Releases 24/09/2015 - 10:44

Construções esportivas com gramado sintético aliam lazer e humanização


Atibaia - São Paulo--(DINO - 24 set, 2015) - Neste ano a IAKS - International Association for Sports and Leisure Facilities discutiu dentre especialistas de variados segmentos do esporte, qual será afinal o papel das novas construções relacionadas ao esporte no futuro.
Dentre os temas estavam as demandas de lazer nos grandes centros urbanos, e uma visão diferenciada sobre como projetar quadras e campos de futebol, quadras society, pisos e materiais sustentáveis, com a qualidade necessária à precisão do esporte contemporâneo, além do grande número de jogos e campeonatos por todo mundo.
É bem verdade que esse desafio de transformar a experiência de consumidores e cidadãos no campo das arenas esportivas, bem como nas áreas verdes das cidades voltadas para recreação, é uma tarefa e tanto para quem produz, fornece e constrói no segmento da arquitetura esportiva.
Mas a tecnologia colabora para bons insights sobre elementos construtivos sustentáveis e como o esporte e sua participação, cada vez maior no espaço urbano, podem influenciar em bairros, comunidades e áreas de lazer mais humanizadas.

O papel do gramado sintético em jogos e cidades no futuro

O gramado sintético e a gama enorme de pisos hoje desenvolvidos pela indústria já fazem parte e são valorizados pelos planejadores de campos desportivos e de lazer para atividades ao ar livre.
A grama artificial da chamada "terceira geração" irá desempenhar um papel decisivo para o futuro do futebol. A Federação Alemã de Futebol (DFB) construiu, com o objetivo de incentivar tal indústria, mais de 1.000 mini-campos com relva artificial.
Tais iniciativas, bem como a utilização cada vez maior na Europa de pisos e grama sintética em parques infantis, escolas, playgrounds ampliou a possibilidade de mais espaços ao ar livre, devido ao melhor custo benefício da implantação e manutenção destas áreas.
Em outubro, a Associação Internacional ? IAKS se reúne novamente para pontuar e trazer soluções em construções com material sintético; dentre as instituições ou itens que serão debatidos estarão os projetos para municípios e clubes esportivos, além de encontrar respostas para:

? Quais modelos de construção são adequados?
? Para quem utiliza quais são seus impactos?
? Quais os padrões de qualidade existentes?
? Como são as fibras, materiais sintéticos, grânulos produzidos e sua correta utilização?
? Questões ambientais e de reciclagem.

De qualquer forma, as empresas ou mesmo os cidadãos europeus, não chegaram assim de uma hora para outra a tais projetos de conscientização acerca de elementos estruturais, como os pisos, acabamentos, campos e gramados sintéticos.
Muita organização, pesquisa e o estabelecimento de índices de performance poderão levar esse segmento de construção relacionada ao esporte, aqui no Brasil, a patamares no mínimo assertivos em relação a prazo de obras, sejam elas grandes ou pequenas.
Vamos ao básico dos KPIs: custo das vendas, mix de produtos vendidos, taxas de conversão de vendas, entrega e prazos, rotatividade de funcionários, sem falar em novas ideias geradas, quantas delas são rentáveis, custo de aquisição de clientes ou rotatividade de estoque, tempo perdido devido a lesões, taxa de erro e reclamações de clientes.
Parece que nada disso pode ser implantado tão cedo à realidade brasileira ou à indústria que ainda caminha no sentido dos prazos e das certificações de qualidade, ambientais, em meio ao processo econômico complexo atual.
Mas, muitos especialistas reiteram, que não devemos confundir os KPIs com metas, eles têm a ver com medir um processo. Vamos lá: suponhamos que você estabeleça em sua empresa que entregar um gramado sintético para um campo de futebol com medidas oficiais deva ter o mesmo prazo que uma quadra poliesportiva.
A primeira forma de averiguar se este indicador está correto para o seu negócio é saber sobre o processo. Quanto de material será empregado, quantos funcionários, obviamente já tendo em vista que as necessidades de um campo e de uma quadra poliesportiva são diferentes. Ou seja, o prazo irá variar neste caso, então não estabeleça KPIs que sejam incongruentes com o seu negócio ou com seus processos.
Pode parecer até óbvio dizer, mas não é, e sempre há muita confusão neste sentido. E o que mais a indústria de construção voltada para as demandas esportivas precisa é de organização e clareza, em especial no Brasil. O Campo do América (CE) é um exemplo de tempo recorde quando falamos em construção de campos society, a obra possui uma área de 4,4 mil metros e foi finalizado em 90 dias, de acordo com Artur Pedrosa, CEO da empresa Nova Grama , responsável pelo projeto e pela execução da obra.
Hoje fazemos um trabalho de aculturar os consumidores a ver o gramado sintético como elemento sustentável e que, em longo prazo, é economicamente melhor para um projeto. Além dessa etapa de aculturação dos clientes, para obras diferentes das destinadas aos campos de futebol society, teremos que propagar a ideia de atuar em bairros, comunidades, clubes para aplicação de pisos e gramados sintéticos em quadras poliesportivas.
Essa é a demanda contemporânea para as atividades esportivas no sentido da construção. Há o aspecto da socialização, humanização dos espaços urbanos, sem falar da melhoria da tecnologia do monofilamento, sempre com vistas ao conceito sustentável.
Com o exemplo dos congressos e das empresas européias, podemos ver que KPIs são ótimos para medir desempenho das organizações, mas aqui estes índices serão antes ferramentas para que repensemos processos. O papel do segmento em nosso país é demonstrar aos clientes que houve um concreto implemento das construções esportivas nacionais.