Apelos feitos a Saieh e aos diretores do CorpBanca e ao Itau para pararem com práticas enganosas e para reestruturarem transações, tratando igualmente todos os acionistas
Cartica reafirma compromisso com desafios legais e regulatórios
WASHINGTON--(
BUSINESS WIRE)--2 de Junho de 2014--Cartica Capital fez hoje a seguinte declaração:
Sexta-feira passada, CorpBanca divulgou um comunicado à imprensa proclamando seu "compromisso com a transparência" com relação à sua transação com o Itaú, proclamando vitoriosamente que "foi longe demais ao divulgar todo o material informativo referente à fusão proposta aos acionistas. Tais declarações são falsas e imprecisas. A mesma equipe de gerenciamento contou à Cartica há quatro meses atrás que não estavam nem mesmo planejando divulgar aos investidores os documentos da transação com o Itaú.
De fato, divulgações incompletas feitas por CorpBanca e por Alvaro Saieh, seu acionista majoritário, advêm tão somente da pressão exercida por acionistas minoritários e por um processo movido por Cartica em Nova Iorque, o qual expôs o esquema fraudulento tramado por Saieh e o CorpBanca ao longo do ano passado um esquema que está levando a prejuízos incalculáveis aos acionistas do CorpBanca.
Essas divulgações incompletas não conseguem remediar as graves deficiências suscitadas em nosso processo nos EUA. Pior que isso, elas suscitam novas preocupações graves sobre o esquema fraudulento de Saieh e o papel que o Itaú poderia ter sabidamente desempenhado, e continua a desempenhar, no esquema. Apesar de terem preenchido suas divulgações incompletas e tardias com declarações repetitivas, em causa própriae complacentes, Saieh e o CorpBanca continuam envolvidos em um esquema ilegal e fraudulento, é o que revela um exame dos materiais.
- Falta de informação sobre o processo de venda: Iniciando na página 62 do "documento de divulgação", o CorpBanca descreve brevemente um processo em que tês partes, além do Itaú, foram contactadas ano passado para discutir um transação potencial de venda. A narrativa saneada e esculpida por advogados que segue tentativas desesperadas de validar a conduta de Saieh e demonstra que o Itaú era a única opção para o CorpBanca.
O fato é que a narrativa omite informações importantes, e os investidores detêm todo o direito de colocar em dúvida sua acurácia. Em nenhum lugar é divulgado pelo CorpBanca o que exatamente cada um dos três "concorrentes" ofereceu como pagamento - a informação mais básica a que têm direito os acionistas. Também não foi feita qualquer menção ao papel desempenhado por Alvaro Saieh e o CorpGroup nessas discussões ou os termos exatos que cada um dos três concorrentes preparou para ofertar a Saieh e seus associados. Convidamos Saieh a honrar seu recém-adquirido compromisso com a transparência e contar a seus acionistas exatamente o que cada um dos outros três estava preparado a oferecer aos investidores minoritários, por um lado, e Saieh e seus associados, de outro. Isso é apenas uma pequena porção da significativa quantidade de informações sobre o material que ainda falta e sobre as quais os investidores detêm direito.
- Denúncia de conflito de interesses: O documento de divulgação também admite na página 5 que o CorpGroup tem interesse na transação proposta que são diferentes daqueles dos acionistas do CorpBanca. Mas o documento não contém qualquer explicação confiável com relação a como tais interesses e benefícios recebidos por Saieh e seus sócios foram considerados pelos assim chamados diretores independentes, quando estes aprovaram a transação com o Itaú ou como estes avaliaram a proposta do Itaú em relação às outras propostas recebidas.
- Sem parecer de legitimidade relacionado à transação em si: Tanto no documento de divulgação quanto no comunicado público, o CorpBanca e Saieh enganaram os investidores fazendo-os pensar que os pareceres emitidos por dois renomados bancos internacionais de investimento tinham a intenção de endossar a legitimidade da transação com o Itaú junto aos acionistas minoritários, isso não vem ao caso. Na verdade, as cartas dos bancos deixam claro que estes não deram qualquer parecer com relação à legitimidade da transação aos acionistas minoritários e estas não expressam qualquer ponto de vista a respeito dos benefícios adicionais auferidos por Saieh.
