Releases 26/02/2016 - 09:24

Intérprete de Libras: um Mercado em Expansão.


Brasil--(DINO - 26 fev, 2016) - Especialistas garantem que não falta emprego para quem domina a língua brasileira de sinais.

Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje cerca de 10 milhões de surdos. E surdez não significa incapacidade. Portanto, este público circula por todos os lugares: escolas, universidades, eventos sociais, empresas, instituições públicas e privadas. Mas, para que essa inserção realmente aconteça, os surdos ainda dependem da intervenção de um profissional que vem sendo cada vez mais procurado em todo o país: o tradutor ou intérprete da Língua Brasileira de Sinais, também conhecida como Libras.

Considerada a segunda língua oficial do Brasil há mais de dez anos, Libras é uma linguagem essencialmente visual, com o uso de gestos que definem as expressões. Ao contrário do que muita gente pensa, ela não é uma simples transposição do português para as mãos e o corpo. É uma língua dinâmica como qualquer outra, que tem suas gírias e até seus dialetos. O uso de Libras como língua oficial padronizou a comunicação com a comunidade surda em todo o território nacional.

Hoje a maior demanda por intérpretes ainda é nas escolas e universidades, mas o mercado para estes profissionais não para de crescer. Além da inclusão escolar, há uma série de outras leis que buscam inserir o surdo na sociedade. Dependendo do porte, as empresas têm que destinar uma porcentagem das suas vagas a deficientes. Além disso, a transmissão de informações como em campanhas eleitorais, alguns tipos de propagandas e eventos precisam obrigatoriamente ser traduzidas para os surdos.

Mas ainda há um imenso campo a ser explorado. Hospitais, prefeituras, delegacias, supermercados, centros de formação de condutores, concursos públicos, são inúmeros os espaços frequentados pelos surdos que requerem a presença de um tradutor.

A profissão de tradutor de Libras está regulamentada desde 2010.

Em média estes profissionais cobram R$ 40/hora para atendimentos individuais como salas de aula, consultórios, provas, e R$ 150/hora em eventos como palestras, custo que não pode ser repassado ao surdo. Há ainda os concursos públicos que cada vez mais abrem vagas para intérpretes com bons salários e planos de carreira de acordo com a qualificação profissional e o tempo de serviço.

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