Releases 11/01/2017 - 09:54

Programa de Repatriação fortalece a situação econômica do setor público ? veja com Marcio Alaor


(DINO - 11 jan, 2017) - Um déficit primário de R$ 5,5 bilhões no mês de outubro seria o que o setor público teria apresentado sem o Programa de Repatriação, afirma o chefe-adjunto de Política Econômica do Banco Central, Fernando Rocha. Aberta pelo governo este ano, a medida tem finalidade de repatriar recursos lícitos mantidos ilegalmente no exterior. O vice-presidente do Banco BMG, Marcio Alaor, noticia que as arrecadações de outubro com impostos e multas de quem aderiu ao programa, que chegaram a R$ 45,912 bilhões, foi o que possibilitou o setor público a obter o maior superávit desde dezembro de 2001 - R$ 39,589 bilhões.

Contudo, mesmo com o programa de repatriação, um déficit de R$ 45,912 bilhões segue no ano. Sem essa medida do governo, esse número seria ainda maior, subiria para R$ 92,7 bilhões. Fernando Rocha falou da situação dos governos de Estados e municípios, segundo o chefe-adjunto de Política Econômica, observa-se uma redução gradual nos superávits apresentados por eles.

A queda foi bastante perceptível em um período de doze meses. De outubro desse ano - quando o superávit dos governos regionais foi de R$ 296 bilhões - em comparação com o superávit de outubro do ano passado, que foi de R$ 775 bilhões, existe uma diferença negativa de mais de R$ 400 bilhões, reporta o executivo Marcio Alaor. Para Rocha essa é uma situação previsível em função da conjuntura pela qual passa o país.

Para os meses finais de 2016, porém, espera-se ainda sazonalidade desfavorável na arrecadação - "Sazonalmente, enfrentaremos período desfavorável. Novembro e dezembro concentram uma quantidade significativa de despesa, acontece todo ano. E os resultados tendem a ser mais deficitários", explicou o chefe-adjunto de Política Econômica do Banco Central, Fernando Rocha.

Marcio Alaor esclarece que, conforme indicam os números do Banco Central, o déficit primário do setor público, relacionado aos doze meses que foram encerrados em outubro, foi de R$ 137,208 bilhões. Já esse déficit consolidado, considerado pelo governo para o ano de 2016, é de R$ 163,9 bilhões. Para 2017, o déficit primário do setor público consolidado esperado é de R$ 143,1 bilhões. Isso significa que foi levado em conta um rombo de R$ R$ 170,5 bilhões para o Governo Central em 2016 e de R$ 139,0 bilhões para o ano seguinte.

O empresário Marcio Alaor
Marcio Alaor, nascido em Santo Antônio do Monte, cidade no interior de Minas Gerais, é o atual vice-presidente executivo do Banco BMG - uma instituição financeira privada com mais de 85 anos de atuação no mercado nacional. Foi como engraxate que começou a trabalhar e, hoje, após muita dedicação e esforço, é considerado um dos maiores empresários brasileiros no setor econômico. Ele é líder em empréstimos pessoais e crédito consignado no Brasil, sempre destacou a importância de valorizar os amigos e manter contato com as raízes ? tanto que em sua cidade natal existe, inclusive, uma praça nomeada "Praça de Alimentação Marcio Alaor de Araújo", em homenagem ao empresário.


Website: https://marcioalaorbmg.com/