Novos dados de biomarcadores apoiam a necessidade de bloqueio complementar terminal crônico com Soliris® (eculizumabe) em pacientes com SHUa
Dados do maior estudo prospectivo na população ampliada de adultos com SHUa e primeiro estudo prospectivo em pacientes pediátricos com SHUa agora são apresentados para a comunidade hematológica
Novos dados e registro destacam uma gravidade semelhante da doença em pacientes HPN com ou sem histórico de transfusão
CHESHIRE, Conn.--(
BUSINESS WIRE)--11 de Dezembro de 2013--A Alexion Pharmaceuticals, Inc. (Nasdaq: ALXN) anunciou hoje que os pesquisadores apresentaram dados de estudos clínicos que demonstram os benefícios clínicos do tratamento crônico com Soliris
® (eculizumabe) em pacientes com síndrome hemolítico-urêmica atípica (SHUa) bem como novos dados de registro de pacientes que oferecem maiores perspectivas sobre o tratamento ideal para pacientes com hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) na 55ª Reunião Anual e Exposição da American Society of Hematology (ASH) em Nova Orleans. Os dados incluíram:
- Um estudo novo e abrangente sobre os principais biomarcadores da SHUa indicando que, antes do início do tratamento com Soliris, os pacientes com SHUa apresentam ativação do complemento terminal contínua e severa, além de inflamação com aumento do risco trombótico. O estudo ainda indica que a inibição da ativação do complemento terminal com Soliris deve ser mantida, pois a perda da inibição do complemento terminal pode provocar consequências clínicas catastróficas.1
- Os resultados do primeiro estudo clínico prospectivo com pacientes pediátricos com SHUa, que confirmaram os resultados prévios de um estudo pediátrico retrospectivo, apoiam o uso do Soliris como tratamento de primeira linha para crianças com SHUa.2
- Os dados de segurança e eficácia do maior estudo prospectivo de SHUa, que ampliam os resultados de estudos anteriores para uma população adulta mais ampla, apoiam as diretrizes recentes que recomendam o tratamento imediato com Soliris após o diagnóstico.3
- Um estudo de registros de HPN prospectivo na Coreia, mostrando que os pacientes sem transfusão com HPN, de forma semelhante aos pacientes com histórico de transfusão, apresentam hemólise e sintomas clínicos que causam consequências que ameaçam a vida, incluindo trombose e doença renal crônica (DRC).4
- Um estudo clínico observacional (OPTIMA) realizado no Japão determinou a importância da citometria de fluxo de alta sensibilidade para permitir a detecção confiável de células de HPN em diferentes grupos de pacientes.5
- Achados de um estudo coorte espanhol sobre os dados de registro internacional de HPN, que mostram a importância do monitoramento regular do tamanho do clone em pacientes com HPN para detectar a possível expansão de clones de HPN preexistentes.6
O Soliris, inibidor de complemento terminal de primeira linha, tem como alvo específico a ativação do complemento não controlada. É o primeiro e único tratamento aprovado para pacientes com HPN, uma doença sanguínea debilitante, ultra rara e que ameaça a vida, caracterizada por hemólise mediada por complemento (destruição de hemácias). O Soliris foi aprovado em quase 50 países para tratamento de HPN, incluindo Estados Unidos, União Europeia e Japão. O Soliris também foi aprovado nos Estados Unidos, União Europeia, Japão e outros países como primeiro e único tratamento para pacientes adultos e pediátricos com SHUa, uma doença genética crônica e ultra rara associada à insuficiência do órgão vital e óbito prematuro.
