Brasília, DF--(
DINO - 30 mar, 2017) - Cinco entidades ligadas à sociedade civil aderiram ao "Movimento Brasil Sustentável do Futuro", criado para divulgar informações sobre a Reforma da Previdência. Os dados são enviados pelo Whatsapp (61) 99684-4798. Para receber informações, é preciso adicionar o número e mandar uma mensagem.O Movimento começou seu trabalho há apenas uma semana e já conseguiu a adesão da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e Confederação Nacional do Comércio (CNC).Essas entidades passaram a ceder suas listas de transmissão de Whatsapp para divulgar dados sobre a Reforma da Previdência num gesto de adesão ao "Movimento Brasil Sustentável do Futuro", que tem caráter suprapartidário.O objetivo do grupo é passar informações precisas, fundamentadas e, principalmente, com a identificação de fontes oficiais. A iniciativa partiu da Fundação Ulysses Guimarães que, após uma série de monitoramento em redes sociais, observou a divulgação de dados distorcidos com a finalidade de atrapalhar a discussão sobre a Reforma da Previdência.Os três últimos presidentes da República ? Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff ? foram alvo de ações similares que, em grande medida, prejudicaram a aprovação de uma reforma capaz de dar sustentabilidade ao sistema previdenciário. Essas ações são coordenadas por sindicatos de funcionários públicos com altos salários.Desta vez, a principal ferramenta de ataque é a internet e a rede social Whatsapp. Por isso, o "Movimento Brasil Sustentável do Futuro" criou uma lista de transmissão de dados. São mensagens com informações sobre o déficit da Previdência, seu impacto no Orçamento, experiências em outros países e detalhes sobre a proposta discutida no Congresso.A proposta de reforma tem como principal premissa o respeito aos direitos adquiridos. "A reforma não afeta aposentados e os trabalhadores que já reuniram condições de acesso sob as regras atuais", afirma o Ministério da Fazenda. "(A reforma visa) permitir que nossos filhos e netos possam viver num Brasil com menos inflação, juros e carga tributária", diz a pasta.