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DINO - 27 ago, 2024) -
Um
relatório da empresa de pesquisa Mordor Intelligence aponta que o mercado mundial de pellets de madeira deve atingir um valor de US$ 16,75 bilhões (R$ 91,3 bilhões, na cotação atual) até 2027. Somente na europa, segundo outro
levantamento do mesmo órgão, o tamanho desse mercado gira em torno de US$ 15,65 bilhões atualmente, podendo chegar a US$ 19,55 bilhões em 2029, atingindo um CAGR de 4,55%.
Os pellets são pequenos cilindros compactados feitos de subprodutos da indústria madeireira. Eles são usados principalmente como biocombustível em sistemas de aquecimento de ar e água, com diversas aplicações, seja em: residência, comercial ou industrial, principalmente na substituição das fontes de combustíveis fósseis, sendo uma alternativa mais sustentável e ecologicamente correta.
De acordo com o relatório da Mordor Intelligence, um dos fatores que ajudam a explicar o crescimento projetado é justamente o aumento da procura de pellets de madeira para a geração de energia limpa. Nesse contexto se inserem organizações como a Gell Techno Solutions, empresa sediada em São Cristóvão do Sul (SC) que trabalha com projetos e construções de usinas de peletização e é focada em transformação de subprodutos em energia limpa.
“A transformação de subprodutos de madeira em energia limpa está ganhando destaque no cenário energético global. A peletização, um processo de compactação de diversos tipos de subprodutos em pellets, apresenta-se como uma solução inovadora para a economia de energia e a sustentabilidade ambiental”, afirma Joel Rosa, gerente operacional da Gell Techno Solutions.
No relatório da Mordor Intelligence, o Brasil aparece como um mercado de pellets de madeira com crescimento lento. Joel Rosa, no entanto, pondera que o país possui muito potencial a ser aproveitado.
“O Brasil, com uma indústria madeireira robusta, possui um enorme potencial para liderar o mercado de peletização. A crescente demanda por alternativas energéticas mais limpas e econômicas no mercado interno brasileiro reforça a importância da peletização de diversos tipos de subprodutos da biomassa e agrícolas”, sinaliza.
Joel Rosa acrescenta que, além do fator sustentabilidade, há também ganhos econômicos consideráveis envolvidos nesse mercado. “Serrarias e indústrias da madeira buscam alternativas para agregar valor, especialmente na recomposição financeira, com a transformação dos subprodutos em coprodutos [produto planejado junto ao produto principal de uma empresa]”, diz.
“Dessa forma, a crescente demanda por soluções energéticas sustentáveis impulsiona o mercado de pellets, oferecendo economia e redução de resíduos”, conclui Joel Rosa.
Para mais informações, basta acessar:
https://www.gell.ind.br/
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