Dados clínicos amplos apresentados na ASH demonstram uma inibição significativa e sustentada da TMA mediada por complemente com tratamento com Soliris e apoio do uso crônico de Soliris em pacientes adultos e pediátricos com SHUa. Novos dados de biomarcadores também reforçam a necessidade de inibição crônica do complemento terminal em pacientes com SHUa e sugerem que a perda da inibição do complemento terminal pode causar um aumento acentuado do risco trombótico com potencial de danos repentinos e catastróficos aos órgãos vitais, disse Leonard Bell, M.D., CEO da Alexion. Além disso, novos achados do maior registro de HPN destacam a importância de compreender os fatores de risco e monitoramento contínuo de pacientes com HPN para atingir os melhores resultados possíveis. Estamos contentes que os novos dados continuam melhorando a compreensão de HPN e SHUa, de modo que podemos otimizar o cuidado de pacientes com essas doenças ultra raras que ameaçam a vida.
Biomarcadores em pacientes com SHUa tratados com Soliris (resumo 2184)1
Em uma sessão de painéis hoje, os pesquisadores apresentaram os dados de biomarcadores de um estudo aberto prospectivo com pacientes adultos com SHUa tratados com Soliris. Os dados mostraram que, na visita basal, antes do início do tratamento com Soliris, os pacientes com SHUa tiveram níveis significativamente elevados de todos os indicadores biológicos do TMA mediado pelo complemento em comparação com os voluntários saudáveis normais. Antes do tratamento com Soliris, em todos os grupos de pacientes com SHUa - incluindo os que estavam recebendo PE/PI ou com níveis de plaquetas, haptoglobina (Hp) ou lactato desidrogenase (LDH) normais - os pacientes apresentaram elevação significativa na ativação do complemento terminal, que foi 45-305 vezes maior que os níveis dos voluntários saudáveis. Além disso, os pacientes com SHUa tiveram elevação significativa nos indicadores de inflamação vascular, ativação e danos endoteliais, risco trombótico, danos aos órgãos vitais e ativação da via alternativa de complemento proximal (CAP).
O tratamento sustentado com Soliris reduziu significativamente e normalizou os números extremamente elevados de ativação do complemento terminal, resultando em:
- Redução significativa e sustentada nos indicadores de inflamação vascular de até 94%
- Inibição significativa nos indicadores de ativação endotelial de até 60%
- Redução significativa e sustentada nos indicadores de dano endotelial de até 77% até quase os níveis normais, demonstrando uma forte relação entre a ativação do complemento terminal e o dano endotelial
- Redução significativa e acentuada de até 99% nos indicadores de risco trombótico
A inibição sustentada da ativação do complemento terminal com Soliris reduziu drasticamente e normalizou os indicadores de dano aos órgãos vitais, além de reduzir significativamente os indicadores de ativação CAP proximal. Os autores do estudo concluíram que a perda da inibição do complemento terminal em SHUa poderia levar ao aumento da ativação endotelial subclínica subjacente, aceleração significativa do dano endotelial, aumento acentuado do risco trombótico e risco precoce e contínuo de isquemia vascular catastrófica e dano aos órgãos vitais. Além disso, nos estudos clínicos de pacientes com SHUa, foram observadas complicações TMA graves em pacientes após a ausência de uma dose de Soliris.
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Os dados dos biomarcadores deste estudo sugerem que o bloqueio do complemento terminal crônico com Soliris é necessário para proteger os pacientes das consequências potencialmente catastróficas de SHUa, incluindo insuficiência dos órgãos vitais e óbito prematuro, disse Camille L. Bedrosian, M.D., diretora médica da Alexion Pharmaceuticals. Esses dados apontam para a natureza crônica de SHUa e a necessidade de tratamento contínuo para atingir resultados ideais para pacientes com essa doença genética e permanente.
Soliris em pacientes pediátricos e adultos com SHUa
- Em uma apresentação de painéis (resumo 2191)2, os pesquisadores apresentaram os resultados positivos do primeiro estudo prospectivo do Soliris na população pediátrica com SHUa. Este estudo aberto, prospectivo, de grupo único e multinacional inscreveu uma população heterogênea de pacientes com idades entre >1 mês e <18 anos. Inclui 22 pacientes pediátricos com SHUa, dos quais 16 (73%) tinham sido recém-diagnosticados. A transfusão ou infusão plasmática (PE/PI) prévia não foi exigida como critério de inclusão no estudo. A maioria dos pacientes inscritos no estudo (12/22, 55%) recebeu Soliris como primeiro tratamento específico de SHUa e não tinha recebido PE/PI antes da terapia com Soliris.
