São Paulo, SP--(
DINO - 06 mai, 2016) - A nova tecnologia, vinda diretamente dos Estados Unidos, é capaz de realizar um transplante capilar com cicatrização mais rápida e procedimento praticamente indolor. O robô, batizado de Artas, utiliza a tecnologia FUE (Follicular Unit Extraction), que consiste na retirada de fios um a um da área doadora, com a posterior transferência, fio a fio, realizada pelo médico especialista em cabelo.
Com câmeras de visualização de alta resolução que permitem ao médico manobrar o braço do robô em praticamente todos os ângulos possíveis, o equipamento consegue retirar fios com máxima precisão, garantindo enxertos de altíssima qualidade.
Outra vantagem está no pós-operatório. Enquanto técnicas tradicionais retiram uma tira inteira de cabelo, Artas consegue fazer a retirada de cerca de 7 mil fios, um a um. Este método interfere no processo de cicatrização: enquanto a técnica clássica de transplante retira uma tira completa do cabelo (da chamada área doadora), deixando uma cicatriz linear, muitas vezes de uma orelha a outra; a técnica de Artas permite uma cicatriz suave, pontual, permitindo ao paciente que ele, inclusive, possa usar um corte de cabelo mais curto, caso seja esse seu desejo.
O robô consegue fazer essa extração de forma mais rápida, em relação à extração manual. O sistema disseca unidades foliculares com precisão e de forma consistente, milhares de vezes em uma única sessão. Ou seja, além de enxertos de maior qualidade, Artas também realiza procedimentos de menor duração em relação às técnicas tradicionais e manuais.
A tecnologia já está presente no Brasil, e pode ser usada por homens e mulheres, com acompanhamento e avaliação do especialista, que deve sempre acompanhar o caso e analisar quais são as necessidades do paciente.