São Paulo, SP--(
DINO - 27 jun, 2018) -
A bola mal começou a rolar na Rússia e novo recurso de ajuda do VAR, sigla em inglês para ‘vídeo assistant referee’, mais conhecido como arbitro de vídeo, já é uma das marcas da Copa do Mundo 2018. A medida que está sendo utilizada pela primeira vez na competição, tem como objetivo reduzir a quantidade de erros durante os jogos. O árbitro de vídeo só pode interferir em situações consideradas erros claros e óbvios. No restante, o árbitro em campo só pode solicitar uma ajuda em lances cruciais da partida, como faltas que podem impedir ou levar a um gol. Porém, se o juiz de campo achar que não houve nada irregular, mesmo com a interferência do juiz assistente, tem a opção de seguir o jogo normalmente, como aconteceu no primeiro jogo entre Brasil e Suíça no dia 17 de junho de 2018.
Com a ajuda do VAR, o árbitro assistente de vídeo, a Copa do Mundo de 2018 viu crescer o número de pênaltis. Segundo o Portal R7.com, em apenas 28 jogos, já foram marcados 14 pênaltis, sendo 7 com a ajuda do recurso. Em 2014, na Copa realizada no Brasil, foram 13 pênaltis em 64 jogos. Com mais 36 jogos pela frente, é bem provável que a Copa de 2018 bata o recorde de pênaltis em uma única edição do Mundial que é de 18 pênaltis, em 1990, 1998 e 2002.
Pode não parecer, mas a polêmica dos árbitros na Copa do Mundo da Rússia pode ter relação com o mercado financeiro e os investimentos. Repare que indiferente da opinião do árbitro de vídeo é o de campo que detém a decisão final. Pois bem, o mesmo acontece em relação ao
poder do investidor sobre os investimentos. Ele é o grande responsável de não dar “bola fora” em campo, nesse caso, no mercado. Talvez por isso, seja comum ver investidores ficarem pelo meio do caminho por permitir o poder de decisão individual a terceiros. A lógica é simples, não se delega decisões importantes ao outro, com o dinheiro não é diferente.
Claro que assumir responsabilidade pelas decisões em investimentos não é fácil. Isso exige, muitas vezes, sair da zona de conforto, estudo e dedicação, mais que isso,
aprender a investir. E isso começa muito antes do que se pensa: com o controle das finanças pessoais. Segundo o educador financeiro, André Bona, para se progredir financeiramente é necessário ter
controle do próprio dinheiro, em outras palavras, assumir uma postura de endividamento zero.
Toda vez que se compra, financia algo parcelado ou se faz um empréstimo, usa-se um dinheiro que ainda não está ganho. O brasileiro, inclusive, é considerado mal-educado financeiramente, o país encontra-se na 74ª posição no nível de
educação financeira do mundo. Segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), 59,1% das famílias brasileiras estavam endividadas em maio de 2018. A Peic é apurada mensalmente desde o início de 2010, e os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com aproximadamente 18 mil consumidores. As dívidas das famílias giram em torno de cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.
André Bona, educador financeiro e instrutor do curso
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Um dos maiores erros dos investidores iniciantes, segundo Bona, é fazer o planejamento da carteira tentando adivinhar o que vai acontecer com os investimentos com o passar do tempo, e ainda pior, em desacordo com as próprias finanças pessoais. A medida que se tem o controle do que se ganha e gasta, se direciona também às reais condições do mercado financeiro e principalmente aos mecanismos de proteção, bases sólidas para todo investidor montar uma
carteira de investimentos vencedora.
São as decisões nos investimentos que se faz hoje é que vão determinar como se vai viver com R$ 3 mil, R$ 10 mil ou R$ 50 mil por mês, quando chegar aos 50, 60 ou 70 anos. Por isso, investir para alcançar os objetivos de acordo com o planejamento pessoal é a principal dica para se
evoluir financeiramente, explica André Bona. “Comece o mais rápido possível a controlar de forma efetiva as suas finanças pessoais, mais que isso, entre de cabeça em uma postura baseada em endividamento zero e compras à vista, em seguida, monte sua reserva pois a partir do momento que ela aumenta, ela também começa a se tornar um
patrimônio”, finaliza o educador financeiro.
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