Releases 16/12/2013 - 15:48

ABPH analisa comercialização de remédio


SÃO PAULO, 16 de dezembro de 2013 /PRNewswire/ -- Com a recente aprovação dos últimos remédios Sofosbuvir e do Semeprevir, nos EUA, os portadores de Hepatite C ganharam presente de Natal. Considerada uma das piores epidemias do século, a Hepatite C é o "Assassino Silencioso", pois mata sorrateiramente, sem dar praticamente quaisquer sintomas até que o paciente já esteja às vésperas do transplante ou óbito.


A doença, até o momento não tinha remédios adequados. O tratamento atual é feito com os medicamentos Interferon e a Ribavirina ? fármacos usados em longos períodos e que causam diversos efeitos colaterais, entre eles sintomas de gripe forte ou de Dengue, calafrios, vômitos, fraqueza, instabilidade emocional, depressão, anemia, disfunções da Tireoide, aftas, tosse, diminuição dos glóbulos brancos e em alguns casos até Diabetes.


Além de todos esses efeitos, a grande maioria dos portadores que se tratam com a terapia atual não consegue atingir a cura, já que o índice é de aproximadamente 50%.


Porém, os novos fármacos aprovados prometem revolucionar o tratamento da Hepatite C nos próximos anos, já que poderão ser administrados em vários casos sozinhos (como é com o Sofosbuvir) ou combinados entre si, dispensando a inclusão do Interferon e da Ribavirina.


"Essas últimas semanas são históricas para a Hepatite C. O que teremos na prática será a cura para praticamente todos os portadores já que o Sofosbuvir se tomado com o Simeprevir consegue sucesso acima dos 95%. E o que é melhor, em um quarto do tempo (12 semanas) e sem efeitos colaterais", explica Humberto Silva, presidente da ABPH.


"Nós temos que pedir que a Anvisa aprove, rapidamente, a comercialização dos medicamentos no Brasil e exigir que o Ministério da Saúde comece a distribuí-los imediatamente após a aprovação", explica Silva.


O presidente da ABPH destaca que "há cerca de três anos tivemos a aprovação de um remédio que é acrescentado à terapia do Interferon e da Ribavirina ? o Inibidor de Protease e a Anvisa agiu muito rápido. Porém, o Ministério da Saúde, até hoje, quase não conseguiu distribuir um volume importante desse remédio".


No Brasil há hoje, aproximadamente, três milhões de portadores de Hepatite C. Menos de 10% sabem que carregam o vírus.


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FONTE Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite - ABPH