Releases 08/05/2018 - 10:31

Consumidor cada vez mais exigente garante o crescimento da impressão digital têxtil


São Paulo, SP--(DINO - 08 mai, 2018) - A procura pela impressão digital na indústria têxtil nacional vem crescendo consideravelmente nos últimos anos e esta evolução ocorre por causa de dois importantes fatores: o Brasil ser o sexto maior parque têxtil no mundo - com a produção anual de aproximadamente 5,4 bilhões de peças de vestuário, tornando-se referência mundial em beachwear, jeanswear e homewear e em outros segmentos que também vêm ganhando mercado - e também devido a mudança do perfil do consumidor que busca cada vez mais por peças únicas e exclusivas. Para atender este movimento pujante do mercado da moda personalizada, as fabricantes buscam por equipamentos de impressão digital que vêm ganhando mais espaço e novos mercados de atuação, fazendo com que se tornem mais imprescindíveis no dia a dia das confecções. Prova disso, é que nos últimos anos houve crescimento de 40% no volume de aquisições destas ferramentas.

O cenário dinâmico de crescimento e avanço da impressão digital será demonstrado durante a 28ª edição Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, maior e mais completa feira de impressão para os mercados de serigrafia, comunicação visual e têxtil, que acontece entre os dias 25 e 28 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo. "Serão exibidas diversas soluções abrangentes nesta área de impressão digital têxtil aos visitantes, podemos garantir que estarão expostos os produtos mais modernos do mercado", revela Liliane Bortoluci, diretora da feira.

Entre os equipamentos a serem demonstrados, vale destacar a linha industrial para impressão direta em tecidos recém-lançada pela Epson - um dos expositores do evento. "Este tipo de impressão direta em tecidos apresenta qualidade superior, além de agilidade na produção, criação de design sem limites, podendo ser aplicada a qualquer tipo de tecido", afirma Evelin Wanke, Sales Manager da Epson do Brasil. De acordo com a executiva, trata-se de uma solução com e apelo ambiental e que traz mais rentabilidade para as empresas.

"O mercado brasileiro vem crescendo bastante na área da impressão digital e temos visto que não só o pequeno confeccionista ganha com o avanço das impressoras, mas também as grandes corporações que cada vez mais migram para esta tecnologia", afirma Evelin Wanke. Contudo, a executiva pondera que a realidade atual é que apenas 4% do setor têxtil nacional utiliza esta tecnologia digital: "Ainda temos muito para crescer".

Apesar de ainda ser uma tecnologia nova, tudo indica que o digital veio para ficar por causa dos benefícios como agilidade, limpeza no processo e até maior lucratividade. "Até cinco anos atrás essa tecnologia não existia, era tudo adaptado e por isso tinham muitos problemas, hoje as empresas já apresentam soluções completas focadas na pequena e média confecção e no industrial", finaliza Evelin.

Indústria 4.0

Outra tendência muito discutida atualmente no setor têxtil é a implantação da indústria 4.0 para tornar a produção ainda mais eficiente, conectando e integrando pessoas que compõem o sistema produtivo, além de unir o consumidor e o processo com a cadeia de suprimentos. "Essa conexão entre os múltiplos públicos, gera customização em massa, integração de sistemas que reflete em maior agilidade, produtividade, redução de custos e consequentemente o aumento da competitividade global", comenta Liliane. De acordo com ela, é por causa deste contexto atual, que este será um dos temas a serem explorados durante a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL com a presença do SENAI CETIQT. Referência em educação, tecnologia e inovação para a indústria e para o mercado têxtil, está focado em se tornar o facilitador para as empresas se adaptarem a essa nova revolução industrial.

Representante do SENAI CETIQ estará presente Fórum Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2018 apresentando ações focadas na Industria 4.0 como o incentivo aos empresários e profissionais do setor a desenvolverem projetos únicos que irão melhorar a qualidade dos produtos nacionais, reduzindo seus preços e garantindo uma concorrência justa com o mercado externo.

"A proposta do SENAI CETIQT para as empresas que pretendem se modernizar é audaciosa, pois empoderamos o consumidor como designer de seu produto, oferecemos a oportunidade de criar uma peça única, 100% personalizada e com as características do cliente", comenta Robson Wanka, gerente de educação do SENAI CETIQT.

Segundo Wanka, na Industria 4.0 não existe um projeto padrão a ser seguido, porém, as empresas devem buscar apoio de especialistas para definir primeiramente a estratégia de mercado, posteriormente os materiais que serão utilizados e projetar o produto. "Percebemos que em muitos casos as pequenas empresas acabam se beneficiando do seu tamanho e conseguindo implementar mudanças de forma mais rápida e precisa, visto o menor número de processos e empregados", conclui.


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