Releases 23/11/2017 - 17:33

Máquinas autônomas fazem agribusiness adotar monitoramento remoto


São Paulo--(DINO - 23 nov, 2017) - O agronegócio brasileiro é um dos primeiros do mundo a contar com adubadeiras, tratores, recolhedoras, colheitadeiras, arruadores, sopradores e pulverizadores autônomos, ou seja, que são operados remotamente, sem a presença de condutores. Apesar de elevar significativamente a produtividade, essa tecnologia traz também demandas, como, por exemplo, a de sistemas de monitoramento que possibilitem conhecer as condições do local onde o maquinário está. Uma das soluções mais completas para essa necessidade é o VIA Mobile 360, sistema de monitoramento da multinacional de tecnologia VIA Technologies. A partir de câmeras instaladas ao redor do maquinário, o equipamento pode gerar uma única imagem de 360º a partir do local em que ele se encontra. Dessa forma, possibilita ao operador saber em tempo real e remotamente tudo que ocorre ao redor do veículo. "Como o sistema possibilita acompanhar em uma única tela tudo o que se passa ao redor do maquinário, um único operador é capaz de monitorar várias máquinas simultaneamente com segurança", observa Ubiratan Resende, diretor geral da VIA Technologies no Brasil. O maquinário autônomo é um dos componentes da chamada "agricultura de precisão", em que dados servem para que a operação seja mais produtiva e eficiente. Entre outros, possibilita que insumos sejam utilizados na medida exata e até que o traçado feito pelas máquinas seja preciso a ponto de poupa brotos novos da passagem de rodas. "Essa tecnologia proporciona um enorme ganho de produtividade. Porém, como essas máquinas são usadas em grandes extensões de terra, a ausência de um condutor acaba por gerar insegurança quanto às condições e eventuais obstáculos ou riscos a que estão expostas", diz Resende. Interpretação de imagensO VIA Mobile 360 também dispõe de um recurso denominado diagnóstico de imagem. Consiste na capacidade do próprio sistema de identificar eventos diferentes, como a presença de pessoas, animais, árvores não mapeadas ou mesmo pragas, que podem interferir na operação do maquinário ou colocar em risco a lavoura. Caso o operador não os perceba visualizando as imagens, o próprio sistema emite um alerta. "O proprietário define que tipo de eventos serão identificados. Dessa forma, reduz-se a possibilidade de que algum fator de risco passe desapercebido", diz. O sistema também pode ser empregado em máquinas convencionais. "É uma forma de saber se o operador está conduzindo o veículo de forma adequada. São equipamento caros, que devem ser operados de forma que durem o maior tempo possível", afirma Resende.