No estudo, 19 pacientes (86%) concluíram as 26 semanas iniciais de terapia com Soliris e 14 dos 22 pacientes (64%) atingiu o critério de avaliação primário do estudo de concluir a resposta TMA em 26 semanas, o que necessitou de melhoria significativa na função renal (redução 25% na creatinina). A normalização da contagem de plaquetas foi atingida em 21 dos 22 pacientes (95%); o tempo médio para normalização da contagem de plaquetas foi de sete medias e a melhora média na contagem de plaquetas em relação ao valor basal foi de 164 x109l (p<0,0001). Em termos de parâmetros reais, o aumento da taxa de filtração glomerular média estimada (TFGe) com relação ao valor basal foi de 64 ml/min/1,73m2 (P<0,001) e 19 pacientes (86%) atingiram uma melhora na TFGe com relação ao valor basal de pelo menos 15 ml/min/1,73m2 nas 26 semanas. Até a Semana 26, 16 pacientes (73%) tinham vivenciado uma redução de pelo menos 25% com relação ao valor basal de creatinina sérica. E, também importante, 9 dos 11 pacientes (82%) que estavam fazendo diálise na visita basal descontinuaram a diálise durante todo o estudo e todos os 12 pacientes que não estavam fazendo diálise na visita basal continuaram sem a diálise até a Semana 26. Os resultados desse estudo também foram apresentados na reunião de 2013 da American Society of Nephrology (ASN). 8
Este estudo foi o primeiro estudo prospectivo de pacientes pediátricos com SHUa e demonstrou que o tratamento crônico com Soliris provocou uma melhora rápida e sustentada na contagem de plaquetas, bem como melhora significativa na função renal, incluindo descontinuação da diálise, disse Larry Greenbaum, M.D., Ph.D., diretor de nefrologia pediátrica na Emory University e Children's Healthcare of Atlanta.9 A segurança e a eficácia demonstradas neste estudo prospectivo confirmaram os resultados observados nos estudos pediátricos retrospectivos anteriores, bem como nos estudos prospectivos de fase 2 realizados com adultos, e apoiam a recomendação do Soliris como tratamento de primeira linha para crianças com SHUa.
O Soliris geralmente foi bem tolerado no estudo. Os eventos adversos (EAs) mais comuns foram febre (50%) e tosse (36%). Um paciente apresentou resposta de anticorpo anti-humano humanizado e continuou o tratamento crônico com Soliris sem efeitos adversos aparentes.2
- Em uma apresentação de painéis separada (resumo 2179)3, os pesquisadores apresentaram os resultados positivos do maior estudo prospectivo do Soliris na população adulta com SHUa. Este estudo aberto, de grupo único e multinacional inscreveu 41 pacientes adultos com SHUa, representando uma ampla população de pacientes. PE/PI não foi exigida como critério de inclusão no estudo e os pacientes tiveram uma curta duração desde o início dos sintomas de SHUa até a primeira dose do tratamento com Soliris (média de 2 semanas). Trinta dos 41 pacientes (73%) do estudo tinham sido diagnosticados recentemente, seis pacientes (15%) não tiveram PE/PI durante a manifestação clínica atual, 24 pacientes (59%) estavam fazendo diálise na visita basal, nove pacientes (22%) tiveram transplante renal anterior e 21 pacientes (51%) não tinham mutação genética identificada.
