Releases 21/10/2015 - 10:23

Físico Alberto Raduan de Castro comenta pesquisa com robôs que imitam GPS humano


São Paulo--(DINO - 21 out, 2015) -
Para o físico Alberto Raduan de Castro, o robô criado por pesquisadores em Cingapura para simular o sistema de localização espacial utilizada pelo cérebro humano é um avanço significativo na pesquisa com redes neurais.

"Experimentos desse tipo mostram que é possível avançar do desvendamento da complexidade do cérebro humano", salientou o físico Alberto Raduan (https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20151019122348AA2yYJ2).

O robô conseguiu imitar o comportamento e a interação com o ambiente que permitem aos seres humanos a navegação e a construção de um mapa mental de localização, uma espécie de GPS humano.

Os pesquisadores simularam dois tipos de células que se sabe ser usado para navegação - a chamada "lugar" e a chamada "grade"- e mostraram que um pequeno robô poderia achar seu caminho de volta usando as redes neurais artificiais.
"As redes neurais são realmente muito vagamente inspirada no cérebro", diz Oren Etzioni, CEO do Instituto Allen para a Inteligência Artificial, em Seattle. "Eles estão distribuídos elementos de computação, mas eles são muito simples em comparação com os neurônios; as conexões são extremamente simples, em comparação com uma sinapse". Mas, para ele, este novo desenvolvimento que toma a inspiração do cérebro parece ser um bom trabalho.

Os pesquisadores de Cingapura testaram a abordagem em um robô solto em um espaço de escritório de 35 metros quadrados. Eles colocaram o robô para passear dentro do espaço de uma sala de escritório, e verificaram que suas células "lugar" e "grade" artificiais funcionava de forma comparável com as dos seres humanos, embora com mais simplicidade.
O sistema de navegação ainda não é tão bom quanto uma convencional, e os pesquisadores dizem que eles precisam para desenvolver uma melhor compreensão da forma como as células biológicas funcionam, a fim de melhorá-lo.

O experimento vai ajudar neurocientistas a compreender o funcionamento do sistema de navegação do cérebro. "Isso vai proporcionar uma solução para prever atividades neurais utilizando robôs móveis antes de realizar experimentos com ratos", concluem os pesquisadores.

Pesquisadores da inteligência artificial estão investigando cada vez mais o cérebro para refinar o aprendizado de máquina. No entanto, Etzioni do Instituto Allen observa que a complexidade do órgão torna difícil a aplicação de pesquisa neurológica. "É por isso que este trabalho é emocionante", diz ele.
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