Releases 15/05/2017 - 16:36

Com baixa adesão a planos de saúde, médicos podem ser afetados: o que fazer?


São Paulo--(DINO - 15 mai, 2017) - O mercado de planos de saúde, que apesar de ter 47,8 milhões de contratados ativos (incluindo planos de assistência médica e odontológicos), está com baixa adesão. Reflexo da crise, apenas no primeiro trimestre de 2017 foram julgadas 117 ações por dia de usuários inconformados, por exemplo, com negativa de atendimento. Em janeiro, houve uma redução no número de beneficiários em planos de assistência médica na casa de 192,2 mil. Segundo dados divulgados este ano pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde continuam a perder clientes neste início de 2017. Já em 2016, o setor havia perdido 1,47 milhão de beneficiários, no segundo ano subsequente de diminuição. Em São Paulo, o número de ações movidas contra planos de saúde disparou. A prolongada crise econômica brasileira e o aumento do desemprego, superior a 12 milhões de desempregados, são responsáveis pela crise no setor. Deste número, muitos dos desempregados perderam o plano de saúde corporativo, o que aumentou a demanda por meios alternativos de acesso à saúde. Somados, todos esses números vão contra o profissional da saúde. Opção Com a realidade da tecnologia presente em todo o mundo, os aplicativos hoje também fazem parte da vida de milhões de brasileiros. Dentro do repertório de aplicativos e plataformas online, os apps que promovem a interação de usuários têm se destacado por diversos motivos, e nesses últimos dias, médicos têm se utilizado da realidade móvel para se conectar a usuários como meio de driblar a crise. De acordo com o empreendedor Angelo Epifanio, responsável pela RedeCare, o aplicativo tem sido buscado por médicos à procura de pacientes. "Esses profissionais apontam que determinados planos de saúde pagam pouco ou demoram para pagar pelas consultas", afirma. "Apesar de alguns médicos questionarem, muitos só têm a opção de se filiar a planos de saúde para conseguir ter pacientes para atender e, por outro lado, não sabem como vender os serviços de forma acessível à população", acrescenta. Tradicionalmente, um médico recebe pela consulta feita a um plano de saúde entre R$ 60 e R$ 80, pagamento que pode ser realizado até 60 dias depois. Contudo, quando um paciente faz orçamento, o valor da consulta particular invariavelmente custa cerca de R$ 220. Ainda segundo Angelo, "muitas vezes esse paciente está disposto a pagar um valor de até R$ 150 ou mesmo tem plano de saúde que o reembolsa esse valor. O médico acaba perdendo esse paciente", explica Angelo Epifanio. O aplicativo RedeCare está disponível gratuitamente para download. Mais informações no site: www.redecare.com.br.