Releases 22/06/2018 - 17:22

3 métodos contraceptivos para evitar uma gravidez indesejada


(DINO - 22 jun, 2018) - A gravidez não planejada representa mais da metade das gestações no Brasil. Os dados mais recentes sobre o assunto apontam que 55% das gestações ocorrem sem qualquer planejamento em todo o território nacional, é um número maior do que o registrado pela Organização Mundial da Saúde que avalia em 40% o número de gestações não planejadas em todo o mundo. Para os especialistas a melhor forma de reduzir esses números é oferecer o máximo de informação aos casais. "É importante se prevenir de uma possível gravidez indesejada sempre com o uso de preservativos, além da adoção de métodos contraceptivos eficazes para cara tipo de situação", ressalta a ginecologista e professora de obstetrícia, Carolina Mocarzel, chefe da Unidade Materno Fetal do Hospital Federal dos Servidores, no Rio de Janeiro, uma referência no atendimento de alto risco. A médica que também é responsável pela Clínica Mocarzel de Ginecologia e Obstetrícia aponta quais são os métodos contraceptivos mais comuns e em que situações eles são indicados: Contracepção no pós-parto Embora?seja mais difícil engravidar? imediatamente após o parto, devido aos hormônios que? circulam?no organismo enquanto a mulher amamenta, uma gestação pode? sim ?acontecer nesse período. Na rotina de consultas pós-parto, o assunto da escolha do melhor método contraceptivo deve ser sempre abordado e essa escolha varia para cada mulher. Existem pílulas que podem ser usadas? durante a? fase de? amamentação,? pois? são ?feitas ?somente à base?de progestogênios.?É possível também a?colocação de?DIU (dispositivo intrauterino) seja ?o de cobre e/ou o hormonal (somente com progesterona) e ambos podem ser utilizados, sem prejuízo ou riscos?para?a amamentação?ou para o bebê. Além disso, os preservativos, masculino e feminino, são outras ?alternativas?que conferem?segurança para o casal durante o período?do pós-parto. Contracepção: dispositivos intrauterinos O dispositivo intrauterino (DIU) e? um me?todo anticoncepcional constitui?do por um aparelho pequeno e flexi?vel que e? colocado dentro do u?tero e exerce ac?o?es que evitam a gestac?a?o. Basicamente, ha? dois tipos de DIU: os que conte?m cobre e os com hormo?nio - progesterona ou levonorgestrel (LNG). O uso de DIU requer uma inserc?a?o por profissional devidamente habilitado e é fundamental que a paciente tenha exame ginecológico atual e sem evidências de infecções. Contracepção hormonal Esse tipo de contracepc?a?o consiste na utilizac?a?o de drogas, classificadas como hormo?nios, em dose e modo adequados para impedir a ocorre?ncia de uma gravidez na?o desejada ou na?o programada, sem qualquer restric?a?o a?s relac?o?es sexuais. A anticoncepc?a?o hormonal pode ser desenvolvida de diversas formas: Contraceptivos orais combinados (estrogênio + progesterona); Contraceptivos orais so? com progesta?genos; Contraceptivos injeta?vel - combinados (mensais) ou de progesterona (trimestral); Implantes; Ane?is vaginais; DIU com progesta?geno; Adesivos cuta?neos (Patch).Dra. Carolina Mocarzel é médica graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com?título de especialista em ginecologia e obstetrícia e em medicina fetal pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Possui?Pós-graduação em Medicina Fetal pelo Instituto Fernandes Figueira, é?mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutoranda pela mesma instituição. Ela possui capítulos de?livros?e trabalhos publicados em congressos envolvendo temas como obesidade, gravidez de risco,?gestações?gemelares, entre outros. Atualmente é chefe da unidade Materno Fetal do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro,?professora da disciplina de Obstetrícia da Faculdade de Medicina Estácio de Sá?e responsável por uma clínica privada de assistência a mulher com foco em ginecologia e obstetrícia.