Boletos registrados oferecem segurança aos emissores e possibilitam flexibilidade de pagamento ao consumidor

Pode-se dizer que 2018 é, definitivamente, o ano das fintechs. As startups de serviços financeiros revolucionam a cada dia o mercado em que atuam, desenvolvendo soluções e otimizando serviços com o intuito de facilitar a vida de seus clientes. Para se ter uma noção do impacto das fintechs no mercado financeiro tradicional, cerca de 76% das instituições bancárias brasileiras dizem se sentir ameaçadas com seu avanço, segundo pesquisa realizada pela PwC Brasil.

“O grande objetivo por trás da tecnologia é facilitar cada vez mais a vida das pessoas. Criar e adaptar produtos e serviços para que eles sejam mais práticos e intuitivos”, conta Paulo Henrique, CEO e cofundador da fintech Cobre Fácil. A marca realiza a emissão de boletos e carnês numa plataforma única, funcional e independente de banco. Recentemente, a fintech lançou a Cobre Fácil Conta, sua conta digital exclusiva para clientes da marca, totalmente online e sem burocracia.

“As operações bancárias, tradicionalmente, são muito manuais. Muitas pessoas ainda vão ao banco para fazer uma transferência, por exemplo, ou gerar boletos um a um no sistema do banco. Na Cobre Fácil essas operações são totalmente digitalizadas - no caso do boleto, o profissional cadastra uma mensalidade e o sistema faz o resto sozinho, incluindo meses de pagamento, taxa de juros, validade, entre outros. É uma forma prática e ágil de gerir a própria vida financeira”, explica.

Com o intuito de atualizar e favorecer esse cenário, a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) desenvolveu a Nova Plataforma de Cobrança (NPC) e definiu que a partir deste ano todas as empresas que oferecerem a opção de pagamento via boleto bancário estão obrigadas a utilizar a modalidade de boleto registrado. O sistema de boletos não é atualizado desde sua criação, em 1993.

“As empresas que não se adequarem não vão mais conseguir emitir boletos, por outro lado, os que se adequarem terão de cuidar do registro, dar baixa, realizar cancelamentos (se necessário), estornos, atualizações, conciliações, entre outros, o que vai gerar mais custos e mais trabalho para o emissor. Mas quem usa Cobre Fácil não precisa de nada disso, o cliente só tem o trabalho de emitir o boleto porque todo esse trabalho fica por conta da marca”, detalha o CEO.

O que é

A NPC é uma iniciativa do setor bancário desenvolvida para modernizar o processo de geração e liquidação de boletos, com recursos de controle e segurança que garantem maior confiança do consumidor e do empresário neste meio de pagamento.

Para emitir um boleto sob a nova plataforma, ou seja, com registro, o emissor deverá informar dados de identificação de ambas as partes, CPF, CNPJ, endereço e valor da transação. Além de ficarem registradas no próprio boleto, as informações também ficam salvas no sistema da instituição financeira escolhida - que é o grande intuito da Nova Plataforma: trazer transparência e segurança tanto para a empresa quanto para o consumidor.

O que muda

Sem registro, o boleto simples não possui nenhum tipo de identificação, impossibilitando seu rastreamento – nessa modalidade, o banco não possui controle dos documentos gerados, o que prejudica sua identificação e a segurança durante as transações.

As taxas de boletos registrados também passam a ser diferentes daqueles sem registro. Para os boletos simples o banco, geralmente, cobrava alguma tarifa apenas quando o pagamento era realizado. Agora, com o registro, a taxa já é cobrada na emissão do boleto (sendo ele liquidado ou não). Além disso, o banco pode cobrar taxas adicionais para alterações ou cancelamento do boleto, por exemplo.

“Todo mundo sai ganhando com a Nova Plataforma. O empresário passa a ter as informações de quem pagou e quando o pagamento foi efetivado; e o consumidor, além de evitar o risco de pagamento em duplicidade, pode pagar o boleto em qualquer banco mesmo após o vencimento, esse é o grande diferencial da NPC”, comenta Paulo Henrique.

A Nova Plataforma também reduz o risco de inadimplência, já que o pagador tem a opção de pagar o valor mesmo depois de vencido; além disso, caso o pagamento não seja efetuado, o emissor pode protestar o boleto em cartório.

A FEBRABAN, órgão responsável pela NPC, estipulou que a partir de 10 de novembro deste ano todos os boletos gerados com qualquer valor já devem estar registrados na nova plataforma.

Sobre a Cobre Fácil

Fundada em 2016 em São José do Rio Preto (SP), a Cobre Fácil que atualmente possui sede em Campinas (SP) é uma Fintech (startup de serviços financeiros), independente de banco e ainda com valores acessíveis. A empresa realiza a emissão de boletos bancários registrados e cobranças via cartão de crédito; emissão e gestão de carnês e mensalidades; alertas de cobranças; personalização de faturas e outras funcionalidades relacionadas. A grande vantagem é que o cliente paga apenas quando o boleto for pago, sem custos de emissão, baixa, cancelamentos e segundas vias, de uma forma segura, ágil e simples, reduzindo assim o números de inadimplências. A plataforma é direcionada a autônomos, MEIs, PMEs e franqueadores de microfranquia, e conta com a Brink’s como investidora do negócio. A marca possui também a Cobre Fácil Conta (uma conta digital com cartão internacional Mastercard e serviços de pagamento de conta, recarga de celular e outros). A Cobre Fácil já soma mais de 11 mil cadastros em todo o território nacional.