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DINO - 07 ago, 2018) - Construído no início do século 20, o casarão da Avenida Higienópolis 758 pertenceu ao barão do café Carlos Leôncio de Magalhães e ostenta, em seus cinco pavimentos, um estilo eclético, que fazia sucesso na Europa dos anos 30, com detalhes em marchetaria, lustres de ferro fundido, lambris de jacarandá entalhados pelo artista italiano Dinucci, vitrais belgas, mosaicos com vidro de Murano e teto em madeira de lei ornamentado em gesso pintado em dourado. No subsolo, há ainda um pequeno teatro, erguido para entretenimento da família e seus convidados. Hoje, a casa é tombada pelo Patrimônio Histórico e pertence ao Shopping Pátio Higienópolis.Em contínuo processo de restauro, o "palacete de Nhonhô Magalhães" será aberto, à visitação pública, como parte das atividades da IV Jornada do Patrimônio Histórico, promovida pela Prefeitura da Cidade de São Paulo.Para participar da visita ao Casarão , os interessados devem se inscrever até o dia 17 de agosto (ou preenchimento total das vagas), pelo telefone (11) 3289-2699, ou pelo e-mail
casaraohistorico@spmj.com.br. As visitas serão limitadas a quatro grupos de 40 pessoas, para visitação em horários pré-determinados (10h, 11h, 14h e 16h). A visitação é a pé e não há rampas e elevadores, pois o prédio continua em processo de restauro.Para informações sobre como participar do roteiro completo da Jornada do Patrimônio, acesse
http://jornadadopatrimonio.prefeitura.sp.gov.brRoteiro Casarão Nhonhô Magalhães - Os visitantes serão recebidos no jardim onde poderão ouvir um pouco da história do palacete. O grupo será então guiado pelo interior do casarão, passando pelo seu saguão principal, pelo andar superior e primeiro subsolo, com destaque para a área do teatro e belvedere; a saída será pelo jardim, com vista para a área do Boulevard do Shopping Pátio Higienópolis. O percurso tem duração estimada de 45 minutos.Curiosidades - O palacete foi construído entre 1930 e 1937, seguindo o estilo europeu da época. Pelo trabalho de restauração, descobriu-se que cada quarto tinha originalmente uma pintura diferente, sempre imitando tecido, com estampas típicas de castelos franceses. No centro do primeiro andar, onde ficam os quartos principais, há uma pequena capela inspirada no Mosteiro dos Jerônimos, de Lisboa; o entalhamento na madeira, da escada principal e que leva a esta capela, exibe símbolos religiosos. No subsolo, há um o anfiteatro, com capacidade para cerca de 50 pessoas sentadas e, na sala principal (térreo), um balcão para saraus e apresentações musicais. A história conta que Leôncio de Magalhães não chegou a morar na mansão. Morreu um ano antes da sua conclusão - mas a mulher Ernestina e os cinco filhos, solteiros, moraram ali por cerca de 15 anos. A partir de 1974, o casarão serviu de sede para a Secretaria da Segurança e Delegacia Antissequestro, que preservou a estrutura geral da casa.ServiçoData: 19 de agosto, às 10h, 11h, 14h e 16h, mediante inscrição prévia. Inscrições prévias: até dia 17 de agosto (ou antes, se esgotadas as vagas, pelo e-mail
casaraohistorico@spmj.com.br e telefone (11) 3289-2699 (dias úteis, em horário comercial).As inscrições se encerram quando os grupos (total de 160 pessoas) forem formados.Visitação gratuitaDuração aproximada de 45 minutos, com visita a pé. (Por ser um local em processo de restauração, não há elevadores ou rampas)