São Paulo--(
DINO - 18 nov, 2016) - Ter dívidas é uma situação que pesa até na hora de dormir. São tantas as preocupações em torno delas, que fica difícil ter um sono tranquilo, já que a inadimplência - definida pelo dicionário como a falta de cumprimento de uma obrigação, como por exemplo, pagar o que se deve ? pode ter diversas consequências. Não honrar as dívidas, entre outras implicações, pode ocasionar a impossibilidade de comprar a prazo ou ter dificuldades de conseguir empréstimos ou financiamentos.
Pensando nisso, o empresário e vice-presidente do Banco
BMG, Marcio Alaor, trouxe algumas dicas a respeito de como organizar as suas dívidas e quitar tudo o que deve. Confira.
Esteja ciente do problema
É preciso saber, exatamente, o tamanho do problema a ser resolvido. Por isso, faça listas, planilhas, tenha todas as contas devidamente apontadas. O executivo
Marcio Alaor reporta que é importante listar todos os débitos, bem como seus respectivos Custos Efetivos Totais (CET).
Não pense que as pequenas contas são insignificantes
A conta da padaria, o corte de cabelo do final de semana que ficou "pendurado", os "trocos" que foram emprestados pelo tio - tudo importa. No final, as dívidas bobas somam-se ao cheque especial e o sistema "bola de neve" entra em ação.
Considere todos os compromissos financeiros
O que ainda não é dívida, pode virar. Então, antecipe-se. Marcio Alaor lembra que o que você gasta no dia a dia ainda não é conta, mas deve ser
apontado na lista de débitos do mês para que não se torne mais um incentivo àquela dor de cabeça indesejada. Aluguel, conta de água e luz, internet, o cafezinho na cantina do trabalho - tudo deve ser considerado.
Saiba exatamente qual sua renda mensal disponível
Essa é uma tarefa fácil para quem tem um emprego fixo, no entanto, não é tão simples para empreendedores ou pessoas que trabalham de forma autônoma. Por isso, antes de chegar à conclusão de qual é a sua renda média mensal, é preciso alguns meses de observação de tudo o que entra. Além disso, é necessário considerar o dinheiro líquido, já descontados os impostos e as contribuições à Previdência Social.
Tenha um plano de ação
Depois de saber, exatamente, quais são todas as dívidas e quanto você ganha e gasta, a equação torna-se mais simples. Aconselha-se usar, no máximo, 30% dos rendimentos para a quitação das contas - ir além disso é arriscado, ressalta o
empresário Marcio Alaor. Ter a renda completamente comprometida é um problema caso aconteça algum imprevisto, já que o risco de ter que fazer novas dívidas para cobrir o gasto inesperado é grande. Usando apenas os 30%, com muita paciência e controle da situação, na maioria dos casos, dá para resolver o problema.
Elimine primeiro as dívidas maiores
São elas que geram os maiores juros, tornando a conta muito maior do que era inicialmente, em tempo recorde. O cartão de
crédito e o cheque especial são os dois grandes vilões ? em setembro, suas taxas bateram 480,3% e 324,9% ao ano, noticia Marcio Alaor.
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https://marcioalaorbmg.com/