Apelamos a Saieh e ao CorpBanca que estes divulguem na íntegra e imediatamente, quanto está sendo pago aos dois bancos internacionais de investimento para fornecerem as cartas, as quais Saieh e o CorpBanca, por sua vez, adulteraram, e se os honorários estão sendo pagos por Saieh ou pelo CorpBanca.
- 13D altamente fraudulento revela informações sobre material mantido em sigilo por 5 anos e novas informações sobre a transação com o Itau, mas que permanece deficiente: Investidores podem julgar o verdadeiro "compromisso com a transparência" de Saieh por suas ações e pelas normas com as quais ele não teve compromisso algum. Na verdade, somente da quinta-feira passada e como resultado do processo que movemos nos EUA, é que ele protocolou um Schedule 13D de 500 páginas nos órgãos reguladores dos EUA e que deveriam ter sido protocolados há 5 anos atrás! A fraudulência altamente vexatória do material protocolado é admitida pelo próprio Saieh na capa do documento, onde ele observa que o relatório deveria ter sido protocolado em 14 maio de 2009.
O documento inclui dezenas de negociações de ações que deveriam ter sido divulgadas no mercado anos atrás. Contém, também, documentação de empréstimo que também, deveria ter sido divulgada por Saieh anos antes quando denunciamos suas fraudes em nosso processo movido nos EUA. Além disso, tais documentos faltantes também revelam que a linha de crédito oferecida pelo Itaú ao CorpGroup que tinha sido anteriormente divulgada em documentos regulatórios e comunicado público como sendo uma linha de crédito de 950 milhões de dólares - é, na verdade, uma linha de crédito de 1,2 milhão de dólares.
Quanto ao 13D, Saieh continua em não conformidade com as regulamentações da comissão de títulos e câmbio dos EUA. Embora Saieh e seus sócios no CorpGroup admitam 5 anos de fraude em não protocolar essa importante documentação, eles continuam a falhar em reconhecer que formaram um "grupo" com o Itaú com a finalidade de legislação de valores mobiliários. A formação de um grupo exige, entre outras coisas, uma divulgação ainda maior com relação ao do Itaú, que não é encontrada em parte alguma da 13D fraudulenta. Ficamos aqui imaginando o quanto é a participação do Itaú nos esforços de não conformidade de Saieh.
O CorpGroup e o Itau devem parar de prejudicar acionistas minoritários através de suas divulgações fraudulentas e práticas enganosas. Apelamos a Alvaro Saieh, aos diretores independentes do CorpBanca e ao Itau que coloquem um fim à gastança de recursos do CorpBanca para salvar uma transação obscurecida por fraude estruturada para o benefício do grupo de Saieh que encontra-se com problemas financeiros. Chegou o momento em que o CorpBanca, o CorpGroup e o Itau devem reestruturar a transação de maneira a tratar seus acionistas minoritários de forma igualitária. Permanecemos abertos a um diálogo direcionado ao atingimento de tais objetivos. Resumindo o que foi dito, permanecemos compromissados com nossa luta perante os tribunais e órgãos reguladores.".
SOBRE A CARTICA
Cartica Management, LLC é uma gerenciadora alternativa de ativos direcionada exclusivamente a mercados emergentes. O núcleo da equipe Cartica trabalhou integrado ocupando posições na International Finance Corporation do World Bank Group. Com ativos sob seu gerenciamento totalizando mais de 2 bilhões de dólares, a base de clientes institucionais da Cartica inclui fundos de pensão, doações e outros investidores internacionais sofisticados.
Cartica tem sua sede em Washington, DC, sendo registrada como assessora de investimentos da Comissão de títulos e câmbio dos Estados Unidos. Para maiores informações, consulte o endereço:
http://www.carticacapital.com
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Margaret Rohrmann (para o inglês / para o espanhol)
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