Releases 07/04/2020 - 11:38

Imóveis comerciais sentem impacto da crise do COVID-19


São Paulo--(DINO - 07 abr, 2020) - Nesta segunda-feira, dia 6, estreou no canal do YouTube da SiiLA Brasil o projeto #SiiLAGOLIVE, no qual o CEO da empresa, Giancarlo Nicastro, debate o mercado imobiliário comercial brasileiro. Nesta edição, o executivo bateu um papo com Sérgio Magalhães, Senior Partner da VBI Real Estate e Bruno Condino, Associate da VBI Real Estate.

A pauta principal foi o mercado imobiliário no atual cenário de crise. Para os executivos, dentro do universo de imóveis comerciais, os hotéis, varejo e shoppings vão ser os principais setores atingidos pela crise. "Não vai ter atividade (em shopping) enquanto perdurar essa crise, sem uma solução clara. E aí você tem o impacto na receita iminente. Então é um segmento que está mais diretamente atingido", comenta Sérgio Magalhães.

Já o mercado de escritórios e principalmente logística devem sofrer menos, avalia o Senior Partner da VBI. "Algumas áreas do segmento logístico, por exemplo o e-commerce, tem uma demanda crescente. Será um setor bem resiliente ao longo da crise", completa.

A atividade do e-commerce foi bastante comentado nesta edição do programa e, segundo os executivos, este é um setor que poderá ser fortalecido devido à atual necessidade de adquirir produtos de forma mais fácil, sem sair do isolamento. "Esse LockDown está fazendo uma curva forçada na utilização desse e-commerce. Muitas pessoas que não viam muita utilidade, não sentiam muito conforto em fazer compras no e-commerce, agora estão sendo forçadas a fazer esse tipo de compra e estão vendo que funciona", diz Bruno Condino.

Para o mercado de escritórios, algumas renegociações no valor do preço de locação podem acontecer neste momento. Segundo o CEO da SiiLA Brasil, "parte dos inquilinos já estão em contato com seus proprietários, ou empresas que alugam, pedindo redução de aluguel, ou até suspensão total", comenta. Sérgio Magalhães comentou que já vem vendo alguns movimentos como esse, mas que "tem observado caso a caso. Mas de qualquer forma, em março observamos que os aluguéis foram pagos em sua maioria, mas acredito que o grande impacto será sentido agora em abril, pois é onde a atividade econômica está sofrendo"


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