Rio de Janeiro, RJ--(
DINO - 05 ago, 2015) - Nesta segunda-feira (03/08) o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lançou o
Plano de Energia Limpa, conforme noticia o empresário brasileiro Zeca Oliveira. Trata-se de uma tomada de ações para enfrentar as mudanças climáticas que vem ocorrendo no país e em todo o mundo.
O Plano de Energia Limpa busca incentivar o uso de fontes de energia renovável como a energia solar e a eólica, comenta Zeca Oliveira. A proposta estabelece metas específicas para cada Estado do país, e as usinas deverão aumentar em 6% a parcela de fonte de energia limpa empregada.
O presidente Obama destacou que é necessário agir de imediato principalmente na diminuição da emissão de carbono pelas
usinas termelétricas, cuja meta é um corte de 32% até 2030 em comparação com os níveis de 2005. Sabe-se que os Estados Unidos tem 37% de sua energia produzida por estas usinas abastecida com carvão, uma das fontes mais poluentes do mundo.
O Plano poderá causar o fechamento de várias usinas movidas a carvão e limitar ou suspender a construção de novas unidades, consequências que estão originando muitas discussões no país e formando opiniões divergentes, reporta Zeca Oliveira. Porém, o governo do país destaca os benefícios que o Plano de Energia Limpa trará, dentre eles: a redução da incidência de asma nas crianças, a diminuição de mortes prematuras, a criação de empregos e a economia anual de US$ 85 (R$ 290) para as famílias estadunidenses nos gastos com energia. É provável que Obama utilize-se deste feito para compor a pauta de sua campanha presidencial em 2016, comenta Zeca Oliveira. O presidente enfrenta ainda as ideias divergentes do
Partido Republicano, que fomenta discussões para inviabilizar ou tornar mais brandas as metas do plano de ação.
Zeca Oliveira, que noticia o fato, ressaltou que Obama tem tratado a questão ambiental como prioridade em seu mandato e que o presidente advertiu o atraso para lutar contra as mudanças climáticas. Os Estados Unidos são o 2º maior emissor de gás carbônico do mundo (CDIAC/EPA), ficando no meio da China (1º) e Índia (3º). O Brasil ocupa a 15ª posição.
Um dos primeiros passos para a elaboração deste plano pode ter sido o frequente debate mundial sobre as mudanças climáticas. Em 2014 os EUA anunciaram metas conjuntas com a China e, no mês passado, com o Brasil. É possível que o assunto venha a compor novamente a pauta de futuras reuniões entre líderes mundiais, afirma o empresário Zeca Oliveira.
Em suma, a participação do setor de eletricidade na emissão de gases estufa nos Estados Unidos é de 1/3. Obama estabeleceu a meta de corte de emissão de gás carbono em 32%, entre 2005 e 2030. A meta total de redução das emissões de carbono nos EUA é de 26% a 28%. Obama declarou que a questão ambiental é uma das poucas que, se não for resolvida, não poderá ser revertida. "Não há desafio que represente ameaça maior para o nosso futuro e para as gerações futuras do que a mudança climática", profere o presidente.
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