Releases 27/04/2016 - 16:38

José Borghi, da Mullen Lowe Brasil, conta como liderar a geração Millenium


São Paulo--(DINO - 27 abr, 2016) - O perfil desses jovens ainda é muito criticado, mesmo eles sendo a maioria no mercado de trabalho. Contudo, como comenta José Borghi, da Mullen Lowe Brasil, antiga Borghi Lowe, talvez o grande problema esteja na maneira como os líderes executivos lidam com essa geração, pois são raros os chamados "E-leaderships", que são os líderes capazes de compreender e absorver o que esses jovens têm de melhor a oferecer.

Os constantes avanços da tecnologia têm feito com que as empresas mudem frequentemente suas estratégias e o modo como desenvolvem suas ações, investindo em novas ferramentas para se adaptarem ao mercado e atenderem as exigências de seus clientes. Entretanto, essa adequação ao mundo digital, em muitos casos, não é acompanhada pela maneira como os líderes lidam com suas equipes, destaca o executivo da Mullen Lowe Brasil.

Assim, ao invés de aproveitarem os pontos positivos dos jovens presentes nas empresas, muitos executivos, por não se adaptarem a postura deles, acabam reclamando mais do que inspirando. Ou seja, por não estarem em sintonia com a Geração Millenium, esses líderes criticam demais, quando, na realidade, deveriam incentivar a evolução dos jovens dentro das empresas e aproveitarem ao máximo suas potencialidades, comenta o publicitário da Mullen Lowe Brasil.

Naturalmente, para ser um E-leadership, um executivo não precisa se tornar um especialista do mundo digital nem passar a viver e pensar como alguém da Geração Millenium. Na verdade, o ponto determinante é a capacidade de ser flexível, de inovar e aceitar novos conceitos e tendências. Nesse sentido, algumas características são essenciais para que um executivo consiga ser, de fato, um líder da Geração Y, ressalta José Borghi.

O empresário da Mullen Lowe Brasil, antiga Borghi Lowe, cita que a primeira coisa que merece atenção é a concepção de chefe. A geração Millenium geralmente não lida muito bem com esse conceito, já que se sente melhor quando percebe que todos se ajudam sem que exista uma figura central que concentra em si todos os méritos. Dessa maneira, os verdadeiros E-leaderships são aqueles líderes que conseguem unir todos de maneira uniforme em busca de um intuito comum. Fazendo isso, além de ganharem o respeito de todos os colaboradores, eles também estarão construindo outra característica fundamental, a inspiração.

Isso porque os jovens querem ser inspirados e perceberem que podem evoluir mais a cada dia, conseguindo realizar suas tarefas com êxito e sempre objetivando algo maior. José Borghi lembra que para ser um líder inspirador, um executivo deve ser flexível a novas ideias e dar liberdade para que seus colaboradores sejam criativos e não tenham medo de compartilhar seus pensamentos. Nesse sentido, também é muito importante ter coragem de inovar, de saber lidar corretamente com a tecnologia, que, ao mesmo tempo em que viabiliza a mensuração de tudo que é desenvolvido, também faz os erros ficarem mais transparentes. Assim, um E-leadership deve arriscar para ter a oportunidade de melhorar seus resultados e mostrar aos jovens que está disposto a buscar novas alternativas.

Para finalizar, o publicitário da Mullen Lowe Brasil cita o desprendimento de crenças como outro fator relevante para um líder obter sucesso atualmente. Isso significa não rejeitar opiniões prontamente simplesmente por elas não estarem dentro de um padrão considerado normal.

Assim, antes de repudiar uma ideia, opinião ou sugestão, é necessário analisar se os novos conceitos apresentados, mesmo que não estejam em consonância com o que se tem habitualmente, são bem fundamentados e podem representar um ganho real. Isso é uma excelente maneira de evoluir e deixar velhos padrões para trás, criando novas e boas alternativas.

Website: http://us.mullenlowe.com/