O estudo atendeu ao critério de avaliação primário, com 30 dos 41 pacientes (73%) atingindo a resposta TMA completa nas 26 semanas, conforme medido pela normalização da contagem de plaquetas, normalização de LDH e preservação da função renal (aumento <25% na creatinina sérica com relação ao valor basal). O Soliris melhorou significativamente a função renal com aumento médio da TFGe de 29 ml/min/1,73m2 com relação ao valor basal (P<0,0001). E, mais importante, dos 24 pacientes que estavam fazendo diálise na visita basal, 20 pacientes (83%) descontinuaram a diálise até a Semana 26. Os resultados desse estudo também foram apresentados na reunião de 2013 da ASN8.8
Esse estudo foi o maior estudo de SHUa e amplia os resultados dos estudos prospectivos anteriores, nos quais o tratamento com Soliris em andamento levaram à inibição sustentada de TMA mediada por complemente, melhoras rápidas e sustentadas nos parâmetros hematológicos e melhora contínua e em andamento na função renal nos pacientes adultos com SHUa, disse Fadi Fakhouri, M.D., Ph.D., Centre Hospitalier Universitaire de Nantes, Nantes, França.10 Devido as altas morbidades e mortalidades prematuras em casos de SHUa apesar da PE/PI, os resultados desse estudo também apoiam as diretrizes recentes que recomendam tratamento imediato com Soliris em adultos com SHUa assim que o diagnóstico inequívoco for feito.
O Soliris geralmente foi bem tolerado no estudo. Os eventos adversos (EAs) mais comuns foram cefaleia (37%), diarreia (32%) e edema periférico (22%). Houve dois casos de infecções meningocócicas; ambos os pacientes se recuperaram, sendo que um deles continuou a terapia com Soliris e uma descontinuou a terapia com consequente deterioração da função renal, que veio a necessitar de apoio da diálise. Não houve óbitos no estudo.3
- Separadamente, os pesquisadores apresentaram dados sobre as melhoras hematológicas e renais dos pacientes com SHUa, duração longa da doença e doença renal crônica previamente tratada com PE/PI e que foram tratados com Soliris (resumo 2186).11 No estudo, os pacientes tiveram melhoras imediatas nos valores hematológicos com o tratamento com Soliris, seguidas por melhoras dependentes do tempo na função renal. A análise mostrou que a maioria dos pacientes apresentou melhoras na contagem de plaquetas e LDH em 1 mês, com 90% e 95% dos pacientes, respectivamente, atendendo ao limiar de normalização em 3 meses. As melhoras na função renal começaram depois das melhoras dos resultados hematológicos e aumentaram gradualmente durante todo o estudo. Ao final do período de estudo de 2 anos, a maioria dos pacientes satisfez os limiares de melhora de creatinina (25%) e DRC (1 estágio). Os autores concluíram que esses dados demonstraram que a melhora na função renal pode ser atingida com o passar do tempo nos pacientes com SHUa de longa data e DRC preexistente, além de subestimar a importância do tratamento atual e consistente com Soliris. Durante o período do estudo, o Soliris foi bem tolerado. Um paciente veio a óbito por complicações que não foram consideradas relacionadas ao Soliris.
- Em outra apresentação de painéis (resumo 3426)12, os pesquisadores apresentaram dados sobre o tempo até as melhoras hematológicas e renais nos pacientes com SHUa com microangiopatia trombótica progressiva (TMA) tratados com Soliris por dois anos. No estudo, a média de melhoras clinicamente significativa com relação aos valores basais foi atingida logo na primeira semana para a contagem de plaquetas e na segunda semana para TFGe. As melhoras significativas com relação aos valores basais foram observadas em 8 semanas quanto a hemoglobina e haptoglobina. Todas as melhoras foram sustentadas até o final do período do estudo. A satisfação dos critérios de normalização hematológica (contagem de plaquetas e normalização hematológica) e renal (aumento 15 ml/min/1,73m2 e redução 25% na creatinina sérica) começou nas Semanas 4 e 6, respectivamente. O Soliris foi bem tolerado durante todo o período do estudo. Os autores concluíram que esses dados destacam a importância do tratamento precoce em pacientes com SHUa e TMA progressiva.
