Releases 22/06/2015 - 09:39

Entenda como o jornalismo mudou nos últimos 10 anos, com Sérgio Côrtes


São Paulo--(DINO - 22 jun, 2015) - O Jornalismo é uma atividade milenar, que foi se reinventando ao longo da história. Hoje, com o avanço das tecnologias e da internet, diversas são as possibilidades e desafios enfrentados pelos profissionais e empresas que trabalham com o jornalismo. sergiocortesoficial.com Sérgio Côrtes, jornalista formado na USP, atua há mais de 30 anos na área, é professor e trabalha no Jornal do Brasil. "Quando comecei a estudar Jornalismo era tudo muito diferente do que hoje é na prática. Os estudos ainda servem de base, mas na prática muita coisa mudou", afirma o jornalista.


!link Sérgio Côrtes
iniciou sua carreira já no Jornal do Brasil, escrevendo pautas sobre economia e política em São Paulo. Ainda como estagiário, recebia conselhos e correções de um dos maiores editores de jornal do país, o jornalista Pedro Pessoa. Foi seu estagiário por 3 anos, e logo quando formou, foi contratado pelo jornal. Sérgio recebeu o caderno de Economia como sua principal função, mas buscava sempre apurar pautas para as matérias da semana. "Eu terminava meu caderno de Economia e corria pra rua, buscava pautas, ligava para contatos e sempre achava algo especial para o jornal, acho que isso me ajudou a alcançar a posição dentro da empresa", alegra Sérgio Côrtes . Em menos de 5 anos se tornou o principal jornalista do Jornal do Brasil, e também editor chefe da empresa.

"No começo da minha carreira eu não tinha muito acesso à internet, buscava pautas era na rua, ficava o dia todo pulando de bairro em bairro, fazendo contato com pessoas influentes. Hoje, as pautas chegam mais facilmente, a internet facilitou muito o trabalho de um jornalista", conta Sérgio Côrtes . Um dos principais avanços na área é o jornalismo digital. Pautas, informações, rapidez e conteúdos diversificados são as mais fortes melhorias desse avanço. Porém, o que ainda é incerto nessa revolução da internet é a questão do jornal impresso, do uso do papel, da materialização do jornalismo.
Muitos questionam o futuro desaparecimento do jornalismo impresso. Não se tem dúvidas de que existe uma diminuição no consumo do impresso, e um aumento do jornalismo digital. "Os jornais tiveram que se refazer para manter o seu público ativo e a sua clientela após o surgimento do jornalismo digital. Foi preciso recriar a forma de se fazer jornalismo, e até hoje estamos recriando, é um longo processo, que vai marcar a história do Jornalismo", diz Sérgio Côrtes. Para o jornalista, celulares com câmera, tablets, computadores e outras tecnologias facilitam o manuseio e a forma de escrever, já que um jornalista com a internet e esses novos instrumentos pode trabalhar de qualquer ambiente, ele não precisa estar na sala de redação, favorecendo a rapidez das informações.

O jornalista e professor Sérgio Côrtes acredita que ainda faltam etapas para essa mudança e esse avanço do Jornalismo, e que os jovens profissionais são os que ajudarão na adaptação dos antigos profissionais nessa nova era da profissão. "Todos nós, antigos e recém formados jornalistas, terão que se adaptar e aprender a trabalhar com o jornalismo digital. É papel das universidades, dos jornais, da rádio, da televisão, enfim de todos os meios de comunicação ensinar e fazer parte dessa revolução jornalística", contenta Sérgio Côrtes.

Sérgio Côrtes também é fenômeno no Chile


Nascido em 1968, em Antofagasta, uma cidade no norte do Chile, Sérgio Côrtes é considerado hoje o mito do tênis chileno. Iniciou sua paixão pelo esporte aos 10 anos, quando começou a se interessar pelo tênis e a jogar na escola. Incentivado e apoiado pela família, Sérgio Côrtes aos 14 anos participou do seu primeiro campeonato e saiu vitorioso. Logo depois, aos 16 e 18 anos, o tenista também conquistou a vitória em outros dois campeonatos da América do Sul.
A partir dessas três vitórias conquistadas, Sérgio Côrtes passou a entender a importância de se profissionalizar como tenista, e começou a se dedicar à treinamentos mais rigorosos e estudos técnicos do esporte. Em 1987 já como um tenista profissional, Sérgio Côrtes começou a participar de importantes campeonatos nacionais e mundiais. Disputou em 1989 o torneio Challenger de São Paulo, e saiu campeão invicto do campeonato. No mesmo ano, o tenista conquistou mais três torneios, sendo um deles, nacional, na cidade de Viña del Mar.
As vitórias conquistadas, em especial a do torneio Challenger de São Paulo, trouxeram para Sérgio Côrtes a fama, considerado um dos melhores tenistas do Chile, além do reconhecimento em toda a América do Sul. O carisma e a rapidez do atleta conquistaram também o público mundial, e o seu foco era obter o título da Copa Davis, uma das principais copas de tênis do mundo. A Taça Davis, além de ser o maior campeonato de tênis, é considerado um dos mais antigos, sua primeira edição foi em 1900, e hoje conta com mais de 130 nações que se inscrevem para competir.
Conquistar a Copa Davis era um dos maiores desafios de Sérgio Côrtes, que foi vencido após muita dedicação e treinamento, participando da equipe que disputou o torneio pelo Chile. O tenista, além de conquistar títulos importantes em sua carreira e para o seu país, é considerado um esportista carismático e ídolo de muitos jovens chilenos. O tênis começou a receber uma maior importância e atenção no Chile, após as conquistas de Sérgio Côrtes, ganhando popularidade no meio de tantos outros esportes. A relevância de um ídolo para o país é um motivador para influenciar crianças e jovens à prática e estudos de esportes de diferentes categorias.
Buscar patrocinadores, bons técnicos e uma equipe de qualidade é um dos desafios do tênis enfrentado por muitos atletas, em espacial latino americanos. A carreira de um tenista profissional não se faz apenas de vitórias, é preciso conquistar público, arrecadar financiamentos e patrocínios, e cuidar da saúde. Conciliar esses três requisitos é de suma importância para um atleta não apenas do tênis, mas de diversos outros esportes.
Hoje, com 47 anos, Sérgio Côrtes é considerado um mito na história dos esportes e do tênis chileno. Muitas vezes chega a ser comparado ao Guga, principal jogador de tênis do Brasil. O segredo do sucesso desses atletas não foi apenas conquistar a Copa Davis, o Challenger de São Paulo ou a US Open, mas é também fruto de uma dedicação à carreira, à saúde física e mental, e é claro aos estudos.
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