Releases 17/11/2016 - 10:16

O Problema do Transtorno dismórfico corporal e a busca obsessiva por cirurgias plásticas


Sorocaba, SP--(DINO - 17 nov, 2016) - Para algumas pessoas, olhar-se no espelho é quase uma tortura. Mais do que estarem insatisfeitas com a própria imagem, elas se percebem de uma maneira equivocada e tendem a não gostar da própria figura, procurando soluções em cirurgias plásticas e tratamentos estéticos para mudar o que as incomoda.

Esse vício da beleza, todavia esconde uma doença psiquiátrica séria.

O TDC é um diagnóstico psiquiátrico que caracteriza o indivíduo com uma intensa preocupação quanto a um defeito imaginário ou mínimo em sua aparência levando a significativo incômodo em seu dia a dia.

O transtorno requer a existência tanto de pensamentos obsessivos a respeito de supostos defeitos, quanto comportamentos compulsivos que se desenvolvem em resposta a esses pensamentos.

O TDC geralmente começa na adolescência e afeta cerca de 1,7% para 2,4% de homens e mulheres de forma aproximadamente igual.

A dismorfofobia corporal teve "vítimas" famosas, como por exemplo, o cantor Michael Jackson. O paciente se sente angustiado com a aparência e mesmo sabendo de todos os riscos e limites, vai em busca um médico que lhe opere para mudar o que, pra ele, está errado.

Geralmente, o rosto é a região que mais incomoda as pessoas que sofrem de dismorfofobia. Muitos pacientes apresentam uma enorme preocupação com o formato do nariz, boca e até com os cabelos.

Os procedimentos cirúrgicos mais procurados entre esses pacientes são a rinoplastia, lipoaspiração e os implantes de próteses mamárias.

A psicoterapia quando empregada na dismorfofobia é bastante trabalhosa. E, o uso de antidepressivos é necessário, pois tratam-se de pacientes que sofrem de angústia. Esse tratamento psicoterápico normalmente é realizado por meio de terapia cognitiva-comportamental, baseado na psicologia.

Os dois tratamentos realizados juntos produzem um resultado bastante satisfatório, pois ajudam a aumentar a autoconfiança do paciente, fazendo com que ele tenha uma vida mais tranquila e sem sofrimentos.

Nos casos mais leves, geralmente o apoio das pessoas queridas é o suficiente para fazer o paciente recuperar a autoconfiança em si mesmo.

Segundo o Dr Eduardo Braga, diretor técnico do Instituto Braga e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a maioria dos pacientes com o transtorno procuram consultórios de cirurgia plástica para realizar transformações no corpo.

"O diagnóstico não é fácil de ser realizado e as pessoas que sofrem deste transtorno dificilmente aceitam que têm o problema, tornando o tratamento difícil de ser ministrado" explica o Cirurgião.

Quando existe uma alteração verdadeiramente real na aparência, a cirurgia plástica estética, sozinha ou associada ao tratamento psicológico é uma excelente opção para ajudar a reduzir ou eliminar completamente algumas manifestações associadas a dismorfofobia.

A maioria dos pacientes que foram tratados com cirurgias estéticas ficaram satisfeitos não só com o resultado da cirurgia plástica, mas também com sua nova aparência, como também aumentaram de maneira significativa a sua autoestima e melhoraram a forma de se relacionar com as outras pessoas.
Website: https://www.institutobraga.com.br