(
DINO - 05 out, 2018) - Mais de 70% dos brasileiros terminaram o mês de junho sem nenhuma reserva financeira, segundo o Indicador de Reserva Financeira da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Além disso, apenas 13% dos consumidores estão com as contas no azul, ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. A maior parte (46%) admite estar no 'zero a zero', sem sobra e nem falta de dinheiro, enquanto 35% encontram-se no vermelho e não conseguem pagar todas as contas com a renda que possuem.
Sejam quais forem os motivos, é consenso que manter o equilíbrio financeiro é um grande desafio. Fazer um planejamento é o primeiro passo para quem quer manter as finanças em dia, mas muitas pessoas ainda pecam em pontos essenciais para o bom gerenciamento das contas.
Sabendo da dificuldade dos brasileiros em poupar, a GFAI, empresa líder no Brasil em serviços de Planejamento Financeiro Pessoal, fez uma lista com alguns deslizes que podem comprometer o orçamento no final do mês.
? Não saber o quanto ganha: é importante saber o quanto entra na conta. É comum que as pessoas baseiem o salário pelo valor bruto (no caso dos CLTs), mas com as deduções e dependendo do patamar salarial, a renda líquida pode ser bem menor do que a esperada. Isso contribui para que aja exageros de consumo, pois espera-se ter uma quantia maior do que a realidade.
? Desconhecer para onde vai o dinheiro: é preciso anotar todos os gastos. Já foi cientificamente comprovado que a conta mental não funciona. Para quem não tem afinidade com planilhas, alguns aplicativos do mercado ajudam a fazer este controle e também é possível utilizar o bloco de notas ou um caderno. O importante é documentar as finanças e descobrir quais são os gastos reais.
? Tratar gastos como inalteráveis: mesmo se tratando dos gastos fixos (aqueles que não é possível abrir mão, como condomínio, aluguel e supermercado), o brasileiro deve tentar economizar. No caso do supermercado, por exemplo, é possível economizar tirando itens supérfluos da lista, substituindo o hortifrúti pela feira e comprando no atacado. Até os gastos inevitáveis podem e devem ser reduzidos.
? Ignorar gastos cotidianos: apesar de geralmente serem negligenciados, os gastos do dia a dia podem afundar um bom planejamento. Ignorá-los nunca é uma boa escolha. Por se tratar de quantias menos expressivas do que a compra de um imóvel, por exemplo, tem-se a ideia de que eles não pesam. Dessa forma, no final do mês ao somar os valores, pode ser que boa parte do salário tenha escoado em pequenas coisas como cafezinho após o almoço, ou doces.
? Não ter disciplina: existem algumas medidas que podem diminuir o impacto das contas no bolso, mas a principal orientação é ter disciplina. Com ela, é possível não só ter mais consciência sobre as finanças, como poupar para alcançar objetivos a curto e longo prazo. A indisciplina é um dos principais motivos para a desistência do gerenciamento de finanças.
Website:
https://gfai.com.br/