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DINO - 11 mai, 2018) - Não estamos falando somente da boa e velha pesquisa de preços, mas sim de uma nova geração que vai imediatamente ao celular para pesquisar alternativas ou ainda descobrir algo novo do qual desconhece as opções.Se ele vai comprar na internet ou não, é uma outra questão. O fato é que, sim, definitivamente os consumidores adotaram a pesquisa digital como um meio fácil e rápido de decisão, sinal claro de que o consumidor omnichannel está mais vivo que nunca.De acordo com a 37ª edição do Webshoppers divulgado pela Ebit, as vendas online aumentaram em 15% em 2017 e as vendas via dispositivos móveis já representam 27,3%. As projeções para 2018 são de ainda mais crescimento para as vendas via mobile. O fato é que, com a acessibilidade, os produtos estão nas mãos do consumidor através de uma tela de poucas polegadas. Pesquisas de comportamento comprovam que os smartphones são os melhores dispositivos para muitos consumidores, e o Digital é onde eles passam mais tempo quando comparado a outras plataformas. Se você entende que a pesquisa é um meio rápido e certo para o consumidor, por que manter sua loja sem informações qualificadas sobre os produtos? Vale o ditado: Se você não faz, alguém vai fazer. Se o seu e-commerce não entrega qualidade em suas informações, não serve de base de pesquisa, sendo um convite aberto para que o consumidor recorra a outros canais. Consequentemente as suas chances de vender viram só estatística.Na loja física, o consumidor atual já entra munido de mais informações que o próprio vendedor. O físico ainda resiste com poucas soluções a um cenário que não tem volta, enquanto há uma legião de consumidores que estão presentes diariamente com seus smartphones em punho.Levando à prática, chegamos à boa e - já conhecida - experiência de compra. Não basta ter o produto na loja, seja no e-commerce ou no físico, sem essa interação suas chances de conversão irão apenas diminuir. Um exemplo bem comum no digital é como estão apresentadas as imagens dos produtos de sua loja.Lembrando que o mobile é a fonte de consulta que mais cresce hoje. O shopper, privado do contato sensorial, precisa que a fotografia exista, informe e funcione. No entanto, não é bem isso que acontece com o uso das fotografias convencionais. Mesmo com o zoom, o shopper não consegue identificar se é um shampoo ou condicionador, qual a variante (é para nutrição?) e o tamanho no momento em que navega e rola rapidamente a tela pela lista de produtos. Talvez seja apenas possível identificar a marca. Conclusão: o consumidor hesita e não compra ou acaba comprando o produto errado.Uma ótima alternativa para essa questão é o uso do que chamamos hero image. Diferentemente das imagens convencionais, onde todas as informações estão na embalagem do produto, dificultando a leitura na tela pequena, as hero images respondem às principais questões - marca, produto, variante e tamanho - com uma imagem aproximada da embalagem e destacando os atributos principais, por exemplo, e funcionando perfeitamente em todos os tipos de tela.Outra oportunidade importante a ser considerada visando a melhoria de experiência de compra no mobile é o uso de Conteúdo Especial, ou E-content, um formato eficiente para melhorar alguns indicadores de navegação, e principalmente a conversão em venda. O e-content, além de responder todas as possíveis dúvidas que o consumidor possa ter, ainda serve como uma área exclusiva do fabricante para destacar todos os benefícios e diferenciais do seu produto, aumentando o engajamento e o interesse do shopper pelo que você está oferecendo - o que na era da experiência de compra do consumidor, determina o sucesso da venda no e-commerce. Atualmente, contamos com formatos de e-content específicos para a navegação em dispositivos móveis. Mais leves e dinâmicos, eles permitem que o volume de termos de indexação e conteúdo aumentem consideravelmente na página quando implementado da maneira correta, e transmitem mais segurança para influenciar positivamente na decisão de compra, além de reduzir em até 40% a logística reversa.As lojas online ainda precisam evoluir muito em relação a isso, já que a maioria das plataformas ainda não está preparada para o mobile e as que estão possuem severas restrições ao volume de conteúdo. A preocupação principal é alimentar os mecanismos de busca, mas isso se dá de maneira pouco funcional para quem pesquisa e compra, limitando a consulta a longos e cansativos textos para serem lidos em uma tela menor que a palma da mão.*Flávio Salomão, é CEO da ISEE E-CONTENT SOLUTIONS, empresa líder em criação e gestão de conteúdo para produtos no e-commerce.
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