São Paulo--(
DINO - 09 out, 2015) - A neuralgia do trigêmeo é um distúrbio nervoso caracterizado por episódios de dor lancinante no rosto. A doença atinge até 27 indivíduos em cada grupo de 100 mil pessoas por ano. A Neuralgia do trigêmeo é conhecida por causar um tipo de dor comparada a choques, pontadas e agulhadas.
A dor que pode ser desencadeada por estímulos inofensivos, como mastigação ou escovação de dentes, é sentida em diferentes regiões da face dependendo do ramo do nervo trigêmeo afetado.
Ele recebe esse nome porque tem três ramos: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo mandibular.
"O tratamento inicial da neuralgia do trigêmeo é feito por meio do uso de medicamentos anticonvulsivantes, que têm a propriedade de estabilizar os impulsos nervosos", explica o Dr. André Mansano, médico intervencionista da dor, especializado no tratamento de dores crônicas.
O médico afirma que "estes remédios são capazes de controlar os sintomas em aproximadamente 70% dos casos".
Nos casos em que o tratamento com medicamentos não é efetivo, existem duas técnicas para aplicação pela pele, sem cirurgias ou cortes: a rizotomia por radiofrequência do trigêmeo e a compressão do trigêmeo por balão.
A primeira - a rizotomia por radiofrequência do trigêmeo - consiste em provocar uma lesão térmica de um ou mais ramos do trigêmeo, realizada por uma agulha com uma ponta ativa capaz de distribuir calor de forma controlada.
Já a segunda - compressão por balão do nervo trigêmeo - consiste numa lesão isquêmica do nervo, que tem a capacidade de inativar temporariamente o nervo, resultando em conforto para o paciente.
"Em ambos tratamentos, em mais de 95% por casos, o alívio da dor foi imediato após o tratamento", conclui o Dr. André.
Dr. André Marques Mansano, MD, Ph.D, FIPP
http://www.medicinadador.com/Doutor André é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina.
Recebeu do Instituto Mundial de Dor (World Institute of Pain) um título internacional denominado "Fellow of Interventional Pain Practice", na cidade de Budapeste, capital da Hungria.
É médico Intervencionista da Dor na SINGULAR - Centro de Controle de Dor e no Hospital Israelita Albert Einstein- SP
Área de Atuação em Dor pela Associação Médica Brasileira (AMB).
Coordenador do Módulo de Dor da Pós-Graduação em Anestesiologia do Hospital Israelita Albert Einstein. Membro do Comitê de Educação do "World Institute of Pain" e Membro do Comitê Científico da Sociedade Brasileira dos Médicos Intervencionistas em Dor.
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