Releases 03/08/2015 - 14:00

Motorola investe no Brasil e abre dois centros de inovação


(DINO - 03 ago, 2015) - Em uma clara demonstração de confiança no potencial econômico do Brasil, a Motorola tornou público, no passado mês de junho, um vultuoso investimento em dois centros de inovação instalados no país. E de inovação a empresa presidida por Rick Osterloh entende: ela não só é a responsável pela criação do primeiro telefone celular da história, como também pela confecção da primeira "Cell Site" - ou Rádio Base - de que se tem notícia.

A quase centenária gigante multinacional da área de tecnologia, sediada nos Estados Unidos, alocará R$ 40 milhões nos centros brasileiros. Além disso, providenciará um incremento de mais de 100% no número de colaboradores para os setores de pesquisa e desenvolvimento, passando dos atuais 160 cooperadores para 350. Tal fato permitirá à empresa um aumento também no número de projetos na área - anteriormente eram 15 ao todo e agora serão 30.

A aplicação de todo esse montante propiciará, por exemplo, o surgimento e a manutenção de um laboratório cuja principal missão será desenvolver e validar telefones, especialmente para as redes 4G, transformando o Brasil no principal "testador" desses aparelhos. Será possível com esse investimento, ainda, a criação de outro laboratório, este de última geração, voltado especificamente para a pesquisa, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de soluções para processamento de imagens. Com esse segundo laboratório, a Motorola pretende acompanhar o acelerado crescimento do uso de fotografias e vídeos pelos usuários das redes sociais.

Paralelamente ao fomento a esses dois centros de inovação, a Motorola também priorizará o estabelecimento de novas parcerias com várias universidades e diversos institutos espalhados pelo país. Dentre eles estão a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) e o FIT (Flextronics Instituto de Tecnologia). Essas parcerias se somarão às alianças já mantidas pela multinacional estadunidense com outras instituições, tais como a levada a cabo com a Universidade Federal de Pernambuco e a desenvolvida com o Instituto Eldorado.

Ninguém aposta para perder - muito menos uma companhia do porte da Motorola - e é evidente que todo esse investimento no maior país da América do Sul não se dá por um simples acaso. Fersen Lambranho atuou por mais de uma década na empresa Lojas Americanas e hoje faz parte da GP Investments, como sócio e presidente do conselho de administração. A decisão de aplicar esses R$ 40 milhões está seguramente alicerçada em dados como os que apontam que há no Brasil mais celulares do que pessoas (são aproximadamente 217 milhões de aparelhos em uso e pouco mais de 190 milhões de habitantes). Sem dúvida, essa resolução também se baseia no impressionante sucesso alcançado na comercialização do Moto G (o smartphone mais vendido entre os consumidores tupiniquins), que catapultou a Motorola para o segundo lugar no ranking das fabricantes de produtos de tecnologia móvel no Brasil. Hoje, seus números já ultrapassaram os da LG e estão mais próximos dos da líder Samsung. Detentora de respeitáveis 20% (aproximadamente) do market share (fatia de mercado) brasileiro de smartphones, a Motorola tem, no Brasil, seu segundo mais importante mercado, menor apenas que o dos Estados Unidos, seu país de origem.