Mais da metade dos pedidos de e-commerce são entregues por transportadoras privadas
Rio de Janeiro, RJ--(DINO - 26 set, 2018) -
Apesar da presença em todo território nacional dos Correios, o setor de e-commerce nacional já utiliza preferencialmente o serviço de transportadoras privadas para o envio de suas encomendas. Conforme indicou o último relatório Webshoppers, apresentado pela Ebit/Nielsen, 53% das compras online são enviadas por transportadora privada, enquanto que os Correios possuem 37% do share. Os números são referentes ao 2º trimestre de 2018. Além do método de entrega no endereço do cliente, a opção de retirada na loja desperta cada vez mais o interesse do consumidor, representando hoje 10% do share. Outro ponto analisado pelo relatório refere-se a pontualidade na entrega e satisfação do serviço. Nesse ponto, os Correios mostraram um bom índice, com 83,4% das entregas realizadas dentro do prazo, contra 75,6% de entregas dentro do prazo realizados pelas transportadoras privadas. Mesmo assim a taxa de satisfação com os Correios é levemente inferior ao das transportadoras. Entre as possíveis razões dessa diferença na satisfação está no fato das transportadoras ficarem responsáveis pelas entregas “grandes”, como eletrônicos e móveis, em que o cliente demonstra maior flexibilidade quanto à possíveis atrasos. A partir dos dados obtidos pelo relatório Webshoppers também foi possível dimensionar os prejuízos gerados pela greve dos caminhoneiros, ocorrida no final do mês de maio. A variação de pedidos chegou a -30% em comparação com o mês anterior, enquanto a média de atraso chegou no pico de 37%. A queda do volume de vendas, e os transtornos com os pedidos realizados no período causou um prejuízo estimado em R$407 milhões para o e-commerce brasileiro. Ricardo Frotté, analista de logística da loja virtual Impressora.com, acredita que o modelo Omnichannel deverá ter maior procura dos consumidores a médio prazo. “Mesmo com a comodidade da entrega em domicílio, a possibilidade de retirar na loja é muito atraente para o consumidor principalmente pela eliminação da taxa de frete. Além disso, ir até a loja aumenta a confiança do cliente na empresa”, explica Frotté.
Website: https://www.impressora.com.br/
Apesar da presença em todo território nacional dos Correios, o setor de e-commerce nacional já utiliza preferencialmente o serviço de transportadoras privadas para o envio de suas encomendas. Conforme indicou o último relatório Webshoppers, apresentado pela Ebit/Nielsen, 53% das compras online são enviadas por transportadora privada, enquanto que os Correios possuem 37% do share. Os números são referentes ao 2º trimestre de 2018. Além do método de entrega no endereço do cliente, a opção de retirada na loja desperta cada vez mais o interesse do consumidor, representando hoje 10% do share. Outro ponto analisado pelo relatório refere-se a pontualidade na entrega e satisfação do serviço. Nesse ponto, os Correios mostraram um bom índice, com 83,4% das entregas realizadas dentro do prazo, contra 75,6% de entregas dentro do prazo realizados pelas transportadoras privadas. Mesmo assim a taxa de satisfação com os Correios é levemente inferior ao das transportadoras. Entre as possíveis razões dessa diferença na satisfação está no fato das transportadoras ficarem responsáveis pelas entregas “grandes”, como eletrônicos e móveis, em que o cliente demonstra maior flexibilidade quanto à possíveis atrasos. A partir dos dados obtidos pelo relatório Webshoppers também foi possível dimensionar os prejuízos gerados pela greve dos caminhoneiros, ocorrida no final do mês de maio. A variação de pedidos chegou a -30% em comparação com o mês anterior, enquanto a média de atraso chegou no pico de 37%. A queda do volume de vendas, e os transtornos com os pedidos realizados no período causou um prejuízo estimado em R$407 milhões para o e-commerce brasileiro. Ricardo Frotté, analista de logística da loja virtual Impressora.com, acredita que o modelo Omnichannel deverá ter maior procura dos consumidores a médio prazo. “Mesmo com a comodidade da entrega em domicílio, a possibilidade de retirar na loja é muito atraente para o consumidor principalmente pela eliminação da taxa de frete. Além disso, ir até a loja aumenta a confiança do cliente na empresa”, explica Frotté.
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