Santa Catarina--(
DINO - 04 out, 2021) -
Em consequência da pandemia de Covid-19, o Brasil perdeu quase 600 mil empregadores em dois anos, conforme revelam os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Trata-se de uma baixa de 13,3% - ou 581,3 mil empreendedores a menos em dois anos se comparado a 2019.
Ainda hoje, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 45% das 2,8 milhões de empresas brasileiras em funcionamento (na primeira quinzena de julho) declararam que foram impactadas pela pandemia sanitária.
Resultados da 11ª edição da pesquisa “O Impacto da pandemia do coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) com a FGV (Fundação Getulio Vargas), a partir de dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e do Ministério da Saúde revelaram que o percentual de empresas que continua registrando perdas no faturamento, de 79%, apresenta estabilidade desde fevereiro.
Os números apresentam o pior resultado desde julho de 2020, quando houve a chamada 'primeira onda” da pandemia no país, quando 81% dos pequenos negócios amargaram perda de receitas. Na média, as pequenas empresas estão faturando 43% menos do que o registrado antes da pandemia, ainda segundo indicativos da pesquisa - o pior resultado desde julho do ano passado (45%).
Na análise de Cristiano Correa, sócio da Vertex - empresa de terceirização de serviços de limpeza profissionais - para os negócios de diversos setores, a pandemia mudou uma série de prioridades e trouxe à tona uma nova realidade em seu rastro, mas não alterou a necessidade de implantar estratégias inteligentes de terceirização.
“A terceirização é uma solução de negócios que pode ajudar as empresas na recuperação pós-pandemia, além de contribuir para que atinjam seus objetivos e permaneçam viáveis ??a longo prazo”, afirma.
Terceirização é alternativa pós-pandemia
A terceirização do trabalho consiste no processo pelo qual um negócio contrata outra empresa para prestar um determinado ofício. Nesta modalidade, há a prestação de serviço por colaboradores sem a necessidade de vínculo empregatício com a empresa contratante, somente com a contratada.
No Brasil, os exemplos de terceirização mais comuns se referem a prestação de serviços específicos, como limpeza e segurança.
Para Cristiano, ganhos em gestão de pessoas, execução profissional, gestão especializada, redução de consumo de produtos, isenção da carga trabalhista e riscos de demandas judiciais estão entre os principais benefícios de se utilizar mão de obra terceirizada.
“Com a atual crise econômica, a contratação, por parte de uma empresa, de um serviço terceirizado - como de limpeza, por exemplo -, pode ser uma boa opção no que tange à redução de custo operacional, com a questão da gestão especializada, entre outros”, diz.
Segundo Cristiano, em tempos de incerteza econômica, como esta, vale considerar a utilização da terceirização.
“Atravessamos um momento de recuperação econômica, onde as empresas ainda estão se esforçando para alcançar uma posição de estabilidade financeira, concentrando-se na geração de receita. Assim, em uma análise de custos e benefícios, a terceirização de funções não essenciais se torna viável”, conclui.
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