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DINO - 27 fev, 2019) - O já famoso 'faça você mesmo' ou DIY (sigla em inglês para Do it yourself), que tem mais de 30 milhões de vídeos no YouTube, ensinando desde coisas básicas como montar um planner para controle das atividades escolares, até produtos mais complexos como um drone, foi muito bem adaptado ao ambiente escolar e ganha, cada vez mais, espaço para que estudantes possam adquirir habilidades que vão além dos conteúdos comuns do currículo. Com o movimento maker, que do inglês significa 'fazer', o Colégio Salesiano Santa Teresinha oferece aos seus alunos um ambiente propício para implementação de projetos de iniciação em atividades que desenvolverão a capacidade de planejar, prototipar e resolver problemas das mais diversas disciplinas. Além de desenvolver projetos, como uma mini startup, fazendo com que os estudantes tenham uma experiência empreendedora. De acordo com Felippe Zancarli, coordenador de Tecnologia Educacional do colégio, a maneira mais eficaz de compreender como a cultura maker pode ser adaptada à educação, é experimentando e dando liberdade para o aluno criar, sempre acompanhado por um professor mediador. 'Com o espaço Maker queremos transformar e estender a sala de aula e dar mais espaço para que a criatividade e a autonomia dos alunos sejam trabalhadas, incentivadas e desenvolvidas', afirma.No livro Makers: a nova revolução industrial, o autor Chris Anderson diz que essa cultura tem um potencial maior do que já tem apresentado, uma vez que transfere o poder das indústrias para as mãos do usuário final, os consumidores. Ainda de acordo com ele, os makers podem estar à frente da próxima revolução industrial, pois é possível que qualquer pessoa fabrique seus produtos, com conhecimentos básicos de impressoras 3D, design, cortadoras laser e robótica. Equipamentos estes, que estarão disponíveis para os alunos.No Colégio Salesiano Santa Teresinha, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio participarão das atividades do espaço. Considerando as especificidades de cada fase serão desenvolvidos projetos de STEM/STEAM (Science, Technology, Engineering, [+Art], Mathematics) que abordarão temas das mais diversas áreas do conhecimento e problemas da nossa sociedade, do nosso dia a dia. 'O resultado desses projetos, além do crescimento acadêmico e do conhecimento adquirido, são alunos autossuficientes, protagonistas, criativos, inovadores, críticos e éticos', explica Felippe.