Dados de pacientes com HPN
A reunião da ASH também revelou as seguintes apresentações de dados em pacientes com HPN:
- Em uma apresentação de painéis (resumo 3720)4, os pesquisadores apresentaram dados de registros prospectivos de HPN coreano. Análises dos 106 pacientes coreanos com HPN demonstraram que, de forma semelhante aos pacientes com transfusão, os pacientes sem transfusão também sofreram de hemólise elevada, sintomas clínicos debilitantes de HPN, DRC e complicações que ameaçam a vida, como tromboembolismo (TE).
Esses dados indicam que os pacientes com ou sem histórico de transfusão nos 12 meses que antecederam a inscrição no estudo correm riscos semelhantes de resultados clínicos severos, incluindo trombose e doença renal crônica, as duas principais causas de mortalidade em HPN, disse Jong Wook Lee, M.D., Ph.D., professor de medicina, St. Marys Hospital, The Catholic University, Seul, Coreia do Sul, e autor líder do painel.13 Para garantir os melhores resultados para pacientes com HPN, o tratamento deve ser baseado nos fatores de risco que se apresentam, independente do histórico de transfusão.
- Em outro painel (resumo 1241)5, os dados interinos foram relatados a partir de um estudo observacional multicêntrico (OPTIMA). Esse estudo foi conduzido para determinar a prevalência de células HPN em pacientes japoneses com várias síndromes de insuficiência de medula óssea e em pacientes com suspeita de HPN. Ao implementar um protocolo uniforme de citometria de fluxo em seis laboratórios por todo o país, os investigadores estabeleceram citometria de fluxo de alta sensibilidade em cada laboratório para permitir uma detecção confiável de células HPN. Das 1451 amostras analisadas, 38% foram positivas para células HPN com 12% 1% de células HPN e níveis de LDH que excederam >1,5 x os limites superiores do normal em 68% dos pacientes com 1% de células HPN.
- Em uma apresentação de painel separada (resumo 3715)6, os dados do estudo coorte espanhol do Registro Internacional de HPN sugeriram que a avaliação periódica do tamanho do clone é recomendada em HPN. Cento e dezessete (117) pacientes espanhóis foram categorizados em três grupos de acordo com o tipo de HPN relatado pelo médico: (1) HPN hemolítica, (2) HPN com outra doença de medula óssea e (3) HPN subclínica. Os tamanhos médios dos clones dos grupos 1 e 2 aumentaram entre o diagnóstico e a inscrição. Além disso, as atividades de LDH médias, consideradas como indicador positivo de risco de trombose, foram maiores no grupo 1 no momento do diagnóstico. Uma alta prevalência de TEs também foi observada neste coorte de pacientes (quase 1 em 4 pacientes tinham TE).
About aHUS
A SHUa é uma doença crônica, ultra rara e que ameaça a vida, na qual a deficiência genética de um ou mais genes reguladores do complemento provocam a ativação crônica do completo não controlada, resultando em microangiopatia trombótica mediada pelo complemento (TMA), formação de coágulos sanguíneos em pequenos vasos sanguíneos por todo o corpo.
14,15 A ativação do complemento, permanente e não controlada, na SHUa faz com que exista um risco eterno de TMA, que ocasiona danos repentinos, catastróficos e que ameaçam a vida ao rim, cérebro, coração e outros órgãos vitais, além de óbito prematuro.
14,16 A TMA mediada pelo complemento também provoca a redução na contagem de plaquetas (trombocitopenia) e destruição de hemácias (hemólise).
A SHUa afeta tanto crianças quanto adultos. Sessenta e cinco por cento de todos os pacientes com SHUa falecem, necessitam de diálise ou sofrem danos renais permanentes no primeiro ano após o diagnóstico, independente do tratamento de apoio com transfusão plasmática ou infusão plasmática (PE/PI).
17,18 A maioria dos pacientes com SHUa que receberam transplante renal vivencia TMA sistêmica subsequente, resultando em índice de insucesso do transplante de 90% nesses pacientes com TMA.
