impactam o cenário nacional.
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FONTE FÓRUM DE COMANDATUBA