A nova pesquisa revelou como os desinvestimentos estão se deslocando do
centro dos planos estratégicos de fusão e aquisição (M&A), à medida que
as empresas buscam simplificar suas operações e concentrar os recursos
de capital em seus negócios principais. Entretanto, mudanças no cenário
comercial e regulamentar tornaram as negociações menos certas e mais
complexas, com os desinvestimentos demorando mais para ser concluídos ?
com a maioria das empresas gastando, em média, de três a seis meses em
uma negociação de rotina, aumentando este período para um a dois anos
nas negociações maiores - de acordo com um estudo internacional
aprofundado do escritório de advocacia Eversheds.
Em 2013, a Eversheds publicou seu plano de M&A (Fusão e Aquisição),
um relatório de processos de aquisição que concluiu que os procedimentos
de integração e aquisição precisavam estar mais alinhados. Este
relatório, intitulado Streamlining for Success, que examinou as
opiniões de mais de 150 advogados e executivos em 34 países, revela uma
mudança radical na forma como os desinvestimentos estão sendo
gerenciados, particularmente entre a maioria dos profissionais
experientes. Mais da metade (57%) disseram que estavam adotando uma nova
abordagem em relação aos desinvestimentos, sendo mais provável que
aqueles com quem trabalharam em dez ou mais negociações nos últimos
cinco anos mudassem sua abordagem para realizar negociações com maior
certeza de fechamento.
Estes vendedores estão gastando muito mais tempo nos estágios iniciais
do negócio, com uma mudança perceptível de um processo de "assinatura e
gerenciamento" para uma abordagem de "gerenciamento e assinatura", que
envolve o início antecipado da preparação do negócio, criando planos de
separação detalhados e mais análise devida dos fornecedores. Isto segue
a abordagem que a Eversheds vem desenvolvendo com sua nova ferramenta
Dealmaster.
Na avaliação de compradores potenciais, mais da metade dos entrevistados
(54%) disseram que o preço não era a sua principal consideração, com a
certeza do negócio tendo precedência para muitos vendedores.
Consequentemente, os vendedores estão concentrando-se em outros
problemas, como o registro de acompanhamento do histórico do comprador e
a credibilidade na conclusão das negociações e execução dos negócios, na
probabilidade da concorrência e outros atrasos regulamentares, e no
bem-estar dos empregados ou outras partes interessadas.
Apesar desta mudança de etapa, o estudo mostra que ainda há conflitos
significativos nas empresas em torno de como gerenciar a atividade de
desinvestimento. Mais de dois terços (72%) dos advogados internos
inquiridos tiveram momentos de tensão ou apresentaram diferenças
significativas com seus colegas de negócios, durante o planejamento de
um desinvestimento. A reclamação comum entre este grupo era que os
desinvestimentos foram muito complicados, mas, ainda assim, não
receberam a mesma atenção da empresa, como as aquisições.
Somado a isso, o estudo revela que a área mais problemática de um
desinvestimento girava em torno do preciso entendimento do que está
sendo vendido. Isto se deve à tendência de 20 anos na integração dos
negócios em centros de serviço compartilhados, em vez de manter as
operações e sistemas independentes. O principal desafio citado pelos
entrevistados foi a dificuldade em identificar e avaliar recursos para
vendas e alocar os custos apropriados para estes recursos. A separação e
transferência de TI, as finanças centralizadas e o cruzamento da função
do empregado e do gerenciamento emergem do relatório como áreas
particularmente problemáticas aos negócios e são os acionadores atuais
para uma abordagem mais planejada. Os entrevistados realçaram como a
falta de integração entre o pessoal do jurídico, de TI e comercial
dificulta a identificação de problemas potenciais nesta área, levando a
atrasos e problemas de pós-fechamento.
Quando se trata de vendas transfronteiriças, navegar no ambiente
regulamentar provou ser um obstáculo significativo para a maioria das
empresas (70%). Os entrevistados destacaram a Europa, China e América
Latina como os mercados mais exigentes ou opacos em seus requisitos
regulamentares. O relatório revela que o planejamento antecipado é
essencial em negociações transfronteiriças.
Robin Johnson, sócio no escritório de advocacia Eversheds, disse:
"Simplificando, romper uma negociação está se tornando muito mais
difícil. A separação de recursos está cada vez mais complicada devido à
natureza centralizada de muitas organizações. É provável que o período
de 2015 a 2017 veja mais separações, à medida que executivos de
atividades e de primeiro nível procuram por melhores retornos em cotas
de capital. Equipes de negociações devem ter a oportunidade de preparar
suas empresas para os desafios que enfrentam em desinvestimentos
complicados. Isto exige uma relação de trabalho muito mais próxima entre
os advogados, que negociam os termos do acordo de negociação e as
autorizações regulamentares, e equipes de operação, que executam a
transação comercial e planos de separação - um ponto que apareceu muito
claramente com os negócios envolvidos no estudo."
"É evidente, a partir do relatório, que as empresas precisam analisar
atentamente seus processos atuais em torno do gerenciamento de
desinvestimentos para garantir que maximizem os benefícios de tais
negociações, em vez de amarrarem-se ainda mais em nós de separação, o
que poderia ser evitado em um estágio anterior."
Coletivamente, os entrevistados para o estudo da Eversheds trabalharam
em mais de 2.400 negociações de fusão e aquisições (M&A) em 60
jurisdições durante os últimos cinco anos. Quase dois quintos destas
negociações foram de desinvestimentos. Com base nesta vasta experiência,
o estudo é concluído com seis pontos chave para aumentar o valor da
negociação e da certeza:
Robin Johnson conclui:
"O relatório mostra que uma separação típica não termina com a conclusão
do desinvestimento e, muitas vezes, devido a problemas de transição, a
separação pode continuar por anos depois que o negócio foi supostamente
fechado. Como o Plano de M&A (Fusão e Aquisição) da Eversheds
revelou, as equipes de integração são essenciais para o comprador; o
relatório Streamlining for Success mostra que as equipes de
separação são igualmente importantes para o vendedor."
FIM
Nota aos editores
Sobre a Eversheds LLP
A Eversheds LLP e seus escritórios no mundo inteiro tem mais de 4.000
pessoas que prestam serviços para as empresas dos setores público e
privado, bem como à comunidade financeira. O acesso a todos estes
serviços é garantido através de 55 escritórios internacionais em 29
jurisdições. A Eversheds combina o conhecimento e acesso ao mercado
local com as especializações, recursos e capacidade internacional de uma
das maiores firmas de advocacia do mundo.
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