19 Embora as mutações tenham sido identificadas em pelo menos dez genes regulatórios de complemento diferentes, elas não foram identificadas em 30-50% dos pacientes com diagnóstico confirmado de SHUa.
20
Sobre a HPN
A HPN é uma doença sanguínea ultra rara na qual a ativação crônica e não controlada do complemento, um componente do sistema imunológico normal, resulta em hemólise (destruição das hemácias do paciente). A HPN acomete pessoas de todas as faixas etárias, com idade média de início na casa dos 30 anos.
21 Aproximadamente 10% de todos os pacientes desenvolvem primeiramente os sintomas aos 21 anos de idade ou antes.
22 A HPN se desenvolve sem avisos e pode ocorrer em homens e mulheres de todas as raças, históricos e idades. A HPN geralmente passa sem ser reconhecida, com atrasos no diagnóstico que variam de um a mais de 10 anos.
23 No período antes da disponibilização do Soliris, estimou-se que cerca de um terço de todos os pacientes com HPN não sobreviviam mais de cinco anos a partir do diagnóstico.
21 A HPN foi identificada mais comumente entre pacientes com doenças da medula óssea, incluindo anemia aplásica (AA) e síndrome mielodiplásicas (MDS).
24,25,26 Nos pacientes com trombose de origem desconhecida, a HPN pode ser uma causa subjacente.
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Sobre o Soliris
O Soliris é um inibidor do complemento terminal de primeira linha desenvolvido em laboratório através de aprovação regulamentar e de comercialização obtida pela Alexion. O Soliris foi aprovado nos EUA (2007), União Europeia (2007), Japão (2010) e outros países como sendo o primeiro e único tratamento para pacientes com HPN (hemoglobinúria paroxística noturna), uma doença sanguínea debilitante, ultra rara e que ameaça a vida, caracterizada por hemólise mediada por complemento (destruição de hemácias). O Soliris é indicado para reduzir a hemólise. O Soliris também foi aprovado nos EUA (2011), União Europeia (2011), Japão (2013) e outros países como sendo o primeiro e único tratamento para pacientes com SHUa (síndrome hemolítico-urêmica atípica), uma doença genética debilitante, ultra rara e que ameaça a vida, caracterizada por microangiopatia trombótica mediada pelo complemento (TMA) (coágulos sanguíneos em vasos pequenos). O Soliris é indicado para inibir a TMA mediada por complemento. A eficácia do Soliris na SHUa baseia-se nos efeitos sobre a TMA e função renal. Os estudos clínicos prospectivos em outros pacientes e os resultados preliminares que foram relatados aqui na ASH estão sendo conduzidos para confirmar o benefício do Soliris em pacientes com SHUa. O Soliris não é indicado para tratamento de pacientes com síndrome hemolítico-urêmica relacionada a toxina Shiga E. coli (STEC-HUS). Com relação a inovação revolucionária na inibição do complemento, a Alexion e o Soliris receberam as maiores honras da indústria farmacêutica: o prêmio Prix Galien de 2008 nos EUA de melhor produto biotecnológico, com amplas implicações para a pesquisa biomédica futura, e o prêmio Prix Galien de 2009 na França, dentro da categoria Fármacos para doenças raras.
Maiores informações (incluindo as informações sobre prescrição dos EUA) sobre o Soliris estão disponíveis em
www.soliris.net. As informações completas sobre a prescrição do Soliris na Europa estão em
http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/000791/human_med_001055.jsp&mid=WC0b01ac058001d124.
