São Paulo, SP--(
DINO - 02 out, 2018) -
Segundo um levantamento feito nos últimos meses, a classe C que equivale a 57% da população brasileira, é a responsável pelo funcionamento efetivo no mercado de consumos.
Quando a crise econômica em 2014 começou a dar os primeiros sinais, os consumidores começaram a recuar os gastos e em 2016 e 2017, viram a necessidade de cortar despesas que antes eram vistas como necessidades básicas do dia a dia.
Já em 2018 os brasileiros observaram a situação ficar mais crítica com o aumento do dólar e o encarecimento dos produtos, reflexo este da greve dos caminhoneiros ainda no primeiro semestre do ano.
Foi neste cenário que muitos comerciantes e microempreendedores encontraram a fórmula da sobrevivência para não fechar as portas ou até mesmo para os desempregados, recomeçar no mercado de trabalho como dono do próprio comércio.
Esta nova realidade ajudou a aquecer, mesmo que timidamente, o comércio neste ano de 2018. Buscando empregos e oportunidades paliativas, o brasileiro começou na revenda de produtos importados, como utilidades domésticas e produtos decorativos. Além disso, a revenda de cosméticos de produção brasileira e importada aumentou junto com sua procura.
Se de um lado, o corte de gastos foi necessário para readequar as contas, por outro, o consumo de produtos classificados como “bons e baratíssimos” se tornaram o foco de uma população que ainda está comprando os acessíveis.
Mesmo durante a crise de 2014, a venda de produtos ligados a higiene pessoal e produtos de beleza em geral movimentou valores superiores a R$ 100 bilhões. O crescimento continua agora em 2018, sendo uma alternativa muito viável para quem quer trabalhar com a venda de produtos.
Segundo Diogo Chubatsu, sócio da importadora Chubatsu & Saito, “O movimento que a classe C está dando ao comércio de bens de consumos imediato, dá oportunidade de reestruturação de famílias que foram atingidas pelo desemprego ou pelo aumento dos alimentos e combustíveis. É um momento complicado, mas não podemos desaminar".
Não são só as classes mais abastadas que têm poder aquisitivo. Muitos empreendedores já perceberam que as classes C e D também fazem parte do público consumidor no Brasil.
Para Diogo, “O que muitos investidores atuais ou futuros empresários ainda não perceberam é que o comercio para as classes C e D esta e vai continuar forte. Porém o perfil deste consumidor está mais exigente e mais concorrido, portanto não basta simplesmente tenta empurrar qualquer produto, sem qualidade e sem variedade, é necessário ter um custo agressivo sim, mas isso deve estar aliado também a um bom leque de opções com diversificação e novidades. Resumindo, para crescer neste mercado é preciso ter preço, diversificação e inovação.”
Seguindo a previsão dos especialistas, a economia deve começar seu novo ciclo no segundo semestre de 2019 com expectativas de crescimento e retomada da produtividade do país. Mesmo em um cenário onde o dólar aumente no próximo ano devido a influencias políticas ou internacionais, ainda sim, será um novo período com possibilidades de novos acordos comerciais e uma possível retomada econômica, gerando novamente mais empregos e postos de trabalho pelo país.
A melhor forma de iniciar um empreendimento lucrativo com pouco investimento é elaborar um modelo de negócios que exija baixo capital inicial e possua elevada procura por parte dos consumidores. Por isso, investir em
produtos diferenciados e de baixo custo pode ser uma excelente solução. Os produtos importados da China costumam ser muito baratos. Além disso, têm uma elevada procura de públicos de diferentes classes, já que costumam se destacar pelos seus diferenciais: praticidade, singularidade e, é claro, preço. Assim, revender produtos importados da China, por exemplo, pode ser uma excelente forma de iniciar um negócio próprio.
Produtos e serviços populares têm uma elevada procura. Além disso, por ter um preço atrativo para o consumidor, dificilmente a mercadoria ficará parada em estoque ou não haverá demanda para prestar determinado serviço.
O primeiro ponto que todo empreendedor que busca o sucesso deve ter em mente é: este é o momento ideal para desenvolver a criatividade e conquistar o espaço no mercado.
Afinal, para todo grande empresário, crise pode ser sinônimo de oportunidade. É claro que em momentos como esse o público fica mais exigente e cauteloso na hora das compras. Porém, deixar a maré carregar não é uma opção para quem deseja o sucesso. Esse é o momento de inovar.
Mesmo negócios com pouco investimento precisam de uma gestão eficiente. Por isso, contar com uma consultoria especializada em importação de produtos pode ser uma excelente medida para garantir que seu negócio de desenvolva a longo prazo.
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http://www.chubatsusaito.com.br