São Paulo--(
DINO - 09 nov, 2016) - A aproximação do Natal traz consigo questões de ordem prática. Uma delas refere-se ao modo como cada trabalhador empregará o tão esperado 13º. Marcio Alaor,
vice-presidente do Banco BMG, noticia que, de acordo com uma pesquisa realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), 22,5% dos entrevistados ainda não fazem ideia de como gastarão a primeira parcela do benefício. Em comparação com 2015, pode-se considerar que esse percentual praticamente dobrou.
Para Alencar Burti, que preside simultaneamente a ACSP e a FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), o comércio deve aproveitar que esse dinheiro ainda não possui destinação certa e elaborar campanhas promocionais que atraiam o cliente. Mesmo com o cenário de incerteza financeira, Burti acredita que as lojas de varejo muito poderão se beneficiar caso os trabalhadores optem por investir em compras, reporta
Marcio Alaor.
Uma considerável parcela da população brasileira, representada por 42,5% dos entrevistados, alegou que utilizará a remuneração para saldar dívidas. Essa forma de se pensar foi observada também no ano passado, onde grande parte das pessoas disse ter a mesma intenção para o emprego do dinheiro. Segundo Burti, trata-se do momento ideal para que as instituições financeiras tornem as renegociações mais acessíveis, já que há o mútuo interesse de restabelecer as condições de crédito, destaca o executivo do
Banco BMG, Marcio Alaor.
No ano passado, 29,4% das pessoas responderam que aplicariam o montante na poupança. Em 2016 houve uma ligeira redução desse índice, apenas 20% disseram que guardarão o dinheiro. Os que investirão o valor recebido para presentear representam 5%, uma estimativa menor que no ano anterior, onde 8,8% esboçaram tal intenção. Burti alega que os núcleos familiares contam atualmente com menos dinheiro, mas vê nos indecisos a esperança para que esses indicadores melhorem.
O turismo foi outro campo da economia que se viu prejudicado. Das pessoas envolvidas na pesquisa, 2,5% empregarão a primeira parte do pagamento em viagens. Ao se considerar o percentual de 2015, nota-se a redução de quase metade dos entrevistados. Com o dólar em queda, Burti vê nas agências especializadas, a saída para alavancar o número de clientes. Para ele, promoções por meio de pacotes podem ser uma boa maneira de se driblar a crise,
aponta o empresário Marcio Alaor.
O estudo revelou que a população tem desistido de comprar novos imóveis e aplicado seu dinheiro em reformas. Das pessoas envolvidas na pesquisa, 2,5% expressou que investirá em melhorias na parte estrutural de suas casas. Embora possa parecer um índice pequeno, Burti esclarece que trata-se de um importante percentual de indivíduos interessados nesse tipo de ação, o que deve ser considerado pelas lojas que trabalham com materiais para construção.
O Instituto Ipsos foi responsável por coordenar a pesquisa em questão, que baseou-se em entrevistas de ordens pessoal e familiar, envolvendo as regiões brasileiras. Por meio de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que expressaram os costumes e intenções da população urbana brasileira, o estudo contou com informações levantadas através de amostras que possuem margem de erro percentual de três pontos,
comenta o executivo Marcio Alaor.
Website:
https://marcioalaorbmg.com/