Importantes Informações de Segurança
O rótulo de produto do Soliris nos EUA inclui uma caixa de advertência: Ocorreram casos de infecções meningocócicas fatais e que ameaçam a vida em pacientes tratados com Soliris. A infecção meningocócica pode tornar-se fatal ou ameaçar a vida rapidamente se não for reconhecida e tratada no início. Esteja em conformidade com as recomendações mais recentes do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) com relação a vacina meningocócica em pacientes com deficiências de complemento. Faça a imunização dos pacientes com vacina meningocócica pelo menos 2 semanas antes de administrar a primeira dose de Soliris, a menos que os riscos de atrasar a terapia com Soliris superem o risco de desenvolver uma infecção meningocócica (consulte a seção Infecções Meningocócicas Sérias (5.1) para obter mais orientações sobre o tratamento de infecções meningocócicas). Monitore os pacientes quanto aos sintomas iniciais de infecções meningocócicas e avalie imediatamente se houver suspeita de infecção. O Soliris está disponível apenas através de um programa restrito sob a Avaliação de Riscos e Estratégias de Eliminação (REMS). De acordo com a REMS do Soliris, os médicos prescreventes devem se inscrever no programa. As informações sobre inscrição no programa REMS do Soliris e outras informações adicionais estão disponíveis pelo telefone: 1-888-soliris (1-888-765-4747)".
Nos pacientes com HPN, os eventos adversos mais frequentemente relatados e observados no tratamento com Soliris durante estudos clínicos foram: cefaleia, nasofaringite (coriza), dor nas costas e náusea. O tratamento com Soliris de pacientes com HPN não deve alterar o tratamento anticoagulante, pois o efeito da retirada da terapia anticoagulante durante o tratamento com Soliris não foi estabelecido. Nos pacientes com SHUa, os eventos adversos mais frequentemente relatados e observados no tratamento com Soliris durante estudos clínicos foram: hipertensão, infecção do trato respiratório superior, diarreia, cefaleia, anemia, vômito, náusea, infecção do trato urinário e leucopenia. Consulte as informações completas de prescrição do Soliris, incluindo a ADVERTÊNCIA da caixa com relação ao risco de infecção meningocócica sérica.
Sobre a Alexion
A Alexion Pharmaceuticals, Inc. é uma indústria biofarmacêutica com foco para o atendimento de pacientes com doenças severas e ultra raras através da inovação, desenvolvimento e comercialização de produtos terapêuticos que transformam a vida. A Alexion é líder mundial na inibição do complemento e desenvolveu e comercializa o Soliris® (eculizumabe) como tratamento para pacientes com HPN e SHUa, duas doenças debilitantes, ultra raras e que ameaçam a vida, provocados pela ativação crônica do complemento não controlada. Atualmente, o Soliris tem aprovação em quase 50 países para tratamento de HPN e nos Estados Unidos, União Europeia, Japão e outros países para tratamento de SHUa. A Alexion está avaliando outras possíveis indicações de uso do Soliris em outras doenças severas e ultra raras, além de HPN e SHUa, e está desenvolvendo outras produtos biotecnológicos extremamente inovadores em várias áreas terapêuticas. Esse comunicado para a imprensa e outras informações sobre a Anthera Pharmaceuticals, Inc. podem ser encontrados em
www.alexionpharma.com.
[ALXN-G]
Declaração de porto seguro
Esse comunicado para a imprensa contém declarações prospectivas, incluindo declarações relacionadas ao desenvolvimento clínico previsto, marcos comerciais e regulamentares e benefícios médicos e de saúde potenciais do Soliris® (eculizumab) (eculizumabe) para o tratamento potencial de pacientes com HPN e SHUa. As declarações prospectivas estão sujeitas a vários fatores que podem fazer com que os resultados e planos da Alexion sejam diferentes dos esperados, incluindo, por exemplo, decisões de autoridades regulamentares com relação a aprovação de comercialização ou limitações de material sobre a comercialização do Soliris quanto as indicações atuais ou novas em potencial, além de uma variedade de outros riscos determinados de tempos em tempos nas petições da Alexion junto à Securities and Exchange Commission, incluindo, dentro outros, os riscos discutidos na Relatório Trimestral da Alexion, no Formulário 10-Q do período encerrado em 30 de setembro de 2013 e nas outras petições da Alexion junto à Securities and Exchange Commission. A Alexion não pretende atualizar nenhuma dessas declarações prospectivas para refletirem os eventos ou circunstâncias que ocorrerem após a presente data, exceto quando exigido por lei.
