Reprodução Humana: dois dias que podem fazer diferença para os casais que querem engravidar
(DINO - 25 out, 2018) - Os tratamentos de Fertilização In Vitro (FIV) seguem alguns passos importantes na busca dos resultados esperados pelos casais que sonham com a gravidez. Uma dessas etapas é a cultura dos embriões formados durante o procedimento. Segundo o Dr. Marcelo Marinho, especialista em Reprodução Humana, da Clínica Fertipraxis, no Rio de Janeiro, é nesses dias iniciais de existência do embrião, após a união dos gametas, óvulo e espermatozoide, onde dia à dia, algumas modificações ocorrem em sequência, até o quinto dia (D5), mais frequentemente, marcado por algumas características que conferem ao embrião o nome de "blastocisto". Esta etapa do desenvolvimento embrionário completa-se imediatamente anterior à implantação no útero materno. "Ocorre que, em número considerável de vezes, esse estágio não é alcançado no D5, mas no 6º, ou mesmo no 7º dia", explica o Dr. Marcelo.
Em uma mesa sobre Teste Genético Pré-Implantacional, a médica californiana, Dra. Carol Lynn, mostrou resultados de um trabalho retrospectivo e observacional sobre cultura estendida de embriões, levando em consideração alguns aspectos como idade e classificação morfológica. O estudo foi feito com 2557 blastocistos; destes, 1289 de 5o. dia (D5), 1179 de 6o. dia (D6) e 89 de 7o.dia (D7). Todos foram biopsiados e analisados por exame de rastreamento cromossômico. Como esperado, com base em dados da literatura, os embriões de D5 concentraram maior número de normais, chamados de euploides. Assim, 64% dos embriões de D5 foram euploides, caindo gradativamente para os de D6 e de D7, neste último caso com 46% de embriões euploides. "Esses resultados estão de acordo com uma pequena, mas crescente evidência que aponta para a importância de se prolongar a cultura de embriões até o 6° ou mesmo o 7° dia, aumentando assim as chances de resultados satisfatórios, o que serve como um dado de esperança para os casais sem blastocisto no D5", conclui o Dr. Marcelo.
Website: http://www.fertipraxis.com.br
Em uma mesa sobre Teste Genético Pré-Implantacional, a médica californiana, Dra. Carol Lynn, mostrou resultados de um trabalho retrospectivo e observacional sobre cultura estendida de embriões, levando em consideração alguns aspectos como idade e classificação morfológica. O estudo foi feito com 2557 blastocistos; destes, 1289 de 5o. dia (D5), 1179 de 6o. dia (D6) e 89 de 7o.dia (D7). Todos foram biopsiados e analisados por exame de rastreamento cromossômico. Como esperado, com base em dados da literatura, os embriões de D5 concentraram maior número de normais, chamados de euploides. Assim, 64% dos embriões de D5 foram euploides, caindo gradativamente para os de D6 e de D7, neste último caso com 46% de embriões euploides. "Esses resultados estão de acordo com uma pequena, mas crescente evidência que aponta para a importância de se prolongar a cultura de embriões até o 6° ou mesmo o 7° dia, aumentando assim as chances de resultados satisfatórios, o que serve como um dado de esperança para os casais sem blastocisto no D5", conclui o Dr. Marcelo.
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