Releases 07/12/2016 - 15:58

Como as factorings podem se beneficiar do descaso dos bancos?


Belo Horizonte/MG--(DINO - 07 dez, 2016) - Em tempos de instabilidade econômica brasileira, em que inúmeros setores estão ameaçados à falência, a classe empreendedora prossegue lutando para reverter o cenário negativo em chances de desenvolvimento. No entanto, o que muito poderia contribuir para alavancar o empreendedorismo de pequenas e médias empresas no país, tem se tornando um obstáculo. Para investir e conseguir empréstimos tem ficado cada vez mais difícil e os nossos juros ainda estão entre os mais altos do mundo. E não é de hoje que o descaso dos bancos com os pequenos e médios empresários tem dificultado o acesso a fontes de financiamento e a geração de novos investimentos.

Pesquisa do Sebrae demonstra que 30% dos empreendedores não possuem vínculos com instituições bancárias, mantendo somente contas pessoais. A falta de linhas de crédito é a principal alegação dos bancos referente a negociações com empreendedores. Altas taxas de juros, burocracia, exigência de garantias, como faturamento mínimo elevado e tempo de empresa são alguns dos empecilhos encontrados por empreendedores para investirem em seus negócios. A pesquisa ainda mostra que 86% do setor empreendedor não possui relacionamento direto com gerentes de bancos, nem mesmo acesso a opções de captação de recursos e conselhos de negociações. Nesse caso, pressupõe que a porcentagem menosprezada, para não ficarem no vermelho, negociam com fornecedores por prazos mais longos, utilizam cheques pré-datados ou preferem endividar-se no cartão de crédito para manter as operações em funcionamento.

Se o banco não tem a capacidade de atender a demanda de pequenos e médios empreendedores, o momento é ideal para o mercado de factoring aparecer e dar assistência e suporte às pequenas e médias empresas. Hoje, a atividade do fomento mercantil é fundamental para o desenvolvimento delas. No Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerias (Sindisfac-MG) , através de cursos e outras atividades, as factorings recebem qualificações empresariais e suporte para maior visibilidade no mercado. Estas empresas devem oferecer serviços diferenciados de bancos convencionais, criar processos fáceis e promover atendimento personalizado para empresários que buscam por recursos. Esse mercado de antecipação de recebíveis tem se expandido, principalmente, durante a crise. As factorings têm se qualificado bastante, mas ainda existem muitos empreendedores que desconhecem essa alternativa ou não compreendem do mercado e acabam se vendo sem saída, abrindo mão do próprio negócio.

E como as empresas factoring podem se aproximar desses empreendedores? Há inúmeras estratégias mas, primeiramente, é preciso trabalhar a visibilidade e a credibilidade. A factoring precisa estar sempre próxima e à disposição dos empreendedores, cultivar boas relações. A partir desse contato a empresa ensina empreendedores como obter créditos através do fomento mercantil, sanam possíveis dúvidas e podem gerar negócios e novas parcerias.

Enquanto os bancos continuam com o foco somente em 14% do empreendedorismo, as factorings encontram excelentes oportunidades para novos negócios, crescem e ganham espaço. Nós do Sindisfac acreditamos que empreendedores de pequeno e médio porte são essenciais para a economia, precisam de incentivo e apoio. Estimulamos por meio de nossas iniciativas que as factorings identifiquem carências do mercado e encarem as dificuldades como oportunidades de crescimento.