Referências |
___________________ |
1 Cofiell R, Kukreja A, Bedard K, et al. Biomarkers of Complement and Endothelial Activation, Inflammation, Thrombosis and Renal Injury In Patients (pts) with aHUS Treated with Eculizumab (ECU). Apresentado na 55ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), Nova Orleans, LA, 8 de dezembro de 2013: Resumo 2184.
2 Greenbaum L, Fila M, Ardissino G, et al. Eculizumab (ECU) Inhibits Thrombotic Microangiopathy (TMA) and Improves Renal Function In Pediatric Patients (Pts) with Atypical Hemolytic Uremic Syndrome (aHUS). Apresentado na 55ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), Nova Orleans, LA, 8 de dezembro de 2013: Resumo 2191.
3 Fadi F, Hourmant M, Cataland SR, et al. Eculizumab (ECU) Inhibits Thrombotic Microangiopathy (TMA) and Improves Renal Function In Adult Patients (Pts) With Atypical Hemolytic Uremic Syndrome (aHUS). Apresentado na 55ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), Nova Orleans, LA, 8 de dezembro de 2013: Resumo 2179.
4 Lee JW, Jang HK, Kim JS, et al. Clinical Signs and Symptoms in Non-Transfused Patients with Paroxysmal Nocturnal Hemoglobinuria from a Korean Prospective PNH Registry. Apresentado na 55ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), Nova Orleans, LA, 9 de dezembro de 2013: Resumo 3720.
5 Obara N, Chiba S, Hosokawa K, et al. Baseline Assessment of GPI-Anchored Protein Deficient Blood Cells in Patients with Bone Marrow Failure (The OPTIMA Study). Apresentado na 55ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), Nova Orleans, LA, 7 de dezembro de 2013: Resumo 1241.
6 Villegas A, Gaya A, Ojeda E, et al. Periodic Evaluation of the Cline Size is Mandatory in PNH: Study of the Spanish Cohort of the International PNH Registry. Apresentado na 55ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), Nova Orleans, LA, 9 de dezembro de 2013: Resumo 3715.
7 Soliris® (eculizumabe) Informações de Prescrição. Cheshire, CT: Alexion Pharmaceuticals, Inc.; 2012.
8 Soliris® (eculizumab) Inhibits TMA and Improves Renal Function in Pediatric and Adult Patients with atypical Hemolytic Uremic Syndrome (aHUS). Alexion Pharmaceuticals, Inc.: 9 de novembro de 2013.
http://news.alexionpharma.com/press-release/product-news/soliris%C2%A0eculizumab-inhibits-tma-and-improves-renal-function-pediatric-and.
9 Dr. Larry Greenbaum recebe apoio para pesquisas da Alexion Pharmaceuticals, Inc. e é consultor da empresa.
10 Dr. Fadi Fakhouri recebe apoio para pesquisas da Alexion Pharmaceuticals, Inc. e é consultor da empresa.
11 Licht C, Muus P, Legendre C, et al. Time to Hematologic and Renal Improvements in Atypical Hemolytic Uremic Syndrome Patients with Long Disease Duration and Chronic Kidney Disease (CKD) Treated with Eculizumab. Apresentado na 55ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), Nova Orleans, LA, 8 de dezembro de 2013: Resumo 2186.
12 Muus P, Bedrosian CL, Furman RR, et al. Time to Hematologic and Renal Improvements in aHUS Patients with Progressing Thrombotic Microangiopathy Treated with Eculizumab Over Two Years. Apresentado na 55ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), Nova Orleans, LA, 9 de dezembro de 2013: Resumo 3426.
13 Dr. Jong Wook Lee recebe apoio para pesquisas da Alexion Pharmaceuticals, Inc. e é consultor da empresa.
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