Releases 06/08/2018 - 16:23

Comércio eletrônico deve faturar R$37,9 bi no segundo semestre


Novo Hamburgo, RS, Brasil--(DINO - 06 ago, 2018) -
O comércio eletrônico deve dar um salto mais uma vez no segundo semestre de 2018, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Os números projetados são de crescimento de 15%, o que representa um faturamento de R$ 37,9 bilhões de reais. O ticket médio deve atingir R$ 310 reais, já que datas sazonais como a Black Friday, Natal e Dia dos Pais irá estimular a venda.

O comércio eletrônico brasileiro já havia crescido 12,5% no período de maio de 2017 a maio de 2018, segundo uma pesquisa realizada pela BigData Corp, realizada a pedido do PayPal Brasil, feita no primeiro semestre de 2018. Os comércios eletrônicos de grande porte cresceram no período, enquanto os de pequeno porte diminuíram, o que representa uma evolução, já que significa que os comércios eletrônicos menores evoluíram para médio porte.

O outro crescimento que chama a atenção é o de lojas que comercializam produtos por menos de R$ 100, elas representam 84% dos comércios eletrônicos em 2018. Essa quantia é 8,87% maior que o ano passado. Enquanto isso, sites de compras que possuem preços médios (na faixa acima de R$ 1 mil) caíram de 11,16% para 6,81% do total de lojas.

A Ebit já havia projetado no início do ano um crescimento do comércio eletrônico de 12% em 2018, o que representaria um faturamento em torno de 53,5 bilhões de reais, com o aumento do número de pedidos, já que com os marketplaces, os pequenos e médios empresários estão migrando para plataformas online. Mas as projeções da ABComm já deixam esses números para trás.

Grandes varejistas como Magazine Luiza, Via Varejo e B2W cresceram exponencialmente nos últimos anos dado a sua entrada mais agressiva no mundo online com os seus marketplaces. Mas o que pouca gente sabe é que existem algumas regras hoje, inclusive no Mercado Livre, de que os produtos devem possuir um código de barras EAN 13 que podem ser sanadas no momento de cadastro do produto.

Mesmo com esse crescimento no ano, há uma sinalização clara de desaceleração em relação à 2017, que teve uma alta de 21,9%, e o faturamento do e-commerce alcançou a marca de 73,4 bilhões de reais com a consolidação de vendas através dos marketplaces tanto para produtos novos quanto usados.

“O grande sucesso do marketplace no Brasil depende de três fatores fundamentais: fácil e rápida integração de lojistas, gestão da qualidade de atendimento e serviços destes parceiros e excelência nos processos operacionais para gestão de estoque, frete e entrega”, diz André Dias, diretor executivo da Ebit.

Em 2017, o segmento de telefonia e celulares contribuiu com 21,2% do faturamento total do comércio eletrônico, já moda e acessórios representou 14,2 por cento. Já para o segundo semestre, eventos específicos como as eleições não devem influenciar de forma significativa no resultado do setor de e-commerce. “As eleições em si não causam variação nas vendas online. O que influencia mais são as especulações em torno do câmbio, uma vez que muitos produtos são importados”, diz Mauricio Salvador, presidente da ABComm.



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