Meta description: Entenda o impacto do coronavírus no e-commerce e por que as lojas virtuais podem ser um grande trunfo para driblar a crise causada pela pandemia no Brasil.
A pandemia do coronavírus vem se mostrando não somente um problema de saúde pública, mas também uma crise de impacto econômico capaz de paralisar empresas e derrubar bolsas em todo o mundo. Neste artigo, mostramos o impacto do coronavírus no e-commerce e trazemos algumas análises que farão você avaliar se este mercado pode representar uma oportunidade para continuar vendendo mesmo de portas fechadas.
Quer superar o imenso desafio do momento? Siga a leitura!
Impactos do coronavírus no e-commerce
Mudança de hábito de consumo
O primeiro impacto do coronavírus no e-commerce brasileiro é uma forte mudança de hábito no consumidor.
O público que optou ou precisou seguir as as recomendações para evitar o contato interpessoal por conta da Covid-19 está em casa, mas nem por isso deixou de consumir. Adivinha onde as pessoas estão fazendo compras?
Sim, na internet. Ponto positivo para as lojas virtuais!
Os itens que tiveram uma disparada nos pedidos foram aqueles ligados à saúde, ou a proteção individual, como o tão disputado álcool em gel. Além deles, o setor de alimentos também passa por uma crescente.
De acordo com pesquisa divulgada no site da Exame, a Compre e Confie, empresa que atua com inteligência de mercado e antifraude para lojas virtuais, analisou que a alta das vendas foi de 40% na primeira quinzena de março.
Sozinhos, os produtos de saúde tiveram crescimento estrondoso: 124%. Já os alimentos e bebidas, tiveram alta de 30%.
No comparativo com o mesmo período dos anos anteriores, 2019 e 2018, as compras via internet aumentaram 4%.
O faturamento do setor, entretanto, não cresceu, pois o ticket médio do consumidor foi reduzido, afinal, devido à incerteza do momento, as pessoas estão procurando mercadorias com valores mais baixos.
Ainda assim, há muitos dados positivos nesse momento para o e-commerce e outro que chama bastante atenção vem da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Segundo essa entidade, alguns e-commerces tiveram alta superior a 180% nas vendas de alimentos e produtos de saúde.
Aumento das vendas online
Uma pesquisa da MindMiners, divulgada pelo site da Uol, também revela que o brasileiro aumentou o consumo em produtos de higiene e limpeza em decorrência da crise do coronavírus.
O levantamento ouviu 500 pessoas nas 5 regiões do país e 14% dos entrevistados disseram que suas compras pela internet cresceram. Quando questionados sobre a realização de novos pedidos, o índice chega a 24%.
Entre os campeões de venda no varejo, está o Magazine Luiza que, para aumentar as vendas no delivery, anunciou frete grátis em todo Brasil nas compras pelo aplicativo e acima do valor de R$ 99,00.
No caso de produtos, como álcool em gel e nebulizadores, que têm grande procura e necessidade imediata, o consumidor tem conseguido a vantagem do frete grátis, não importando o valor da compra.
Impacto no setor do varejo
Um grande impacto do coronavírus no e-commerce pode ser observado também no varejo e no equilíbrio da oferta e da procura em todo o mundo.
A interrupção da produção nas fábricas da China - onde o surto começou - trouxe prejuízos a todos que importam ou exportam desse país. O resultado é que foi preciso cortar ou reduzir a oferta de alguns produtos, afetando toda a cadeia produtiva.
Salvaram-se os varejistas com grandes estoques, pois os demais foram obrigados a buscar outras soluções, como estender prazos de entrega.
Lojistas que terceirizam seu estoque tiveram que cancelar anúncios ou buscar parcerias para atender todos os pedidos.
Tudo isso é reflexo da restrição de circulação de pessoas, do cancelamento das aulas e da proibição de eventos e viagens. Essas restrições colaboraram para a demanda despencar nas lojas físicas, trazendo prejuízo, em especial, para pequenos negócios.
Ao mesmo tempo, a presença de famílias inteiras em casa beneficia o e-commerce. Isso porque determinados tipos de consumo, em especial de produtos essenciais, precisam continuar.
O Carrefour, por exemplo, teve um aumento de 600% nas entregas de alimentos frescos, de acordo com a McKinsey & Company, divulgado pelo site E-commerce Brasil. E o tráfego nos sites de supermercados subiu 25%.
São fortes evidências de que o e-commerce é um dos mercados mais eficientes para esse momento, como já vinha acontecendo em tempos normais.
Impacto na logística
Ainda de acordo com a McKinsey & Company, a demanda imprevisível causada pelo coronavírus deve impactar também a cadeia logística.
Paralisar a produção implica em paralisar a distribuição de produtos, um processo que deve refletir ainda no segundo semestre de 2020.
Essa circunstância pode causar mudanças estratégicas nas empresas, sobretudo na gestão de estoques. O principal impacto deve ser a restrição de pedidos, ou seja, eles serão menores ou avulsos.
Como resultado, haverá um aumento no custo do frete, além de uma possível perda nos níveis de qualidade desse serviço e na experiência do público.
A mudança também vai exigir sistemas para otimizar o estoque e para as lojas conseguirem atender pedidos online sempre que eles acontecerem.
Mas boas notícias também surgem nesse momento. É o caso de startups, como a Cargo X, que poderá dar suporte na demanda logística no Brasil.
O fato é que as pessoas estão estocando mais produtos em casa, o que aumenta a demanda por frete. Segundo levantamento interno da Cargo X, que tinha 70 mil pedidos por dia, o número de fretes de produtos industriais subiu 10%.
O momento exige paciência e inteligência. Os varejistas também devem perceber um aumento de contatos dos clientes solicitando esclarecimentos.
É hora de treinar a equipe para saber lidar com esses questionamentos, afinal, entregas podem atrasar durante a quarentena, contudo, o retorno ao cliente deve minimizar todas as chances de insatisfação e prejuízo à imagem da marca.
Procura por plataforma de e-commerce
Este cenário mostra que o impacto do coronavírus no e-commerce é positivo.
Uma das grandes plataformas do país, o Mercado Livre, registrou crescimento de 65% nas vendas dos produtos de saúde, cuidado pessoal, alimentos e bebidas. Os números são da primeira quinzena de março, em relação ao mesmo período de 2019.
Números positivos para as plataformas e-commerces também vêm da empresa Eu Entrego, que fazia 3 mil entregas por dia e viu sua demanda subir para 15 mil entregas diárias.
Conclusão
A crise do coronavírus ainda irá provocar mudanças e adaptações na saúde e na vida da população em geral.
O e-commerce entra neste momento não como uma aposta, mas como uma estratégia. Traz a chance de ajudar o comércio em geral a driblar o momento e permitir uma volta por cima sustentável.
É fato que o coronavírus criou a oportunidade de alavancar os negócios através do e-commerce. Contudo, é importante lembrar que além de se utilizar deste recurso, a preparação e treinamento voltado ao contexto de crise também é fundamental para não comprometer a satisfação do cliente final.
Além disso, contar com um bom parceiro nesse momento, faz toda a diferença. E para ajudar o empreendedor nesse momento de crise, a JN2 se uniu às empresas parceiras e estamos juntos oferecendo condições exclusivas para que você traga o seu negócio para o digital de uma vez por todas.
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