Releases 31/03/2016 - 11:45

A visão de José Borghi sobre a influência da economia disruptiva nas marcas


São Paulo--(DINO - 31 mar, 2016) - Chega a ser redundante dizer que inovar constantemente é algo essencial para que uma empresa continue forte no mercado e não perca espaço para os concorrentes que surgem a todo o momento. Contudo, quem não dá atenção para isso e não busca repensar a maneira como desenvolve suas atividades frequentemente, tem grandes chances de ver seu negócio ficar ultrapassado e ser "engolido" pela concorrência.

Nesse sentido, a economia disruptiva parece ser o que mais influencia o processo de desgaste das marcas, levando-as ao fracasso quando elas não conseguem se adaptar às novas tendências na mesma velocidade que surgem novas alternativas, o que acontece diariamente. Destarte, José Borghi, da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe, fala a seguir sobre os reflexos da economia disruptiva nas marcas e em suas estratégias visando à manutenção no mercado de maneira efetiva e conectada com as novas possibilidades.

José Borghi começa destacando que, de acordo com as projeções do mercado, em quatro ou cinco anos, aproximadamente três quartos das 500 maiores empresas serão marcas que atualmente ainda não existem ou não são conhecidas pelo público em geral. Isso, ressalta o publicitário da Mullen Lowe, acontece porque muitas marcas ainda não têm a consciência de que mesmo estando bem posicionadas no mercado é necessário inovar e oferecer novas possibilidades todos os dias.

Dessa maneira, as empresas precisam se conectar de forma ampla com a evolução contínua do mercado, que define os rumos das atividades e quais as marcas que continuarão ou não sendo realmente necessárias para o público. José Borghi comenta que, apesar das organizações e suas singularidades terem o poder de influenciar a vida das pessoas com seus conceitos engajadores, existe um limite definidor desse envolvimento, que é exatamente a vontade de ir mais adiante. Assim, destaca o empresário da antiga Borghi Lowe, quando uma marca não oferece mais o que o seu consumidor almeja, é natural que ele procure uma nova alternativa, o que, principalmente graças aos avanços tecnológicos, é cada vez mais simples e conveniente.

Diante de tudo isso, as empresas que permanecem instaladas em algo que elas pensam ser uma zona de conforto, estão fadadas ao fracasso e, consequentemente, acabam perdendo espaço para novos concorrentes. José Borghi lembra que, para evitar isso, muitas empresas estão revisando o desenvolvimento de suas atividades e a forma como se posicionam no mercado em períodos cada vez menores. Até alguns anos atrás esse processo de inovação acontecia a cada uma ou duas décadas, mas atualmente isso ocorre duas ou três vezes em uma década, sendo que a tendência é que esse espaço de tempo diminua ainda mais e esse processo aconteça anualmente ou até mesmo semestralmente e, em alguns casos, mensalmente.

Toda essa versatilidade do mercado acaba realmente eliminando algumas marcas, mas pode ser uma grande oportunidade para aquelas que consigam se posicionar adequadamente se tornarem essenciais para o público, comenta José Borghi. Nesse sentido, a comunicação é o meio de se firmar, pois as empresas que tiverem marcas que engajem os consumidores, certamente conseguirão permanecer fortes. Assim, o marketing que torna o relacionamento entre empresas e consumidores cada vez mais próximo e personalizado, é a melhor opção para interagir com o público e fazê-lo se envolver com a marca, tornando-a importante para as pessoas e fazendo com que suas atividades evoluam paralelamente às exigências dos seus consumidores.
Website: http://us.mullenlowe.com/