Sementes Piraí: Adubação Verde é uma importante aliada na recuperação de pastagens
PIRACICABA, Brasil, 18 de dezembro de 2014 /PRNewswire/ -- Até 2023, o Brasil precisa recuperar cerca de 60 milhões de hectares de áreas de pastagens com baixa produtividade para poder evoluir em direção a uma economia verde, alerta a segunda fase da coletânea de estudos "Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil", lançada pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). No diagnóstico de Agricultura e Pecuária da FBDS, a pesquisadora Susian Martins afirma que 50% dos pastos brasileiros estão em processo de degradação ambiental e que é preciso recuperá-los com urgência.
O Brasil é o maior exportador de carne do mundo e conta com um rebanho de 204 milhões de cabeças, a segunda maior produção de carne em 197 milhões de hectares de pastagens. Porém 70% dessa área são consideradas degradadas e uma boa parte em estágio avançado de degradação.
O Programa ABC tem como compromisso a recuperação de apenas 15 milhões de hectares de pastagens com redução da emissão de CO2 na ordem de 80 a 100 t de CO2, que é 60% do total imposto à atividade agropecuária.
A solução é melhorar a pastagem existente ou plantar novamente após a recuperação química, física e biológica da área de pastagem.
A adubação verde é parte dessa solução e traz muitos benefícios ao pecuarista como a sustentabilidade no processo de recuperação, melhoria no manejo das pastagens, além de incrementar o estoque de carbono no solo. O aumento da qualidade das pastagens e a redução da emissão de metano (um dos gases causadores do efeito estufa) são outros resultados da prática da adubação verde.
A primeira providência é a correção do solo e até mesmo a fosfatagem. Neste caso, a melhor recomendação são as leguminosas mais rústicas com grande produção de biomassa e nitrogênio como a Crotalária-juncea, Crotalária-ochroleuca, Mucuna-preta e (Feijão) Guandu-forrageiro, que devem ser semeadas após as providencias anteriores.
As leguminosas recomendadas são de primavera-verão com plantio ideal em outubro-novembro e o manejo (dessecação, roçagem ou gradagem) em Março-Abril. Em casos extremos de degradação o (Feijão) Guandu-forrageiro é a melhor indicação. Esta leguminosa vai ocupar a área no período de Outubro-Novembro até Agosto-Setembro do próximo ano garantindo a recuperação de forma integral da área de pastagem.
Para dar continuidade a esse trabalho de recuperação e manutenção da fertilidade do solo recomenda-se também o plantio das gramíneas consorciados com leguminosas perenes no momento do plantio do pasto. Para isto, recomendamos o Calopogônio, a Soja-perene, a Puerária e estilosantes. É importante considerar que o sucesso dessa técnica, a consorciação, depende da administração muito bem feita com pastos rotacionados.
Mais informações no canal exclusivo criado para este segmento em http://www.pirai.com.br/pastagens ou pelo telefone 0800-778-8898
Redação Join Agro
FONTE Sementes Piraí
O Brasil é o maior exportador de carne do mundo e conta com um rebanho de 204 milhões de cabeças, a segunda maior produção de carne em 197 milhões de hectares de pastagens. Porém 70% dessa área são consideradas degradadas e uma boa parte em estágio avançado de degradação.
O Programa ABC tem como compromisso a recuperação de apenas 15 milhões de hectares de pastagens com redução da emissão de CO2 na ordem de 80 a 100 t de CO2, que é 60% do total imposto à atividade agropecuária.
A solução é melhorar a pastagem existente ou plantar novamente após a recuperação química, física e biológica da área de pastagem.
A adubação verde é parte dessa solução e traz muitos benefícios ao pecuarista como a sustentabilidade no processo de recuperação, melhoria no manejo das pastagens, além de incrementar o estoque de carbono no solo. O aumento da qualidade das pastagens e a redução da emissão de metano (um dos gases causadores do efeito estufa) são outros resultados da prática da adubação verde.
A primeira providência é a correção do solo e até mesmo a fosfatagem. Neste caso, a melhor recomendação são as leguminosas mais rústicas com grande produção de biomassa e nitrogênio como a Crotalária-juncea, Crotalária-ochroleuca, Mucuna-preta e (Feijão) Guandu-forrageiro, que devem ser semeadas após as providencias anteriores.
As leguminosas recomendadas são de primavera-verão com plantio ideal em outubro-novembro e o manejo (dessecação, roçagem ou gradagem) em Março-Abril. Em casos extremos de degradação o (Feijão) Guandu-forrageiro é a melhor indicação. Esta leguminosa vai ocupar a área no período de Outubro-Novembro até Agosto-Setembro do próximo ano garantindo a recuperação de forma integral da área de pastagem.
Para dar continuidade a esse trabalho de recuperação e manutenção da fertilidade do solo recomenda-se também o plantio das gramíneas consorciados com leguminosas perenes no momento do plantio do pasto. Para isto, recomendamos o Calopogônio, a Soja-perene, a Puerária e estilosantes. É importante considerar que o sucesso dessa técnica, a consorciação, depende da administração muito bem feita com pastos rotacionados.
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Redação Join Agro
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