São Paulo --(
DINO - 29 nov, 2017) - Se o lendário Jimi Hendrix estivesse vivo comemoraria no último dia 27 de novembro de 2017, 75 anos de idade.
Com nome de batismo Johnny Allen Hendrix, James Marshall, ou Jimi Hendrix, nasceu em Seattle, (EUA) no dia 27/11/1942. Foi cantor, compositor e um guitarrista que ocupou em praticamente todas as listas já publicadas de melhores guitarristas da história e foi um dos mais importantes e influentes músicos de sua era, em diversos gêneros musicais.
Uma das grandes curiosidades sobre "Voodoo Child" é que, há exatos 48 anos, o cantor americano fechava Woodstock com essa canção. Acreditem ou não, o famoso cowboy Roy Rogers iria fechar o festival com uma interpretação de "Happy Trails". No entanto, ele desistiu e, por conta disso, o mundo pôde ter Jimi em seu lugar. O cantor subiu ao palco às 9 da manhã de segunda-feira, 18 de agosto de 1969, e tocou por duas horas. Sua apresentação incluiu a eloquência artística da sua versão de guerra do hino "The Star Spangled Banner". A famosa versão de "The Star Spangled Banner" não foi uma performance à parte. Na verdade, estava em um medley de mais de 30 minutos que também incluiu "Voodoo Child (Slight Return)" e "Purple Haze".
Voodoo Child (Slight Return) é a última faixa do disco Electric Ladyland do Jimi Hendrix Experience, lançado em 1968. A canção é famosa por sua guitarra carregada de efeitos wah-wah, com acordes mudos crescendo para riffs e solos explosivos. Seu riff de guitarra foi eleito o melhor de todos os tempos em eleição promovida pelo site Music Radar, com participação de cinco mil pessoas. A faixa foi também gravada depois por Stevie Ray Vaughan para seu álbum Couldn't Stand the Weather em 1984.
Mario Ghanna regravou a canção e a chamou de "Mano Vodu". Segundo o cantor, esta é uma música icônica e tem versões dos melhores músicos do mundo. Mario resolveu, então, fazer de um modo completamente diferente e inusitado, do mesmo modo que vem apresentando em seus shows. Arranjou a música para a guitarra havaiana e a executou sem banda. Ele, a guitarra havaiana e elementos percussivos. Em um clima totalmente acústico.
Trouxe a música um clima misterioso, ou como o próprio cantor prefere dizer "sinistro" e para potencializar ainda mais a tensão da música, usou a 'cuíca' como instrumento responsável para dar um clima sombrio ao som. Enquanto Mário toca, há um som de corrente fazendo a marcação do tempo, este som foi simulado com um ganzá amarrado ao pé do cantor.
O vídeo foi gravado em sua residência em Joinville, Santa Catarina. Participa do clipe ao lado do cantor, Marcinho Moreira, percussionista, tocando cuíca e o tamborim de dedo. A produção do vídeo teve assinatura de Menderson Madruga e Jamile Luz.
"Um dos artistas mais executados na história da música, não só por grandes nomes internacionais, mas também por artistas brasileiros. Quis trazer um pouco do meu conceito e do meu som para um clássico mundial. Explorei sons acústicos e a guitarra havaiana, que trouxe a sonoridade que buscávamos para esta homenagem ao lendário Jimi Hendrix. Tô feliz, espero que o pessoal curta muito este vídeo", finalizou o cantor.
Sobre Mario Ghanna
Esse ano Ghanna já venceu, em Los Angeles, prêmio pelo The Akademia Music Awards como melhor álbum e melhor artista latino. E concorreu ao Prêmio Multishow na categoria 'Experimente', por dois anos consecutivos. Foi indicado, também, ao Prêmio Catarinense de Música, como Melhor Artista Solo.
Mario Ghanna traz consigo um crescente de lançamentos e projetos em 2017, que deve continuar com força em 2018, o que proporcionou ao cantor maior visibilidade de sua carreira por completo, como cantor, compositor e músico. E as novidades não param, o seu novo DVD está em fase de finalização e o público pode esperar um disco moderno e com muita musicalidade. 'Meio blues, meio samba' será o nome, no show Ghanna exibe a mistura desses dois estilos que domina com propriedade.
Website:
http://www.marioghanna.com.br