Como organizar as suas finanças pessoais, por Marcio Alaor
(DINO - 12 mai, 2016) - Diante do quadro de instabilidade econômica que atravessamos atualmente, faz-se cada vez mais essencial ter uma boa consciência financeira para evitar gastos demasiados e conseguir sair da crise sem grandes prejuízos. Pensando nisso, o empresário brasileiro Marcio Alaor, executivo do Banco BMG, traz algumas dicas para organizar as finanças. O empresário começa noticiando que, de acordo com especialistas, fazer a redução de despesas mensais e dar prioridade para o pagamento de dívidas são dois fatores fundamentais para conseguir equilibrar as contas, principalmente no caso de pessoas que perderam o emprego, já que depender apenas do dinheiro recebido com a rescisão do contrato pode ser algo muito arriscado.
Marcio Alaor cita que, como a crise está atingindo muitas empresas, estas estão tendo dificuldades em manter o quadro de funcionários, o que torna inevitável que algumas pessoas acabem sendo demitidas. Contudo, mesmo tendo direito a alguns benefícios em decorrência da demissão, é necessário organizar bem a vida financeira para não passar por dificuldades, já que os benefícios não duram muito tempo. O executivo do BMG reporta que, segundo Márcio Barros Souza, que é doutor em finanças e professor da IBE-FGV, pessoas que são demitidas têm direito a benefícios como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), seguro-desemprego durante alguns meses e 40% como multa rescisória que a empresa tem que pagar devido à demissão. Entretanto, o especialista comenta que esses valores não são contínuos, o que exige outras medidas para que a situação financeira permaneça equilibrada, reporta Marcio Alaor.
Em relação a esses benefícios, o doutor em finanças explica que o FGTS geralmente equivale a um ano de trabalho, conta Alaor. Com isso, uma pessoa que ganha R$ 5 mil mensalmente e tem 10 anos de trabalho em uma empresa terá direito a R$ 50 mil. Somando esse valor aos 40% da rescisão, o montante ficaria em torno de R$ 70 mil. Entretanto, mesmo com essa quantia considerável, alguns cuidados devem ser tomados, já que o indicado é quitar as dívidas e começar a fazer alguns cortes nos gastos. Nesse sentido, o empresário do Banco BMG destaca que Márcio Barros Souza lembra que os valores recebidos com os benefícios devem ser considerados como um reforço na quantia guardada para eventuais necessidades, e não como salvação para os gastos no período de desemprego.
Por falar em quantia guardada, Marcio Alaor reporta que o especialista diz que é fundamental ter uma reserva capaz de ajudar a equilibrar as finanças por, pelo menos, um ano. O professor ressalta ainda que esse tipo de planejamento deve ser feito tanto em situações de instabilidade como de estabilidade, já que isso permite certa comodidade e, em caso de um bom momento financeiro, até mesmo fazer alguns investimentos. O executivo do Banco BMG destaca que, segundo o especialista, para criar uma boa reserva é necessário fazer uma ampla análise para detectar e eliminar gastos excessivos, como aqueles com o cartão de crédito, principalmente através de compras parceladas, que acabam se estendendo por muitos meses e gerando juros e prejuízos. Além disso, Marcio Alaor informa que o professor destaca também que é sempre viável fazer cortes inclusive nas despesas consideradas essenciais, pois sempre tem uma maneira de reajustar alguns gastos, seja eliminando produtos não tão importantes ou utilizando serviços mais em conta. Para concluir, o empresário do Banco BMG cita que o doutor em finanças comenta também que para ter o setor financeiro sempre equilibrado é crucial não ter dívidas, já que essas sempre se arrastam por longos períodos e prejudicam as contas por muitos meses seguidos. Além disso, é fundamental não contrair prestações, principalmente aquelas de grandes valores e que demorarão muito tempo para terminar.
Fonte: G1
Website: https://marcioalaorbmg.com/
Marcio Alaor cita que, como a crise está atingindo muitas empresas, estas estão tendo dificuldades em manter o quadro de funcionários, o que torna inevitável que algumas pessoas acabem sendo demitidas. Contudo, mesmo tendo direito a alguns benefícios em decorrência da demissão, é necessário organizar bem a vida financeira para não passar por dificuldades, já que os benefícios não duram muito tempo. O executivo do BMG reporta que, segundo Márcio Barros Souza, que é doutor em finanças e professor da IBE-FGV, pessoas que são demitidas têm direito a benefícios como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), seguro-desemprego durante alguns meses e 40% como multa rescisória que a empresa tem que pagar devido à demissão. Entretanto, o especialista comenta que esses valores não são contínuos, o que exige outras medidas para que a situação financeira permaneça equilibrada, reporta Marcio Alaor.
Em relação a esses benefícios, o doutor em finanças explica que o FGTS geralmente equivale a um ano de trabalho, conta Alaor. Com isso, uma pessoa que ganha R$ 5 mil mensalmente e tem 10 anos de trabalho em uma empresa terá direito a R$ 50 mil. Somando esse valor aos 40% da rescisão, o montante ficaria em torno de R$ 70 mil. Entretanto, mesmo com essa quantia considerável, alguns cuidados devem ser tomados, já que o indicado é quitar as dívidas e começar a fazer alguns cortes nos gastos. Nesse sentido, o empresário do Banco BMG destaca que Márcio Barros Souza lembra que os valores recebidos com os benefícios devem ser considerados como um reforço na quantia guardada para eventuais necessidades, e não como salvação para os gastos no período de desemprego.
Por falar em quantia guardada, Marcio Alaor reporta que o especialista diz que é fundamental ter uma reserva capaz de ajudar a equilibrar as finanças por, pelo menos, um ano. O professor ressalta ainda que esse tipo de planejamento deve ser feito tanto em situações de instabilidade como de estabilidade, já que isso permite certa comodidade e, em caso de um bom momento financeiro, até mesmo fazer alguns investimentos. O executivo do Banco BMG destaca que, segundo o especialista, para criar uma boa reserva é necessário fazer uma ampla análise para detectar e eliminar gastos excessivos, como aqueles com o cartão de crédito, principalmente através de compras parceladas, que acabam se estendendo por muitos meses e gerando juros e prejuízos. Além disso, Marcio Alaor informa que o professor destaca também que é sempre viável fazer cortes inclusive nas despesas consideradas essenciais, pois sempre tem uma maneira de reajustar alguns gastos, seja eliminando produtos não tão importantes ou utilizando serviços mais em conta. Para concluir, o empresário do Banco BMG cita que o doutor em finanças comenta também que para ter o setor financeiro sempre equilibrado é crucial não ter dívidas, já que essas sempre se arrastam por longos períodos e prejudicam as contas por muitos meses seguidos. Além disso, é fundamental não contrair prestações, principalmente aquelas de grandes valores e que demorarão muito tempo para terminar.
Fonte: G1
Website: https://marcioalaorbmg.com/